Questões Sobre IST´s e Métodos contraceptivos - Biologia - concurso

O aumento de 11% nos casos de infecções por HIV no Brasil entre 2005 e 2013, conforme destacado no relatório da UNAIDS, revela um cenário preocupante em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). O texto menciona que a discriminação e a redução no uso de preservativos estão entre os fatores que contribuíram para esse crescimento, evidenciando a importância de medidas eficazes de prevenção.

Analisando as alternativas apresentadas, a opção B) é a correta, pois afirma que o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as formas de relações sexuais (oral, vaginal e anal) é o único meio comprovadamente eficaz na prevenção contra ISTs. Essa afirmação está em consonância com as recomendações científicas e de saúde pública, que destacam o preservativo como a barreira mais eficaz para evitar a transmissão de vírus, bactérias e outros agentes causadores de doenças sexualmente transmissíveis.

As demais alternativas apresentam informações incorretas ou imprecisas. O dispositivo intrauterino (DIU), citado na alternativa A), não previne ISTs, sendo um método contraceptivo focado na prevenção da gravidez. A alternativa C) está equivocada ao afirmar que a sífilis e o HIV são causados por vírus diferentes, já que a sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, enquanto o HIV é um vírus. Além disso, a sífilis tem cura com tratamento adequado. A alternativa D) também está incorreta, pois o Trichomonas vaginalis é um protozoário, não uma bactéria, e causa tricomoníase, não condiloma acuminado (este último associado ao HPV). Por fim, a alternativa E) é falsa, já que a hepatite A é transmitida principalmente por via fecal-oral, não sendo considerada uma IST, e seus sintomas geralmente incluem febre, mal-estar e icterícia.

Portanto, a prevenção eficaz das ISTs depende do uso correto e consistente de preservativos, reforçando a necessidade de campanhas educativas e políticas públicas que incentivem sua utilização, combatam a discriminação e promovam o acesso à saúde.

A liberdade sexual contemporânea trouxe consigo a necessidade de ampla conscientização sobre os riscos envolvidos, especialmente no que diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A correlação entre os tipos de DSTs, seus agentes causadores e os tratamentos adequados é fundamental para uma abordagem preventiva e terapêutica eficaz.

Analisando as tabelas fornecidas, observa-se que:

• Aids (A) é causada pelo vírus HIV, que não se enquadra nos reinos Monera, Fungi ou Protista, pois vírus não possuem classificação em reinos biológicos tradicionais.
• Sífilis (B) tem como agente etiológico a bactéria Treponema pallidum, pertencente ao reino Monera (1), e seu tratamento envolve o uso de antibióticos (III).
• Herpes genital (C) é causado por vírus, também sem classificação nos reinos mencionados.

Portanto, a única correlação correta é a alternativa C) B – 1 – III, que associa adequadamente a sífilis ao reino Monera e ao tratamento com antibióticos. Essa relação demonstra a importância do conhecimento científico no combate às DSTs, reforçando que medidas preventivas e diagnósticos precisos são essenciais para a saúde pública.

O aumento significativo nos casos de sífilis no Brasil nos últimos anos tem chamado a atenção para a importância de compreender essa doença infectocontagiosa. A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas ou da mãe para o feto durante a gestação, caracterizando a sífilis congênita. Essa última forma de transmissão é especialmente preocupante, pois pode levar a complicações graves no recém-nascido, como malformações e até mesmo óbito.

Entre as alternativas apresentadas, a opção correta é a B), que afirma ser a sífilis uma doença sexualmente transmissível (DST) e que também pode ser transmitida verticalmente, da mãe para o bebê. Essa afirmação está de acordo com os conhecimentos científicos atuais sobre a doença. Apesar de a sífilis ter tratamento eficaz com antibióticos à base de penicilina, a prevenção ainda é a melhor estratégia, principalmente por meio do uso de preservativos em relações sexuais e do acompanhamento pré-natal adequado para gestantes.

Vale destacar que a sífilis não é prevenível por vacinação (o que torna a alternativa A) incorreta) e, embora possa apresentar estágios assintomáticos, a doença tem cura quando tratada corretamente (invalidando a alternativa C)). Além disso, na fase latente, o indivíduo pode não apresentar sintomas visíveis, mas ainda assim transmitir a bactéria em certas circunstâncias, o que torna a alternativa D) equivocada. Por fim, os sintomas neurológicos graves mencionados na alternativa E) são característicos da fase terciária da doença, não da primária, que geralmente se manifesta por lesões locais, como o cancro duro.

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) representam um desafio significativo para a saúde pública, especialmente entre os jovens. Entre as mais comuns estão a AIDS, sífilis, herpes genital, gonorreia e hepatite B, cada uma com suas particularidades em termos de transmissão, sintomas e tratamento.

No contexto das DSTs causadas por bactérias, a sífilis e a gonorreia se destacam. A sífilis é provocada pela bactéria Treponema pallidum, enquanto a gonorreia é causada pela Neisseria gonorrhoeae. Ambas podem ter consequências graves se não forem tratadas adequadamente, incluindo complicações como infertilidade e danos a órgãos vitais.

Por outro lado, a AIDS é causada pelo vírus HIV, o herpes genital pelo vírus HSV e a hepatite B pelo vírus VHB. Essas doenças, embora igualmente preocupantes, não se enquadram na categoria de infecções bacterianas.

Portanto, a alternativa correta que contém somente doenças causadas por bactérias é a letra D) sífilis e gonorreia, confirmando a importância do conhecimento sobre os agentes etiológicos para um diagnóstico e tratamento eficazes.

O caso apresentado descreve uma mulher de 65 anos com sintomas clássicos de sífilis primária e secundária, como o cancro indolor na boca e linfadenopatia (ínguas) na virilha, além de sorologia positiva para a doença. O histórico de múltiplos parceiros sexuais recentes, sem distinção de gênero, reforça a necessidade de uma abordagem epidemiológica adequada.

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível altamente contagiosa desde a fase primária, mesmo quando as lesões são imperceptíveis. Portanto, todos os parceiros sexuais recentes devem ser notificados e testados, independentemente de gênero ou uso de proteção, pois a transmissão pode ocorrer através de qualquer contato sexual desprotegido (oral, vaginal ou anal).

A alternativa correta é a A), pois reflete o princípio básico do controle de ISTs: a notificação universal de parceiros expostos. As outras opções contêm equívocos graves: a sífilis não tem vacina (excluindo D), afeta todos os gêneros (excluindo B e C), e mulheres menopausadas permanecem transmissíveis (excluindo E).

Este caso reforça a importância do aconselhamento sexual para todas as faixas etárias e a necessidade de rastreamento ativo de contactantes para interromper a cadeia de transmissão da sífilis, doença que apresenta crescimento preocupante no Brasil.

Analise as afirmativas:

Está CORRETO o que se afirma em:

• A) I apenas.
• B) I e II.
• C) II e III.
• D) I e III.
• E) I, II e III.

O gabarito correto é D) I e III.

A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais utilizados no mundo, funcionando por meio da ação de hormônios sintéticos que regulam o ciclo menstrual. Sua principal função é evitar a ovulação, o que torna a alternativa C a correta. Ao inibir a liberação do óvulo pelos ovários, a pílula impede que ocorra a fecundação, já que não há gameta feminino disponível para ser fertilizado pelo espermatozoide.

As demais alternativas apresentam equívocos sobre o mecanismo de ação da pílula. Ela não interfere diretamente no desenvolvimento embrionário (A), pois sua ação é preventiva. Também não bloqueia fisicamente a passagem do óvulo pelas tubas uterinas (B), já que a ovulação é suprimida. A ideia de uma barreira uterina que paralisa os espermatozoides (D) é incorreta, assim como a afirmação de que amadurece óvulos apenas durante a menstruação (E), uma vez que a pílula suspende esse processo natural.

Portanto, a eficácia da pílula anticoncepcional está diretamente ligada à supressão da ovulação, tornando a alternativa C a única correta entre as opções apresentadas.

As doenças sexualmente transmissíveis (IST) representam um grave problema de saúde pública global, com consequências que incluem infertilidade, complicações na gravidez e maior vulnerabilidade ao HIV. Entre as opções apresentadas, a alternativa correta é a D), que descreve a sífilis como uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum, transmitida principalmente por contato sexual, embora a transmissão por beijo seja rara.

A alternativa A) contém informações incorretas sobre o linfogranuloma venéreo, que é uma IST causada por sorotipos específicos da Chlamydia trachomatis, não sendo sistêmica. Já a opção B) confunde o cancro duro (sífilis primária) com uma infecção por clamídia, além de errar ao afirmar que a transmissão é exclusivamente sexual. A alternativa C) também está equivocada, pois a condilomatose é causada pelo HPV, não pelo Haemophilus ducreyi (agente do cancro mole).

A sífilis, conforme descrito na opção correta, manifesta-se em estágios (primário, secundário, latente e terciário) e requer diagnóstico precoce para evitar complicações graves como neurossífilis e danos cardiovasculares. A confirmação da resposta D) reforça a importância do conhecimento preciso sobre as IST para prevenção e tratamento adequados.

Estado apoia campanha de combate à exploração sexual infantil no carnaval.

• A) Hepatite B.
• B) Hepatite A.
• C) Hepatite E.
• D) Cólera.
• E) Meningite.

O tema central deste ensaio é a análise dos métodos contraceptivos mencionados nas afirmativas, buscando identificar quais são verdadeiros (V) e quais são falsos (F). O gabarito indica que todas as afirmações são verdadeiras, o que será discutido a seguir.