A sífilis é uma doença infectocontagiosa que tem causado grande preocupação nos últimos anos devido ao aumento no número de casos diagnosticados em todas as regiões do Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de casos notificados da sífilis adquirida saltou de 1.249 em 2010, para 65.878 em 2015, um aumento de mais de 5.000%. (Fonte: Adaptado de http://g1.globo.com/globonews/noticia/2017/04/sifilis-volta-ser-uma-epidemia-no-brasil-apesar-do-tratamento-rapido.html. Acesso: 24-08-2017). Sobre esta doença, é CORRETO afirmar que
ao aumento no número de casos diagnosticados em todas as regiões do Brasil. Dados do Ministério da Saúde
mostram que o número de casos notificados da sífilis adquirida saltou de 1.249 em 2010, para 65.878 em
2015, um aumento de mais de 5.000%. (Fonte: Adaptado de http://g1.globo.com/globonews/noticia/2017/04/sifilis-volta-ser-uma-epidemia-no-brasil-apesar-do-tratamento-rapido.html. Acesso:
24-08-2017). Sobre esta doença, é CORRETO afirmar que
- A)é causada pela bactéria Treponema pallidum, pode ser prevenida por vacinação e tratada com antibióticos à base de penicilina.
- B)é uma doença sexualmente transmissível que pode ser transmitida também da mãe para o feto durante a gravidez (sífilis congênita).
- C)é uma doença que não tem cura e a maneira de se evitar é pela utilização de preservativos durante as relações sexuais.
- D)nas fases em que a doença encontra-se latente no organismo, o indivíduo infectado apresenta sintomas, tais como lesões na pele e nas mucosas, mas não transmite a doença.
- E)o estágio inicial, denominado sífilis primária, é caracterizado por alterações no sistema nervoso central, demência, paralisia e cegueira.
Resposta:
A alternativa correta é B)
O aumento significativo nos casos de sífilis no Brasil nos últimos anos tem chamado a atenção para a importância de compreender essa doença infectocontagiosa. A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas ou da mãe para o feto durante a gestação, caracterizando a sífilis congênita. Essa última forma de transmissão é especialmente preocupante, pois pode levar a complicações graves no recém-nascido, como malformações e até mesmo óbito.
Entre as alternativas apresentadas, a opção correta é a B), que afirma ser a sífilis uma doença sexualmente transmissível (DST) e que também pode ser transmitida verticalmente, da mãe para o bebê. Essa afirmação está de acordo com os conhecimentos científicos atuais sobre a doença. Apesar de a sífilis ter tratamento eficaz com antibióticos à base de penicilina, a prevenção ainda é a melhor estratégia, principalmente por meio do uso de preservativos em relações sexuais e do acompanhamento pré-natal adequado para gestantes.
Vale destacar que a sífilis não é prevenível por vacinação (o que torna a alternativa A) incorreta) e, embora possa apresentar estágios assintomáticos, a doença tem cura quando tratada corretamente (invalidando a alternativa C)). Além disso, na fase latente, o indivíduo pode não apresentar sintomas visíveis, mas ainda assim transmitir a bactéria em certas circunstâncias, o que torna a alternativa D) equivocada. Por fim, os sintomas neurológicos graves mencionados na alternativa E) são característicos da fase terciária da doença, não da primária, que geralmente se manifesta por lesões locais, como o cancro duro.
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