Em 1999, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou o total de 340 milhões de casos novos por ano de doenças sexualmente transmissíveis (DST) curáveis em todo o mundo, entre indivíduos com idade entre quinze e 49 anos. Entre essas doenças, inclui‐se a sífilis adquirida, doença infecciosa crônica, de transmissão sexual, eventualmente transplacentária, que tem como agente etiológico um(a)

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) representam um grave problema de saúde pública em escala global, conforme evidenciado pelos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1999, que estimou 340 milhões de novos casos anuais em indivíduos entre 15 e 49 anos. Entre essas enfermidades, a sífilis adquirida se destaca como uma infecção crônica, transmitida principalmente por via sexual ou vertical (transplacentária), cujo agente causador é de origem bacteriana.

A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, um microrganismo espiralado pertencente à família das espiroquetas. Essa característica etiológica a diferencia de outras DSTs provocadas por vírus (como o HIV ou HPV), protozoários (a exemplo da tricomoníase), fungos (menos comum em DSTs) ou helmintos (vermes). Portanto, a alternativa correta para o agente causador da sífilis é a letra E) bactéria, conforme indicado no gabarito.

O tratamento da sífilis, quando diagnosticada precocemente, é eficaz com o uso de antibióticos, especialmente a penicilina. No entanto, a falta de acesso à informação, diagnóstico e tratamento adequado contribui para a persistência da doença, podendo levar a complicações graves em estágios avançados, como danos neurológicos e cardiovasculares. A conscientização sobre práticas sexuais seguras e o acompanhamento médico regular são fundamentais para o controle dessa infecção.