Questões Sobre IST´s e Métodos contraceptivos - Biologia - concurso

O texto apresentado aborda a redução significativa nos índices de gravidez na adolescência no Brasil entre 2005 e 2009, atribuída às campanhas de conscientização e ao maior acesso a métodos contraceptivos. Diante disso, é fundamental analisar qual a melhor opção anticoncepcional para adolescentes, considerando não apenas a eficácia contra a gravidez, mas também a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Entre as alternativas apresentadas, a opção D) é a mais adequada, pois o preservativo feminino, além de atuar como uma barreira mecânica impedindo a entrada dos espermatozoides no útero, também oferece proteção contra DSTs. Esse é um fator crucial para adolescentes, que muitas vezes estão em relacionamentos instáveis ou podem não ter acesso a informações completas sobre saúde sexual.

As demais alternativas apresentam limitações importantes:

• A) Diafragma: Embora seja uma barreira mecânica, não protege contra DSTs, o que o torna menos eficaz para adolescentes sexualmente ativas.
• B) DIU: Apesar de sua eficácia contraceptiva, não oferece proteção contra DSTs e requer intervenção médica para sua colocação, o que pode ser um obstáculo para algumas adolescentes.
• C) Pílula anticoncepcional: Embora seja altamente eficaz na prevenção da gravidez, também não protege contra DSTs, além de exigir disciplina no uso diário, o que pode ser um desafio para adolescentes.

Portanto, o preservativo feminino se destaca como a melhor opção, pois combina eficácia contraceptiva com proteção contra DSTs, alinhando-se às necessidades específicas das adolescentes. Essa escolha reflete uma abordagem mais segura e responsável em relação à saúde sexual, reforçando as políticas públicas que contribuíram para a redução da gravidez na adolescência no período analisado.

A importância do uso do preservativo na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis

O preservativo é um dos métodos mais eficazes para prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), além de ser um contraceptivo confiável. Quando utilizado corretamente durante as relações sexuais, ele forma uma barreira física que impede o contato direto com fluidos corporais, reduzindo significativamente o risco de infecções.

Entre as doenças que podem ser prevenidas pelo uso adequado do preservativo estão:

• Gonorreia
• AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)
• Sífilis

Estas infecções são transmitidas principalmente através do contato sexual desprotegido, sendo que o preservativo atua como uma proteção eficaz contra elas. É importante destacar que outras alternativas apresentadas nas opções, como tétano, difteria, cólera e meningite, não são transmitidas por via sexual, portanto não são prevenidas pelo uso de camisinha.

A conscientização sobre o uso correto e consistente do preservativo é fundamental para a saúde pública, contribuindo para a redução da propagação de DSTs e promovendo relações sexuais mais seguras.

Doenças sexualmente transmissíveis (DST) representam um grupo de infecções que têm como principal via de transmissão o contato sexual, embora algumas possam ser adquiridas por outras formas de exposição, como o contato com sangue contaminado ou de mãe para filho durante a gravidez ou parto. Historicamente chamadas de doenças venéreas, essas patologias continuam sendo um desafio significativo para a saúde pública devido ao seu potencial de disseminação e às complicações que podem causar quando não tratadas adequadamente.

A prevenção das DST é um pilar fundamental no controle dessas infecções, sendo o uso de preservativos (camisinha) a medida mais eficaz para reduzir o risco de transmissão. No entanto, é importante destacar que nem todas as DST são transmitidas da mesma forma, e algumas têm vias de contágio adicionais, como o compartilhamento de agulhas ou transfusões de sangue.

No contexto da questão apresentada, que aborda qual das DST listadas não pode ser veiculada pelo sangue, a resposta correta é a tricomoníase. Essa infecção, causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, é transmitida exclusivamente por contato sexual, diferentemente das outras opções:

• Hepatite B, que pode ser transmitida por sangue contaminado, relações sexuais e de mãe para filho;
• Sífilis, que, além da transmissão sexual, pode ocorrer por transfusão de sangue ou contato com lesões;
• AIDS, causada pelo HIV, que se espalha por relações sexuais, sangue e leite materno.

Portanto, a tricomoníase se destaca como a única entre as opções que não tem o sangue como via de transmissão, reforçando a importância de conhecer as particularidades de cada DST para orientar adequadamente as estratégias de prevenção e tratamento.

O debate sobre os métodos contraceptivos envolve diferentes perspectivas da sociedade, incluindo grupos religiosos e científicos, com destaque para as controvérsias em torno da pílula do dia seguinte. Analisando as afirmativas apresentadas, é possível identificar quais estão corretas e quais contêm equívocos.

Afirmativa I: Correta. O Dispositivo Intra-Uterino (DIU) é um método contraceptivo que, de fato, impede a chegada dos espermatozóides ao óvulo, seja por ação física ou hormonal, dependendo do tipo utilizado.

Afirmativa II: Correta. O coito interrompido é um método tradicional que consiste na retirada do pênis da vagina antes da ejaculação, embora sua eficácia seja considerada baixa devido à possibilidade de falha humana.

Afirmativa III: Correta. A vasectomia é um procedimento cirúrgico que bloqueia os ductos deferentes, impedindo a liberação de espermatozóides no sêmen, caracterizando-se como um método de esterilização masculina.

Afirmativa IV: Incorreta. A camisinha, embora seja um método preservativo amplamente utilizado por homens, também existe em versões femininas, não sendo, portanto, exclusiva do sexo masculino.

Afirmativa V: Incorreta. O diafragma é um método contraceptivo feminino, colocado no interior da vagina para cobrir o colo do útero, e não no pênis.

Afirmativa VI: Correta. No Brasil, o aborto induzido é permitido em casos específicos, como risco de vida para a mulher ou gravidez resultante de estupro, conforme previsto em lei.

Afirmativa VII: Incorreta. A pílula do dia seguinte atua principalmente inibindo ou retardando a ovulação, impedindo a fecundação, e não favorecendo-a.

Portanto, a alternativa que contém todas as afirmativas corretas é a A) I, II, III e VI, conforme indicado no gabarito.

Uma pessoa infectada pelo vírus HIV apresenta queda acentuada de imunidade devido à redução do número de:

• A) hemácias.
• B) plaquetas.
• C) linfócitos.
• D) monócitos.
• E) eosinófilos.

O gabarito correto é C) linfócitos, pois o HIV ataca especificamente essas células do sistema imunológico, comprometendo a defesa do organismo.

O texto apresenta uma questão sobre métodos contraceptivos de barreira, solicitando que seja assinalada a opção que contém apenas exemplos desse tipo de método. A resposta correta é a alternativa D, que menciona o condom e o diafragma.

Os métodos contraceptivos de barreira são aqueles que impedem fisicamente o encontro entre o espermatozoide e o óvulo, criando uma barreira mecânica ou química. Nesse contexto:

• Condom (camisinha): Pode ser masculino ou feminino e atua como uma barreira física, impedindo a passagem dos espermatozoides.
• Diafragma: Um dispositivo de silicone colocado no colo do útero, bloqueando a entrada dos espermatozoides.

As outras alternativas apresentam métodos que não se enquadram na categoria de barreira:

• A) DIU e tabelinha: O DIU é um dispositivo intrauterino (hormonal ou de cobre), e a tabelinha é um método natural baseado no ciclo menstrual.
• B) Laqueadura e vasectomia: São métodos cirúrgicos definitivos, não de barreira.
• C) Espermicida e coito interrompido: O espermicida é químico, e o coito interrompido é um método comportamental.
• E) Anticoncepcional e abstinência: O anticoncepcional é hormonal, e a abstinência é um método comportamental.

Portanto, a alternativa D é a única que lista exclusivamente métodos contraceptivos de barreira.

Dados do Ministério da Saúde indicam um aumento na procura por testes de HIV na rede pública, impulsionado pela adoção de novas tecnologias. Diante desse cenário, é fundamental analisar as afirmações sobre a AIDS e o vírus HIV para compreender a realidade da doença.

A primeira afirmação (I) está correta, pois a AIDS é de fato causada pelo HIV, um retrovírus, e ainda não possui cura. A segunda afirmação (II) também é verdadeira, já que portadores do HIV podem transmitir o vírus mesmo sem apresentar sintomas, especialmente em fases assintomáticas da infecção.

Já a terceira afirmação (III) é falsa. Embora exista risco de transmissão vertical (de mãe para filho), medidas preventivas como o uso de antirretrovirais durante a gestação e o parto cesáreo reduzem significativamente as chances de infecção do bebê.

A quarta afirmação (IV) está correta, pois a AIDS compromete o sistema imunológico, deixando o organismo vulnerável a infecções oportunistas. Portanto, as afirmações verdadeiras são I, II e IV, tornando a alternativa C) a resposta correta.

A redução nas taxas de mortalidade devido à AIDS a partir da década de 1990 está diretamente relacionada ao desenvolvimento de drogas que permitem diferentes formas de ação contra o vírus HIV. Esse avanço científico, marcado pela introdução da terapia antirretroviral (TARV), revolucionou o tratamento da doença, transformando-a de uma condição fatal em uma enfermidade crônica controlável.

Antes da década de 1990, a AIDS era considerada uma sentença de morte, com poucas opções terapêuticas disponíveis. No entanto, com o surgimento de medicamentos como os inibidores de protease e, posteriormente, os coquetéis antirretrovirais, os pacientes passaram a ter acesso a tratamentos mais eficazes. Essas drogas atuam em diferentes estágios do ciclo viral, inibindo a replicação do HIV e permitindo que os portadores do vírus mantenham uma qualidade de vida significativamente melhor.

Embora outras medidas, como o uso de preservativos e campanhas de conscientização, sejam importantes para a prevenção da transmissão do HIV, elas não explicam a queda na mortalidade. O fator determinante foi, sem dúvida, o desenvolvimento de terapias farmacológicas mais eficientes, que reduziram drasticamente as complicações associadas à AIDS e prolongaram a vida dos soropositivos. Portanto, a alternativa correta é a letra C, que destaca o papel crucial das inovações medicamentosas no combate à epidemia.