“A xenogamia (em plantas a xenogamia é possível pela polinização cruzada entre indivíduos da mesma espécie) tem importância crucial para todos os eucariontes. Não é de surpreender, portanto, que as angiospermas tenham desenvolvido os mais variados mecanismos para promover a transferência de pólen de uma planta para outra. As flores da maioria das angiospermas possuem estames e carpelos, mas se um destes verticílios está ausente na flor, a espécie é monoica ou dioica. Em plantas dioicas como o chorão, o pólen deve passar de um indivíduo a outro para garantir a fecundação. Em plantas monoicas, como carvalhos e bétulas, as flores carpeladas e estaminadas são distintas, mas ocorrem juntas no mesmo indivíduo. Desde que as flores estaminadas e carpeladas de um mesmo indivíduo não amadureçam ao mesmo tempo, sua separação pode levar à xenogamia.” (RAVEN, H. P.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 5ª ed. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, p.367, 1996.) Uma maneira pela qual as angiospermas promovem a xenogamia é a dicogamia, uma condição na qual os estames e carpelos atingem a maturidade em tempos diferentes, embora ocorram juntos na mesma flor. Existem dois tipos de dicogamia: protandria e protoginia. Entende-se por protandria:
“A xenogamia (em plantas a xenogamia é possível
pela polinização cruzada entre indivíduos da mesma
espécie) tem importância crucial para todos os
eucariontes. Não é de surpreender, portanto, que as
angiospermas tenham desenvolvido os mais variados
mecanismos para promover a transferência de pólen
de uma planta para outra. As flores da maioria das
angiospermas possuem estames e carpelos, mas se
um destes verticílios está ausente na flor, a espécie é
monoica ou dioica. Em plantas dioicas como o
chorão, o pólen deve passar de um indivíduo a outro
para garantir a fecundação. Em plantas monoicas,
como carvalhos e bétulas, as flores carpeladas e
estaminadas são distintas, mas ocorrem juntas no
mesmo indivíduo. Desde que as flores estaminadas e
carpeladas de um mesmo indivíduo não amadureçam
ao mesmo tempo, sua separação pode levar à
xenogamia.” (RAVEN, H. P.; EVERT, R. F.;
EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 5ª ed. Rio de
Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, p.367, 1996.)
Uma maneira pela qual as angiospermas promovem a
xenogamia é a dicogamia, uma condição na qual os
estames e carpelos atingem a maturidade em tempos
diferentes, embora ocorram juntos na mesma flor.
Existem dois tipos de dicogamia: protandria e
protoginia. Entende-se por protandria:
- A)Os estigmas de uma flor amadurecem antes que seus estames estejam receptivos.
- B)Os estames de uma for amadurecem antes que seus estigmas estejam receptivos.
- C)Separação espacial de estames e estigmas(s) na mesma flor.
- D)Os estames e estigmas amadurecem ao mesmo tempo na mesma flor.
- E)Fecundação da oosfera e núcleos polares formando embrião triploide.
Resposta:
A alternativa correta é B)
A xenogamia, ou polinização cruzada entre indivíduos da mesma espécie, desempenha um papel fundamental na reprodução dos eucariontes, especialmente nas angiospermas. Essas plantas desenvolveram diversos mecanismos para garantir a transferência de pólen entre indivíduos, promovendo a diversidade genética. Um desses mecanismos é a dicogamia, na qual os estames e carpelos de uma mesma flor amadurecem em momentos distintos, evitando a autopolinização e favorecendo a xenogamia.
A dicogamia pode se manifestar de duas formas: protandria e protoginia. Na protandria, os estames amadurecem antes que os estigmas estejam receptivos, enquanto na protoginia ocorre o inverso. Essa estratégia assegura que o pólen seja transferido para outras flores, aumentando as chances de fecundação cruzada. No caso da questão apresentada, a alternativa correta é a B), pois descreve corretamente a protandria como o amadurecimento dos estames antes dos estigmas.
Além da dicogamia, as angiospermas também podem apresentar outras adaptações, como a separação espacial de estruturas reprodutivas (hercogamia) ou a separação temporal em plantas monoicas e dioicas. Esses mecanismos reforçam a importância da xenogamia para a evolução e sobrevivência das espécies vegetais, garantindo variabilidade genética e adaptação a diferentes ambientes.
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