Questões Sobre IST´s e Métodos contraceptivos - Biologia - concurso

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) representam um grave problema de saúde pública, exigindo políticas eficazes de prevenção e tratamento. Ao analisar as assertivas apresentadas, é possível identificar quais estão corretas e quais contêm informações equivocadas.

A primeira afirmação (I) está correta, pois de acordo com a legislação brasileira, medicamentos destinados ao combate da AIDS precisam passar pela análise prévia da Anvisa para avaliação de riscos à saúde antes de serem submetidos ao INPI para análise de patente. Esse procedimento visa garantir a segurança e eficácia do medicamento antes de sua comercialização.

Já a segunda afirmação (II) está incorreta, pois as vacinas contra o HPV são consideradas altamente eficazes, especialmente para mulheres, sendo uma importante ferramenta de prevenção contra o câncer de colo de útero e outras complicações causadas pelo vírus.

A terceira afirmação (III) também está errada, já que a sífilis, quando não tratada adequadamente, pode causar sérios danos à saúde do portador e de seus parceiros sexuais, incluindo complicações neurológicas e cardiovasculares. O acompanhamento médico é essencial e não apenas recomendado.

Por fim, a quarta afirmação (IV) está incorreta porque o controle das DST no Brasil não é feito exclusivamente pela Anvisa e pela vigilância epidemiológica dos estados, mas envolve também outras instâncias do Sistema Único de Saúde (SUS) e políticas públicas específicas.

Portanto, apenas a alternativa A) está correta, pois somente a primeira afirmação apresenta informações verdadeiras sobre o tema.

O uso do preservativo de borracha, popularmente conhecido como "camisinha", é amplamente recomendado por especialistas em saúde pública como um dos métodos anticoncepcionais mais eficazes e seguros. Sua principal vantagem reside não apenas na prevenção de gravidez indesejada, mas também na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A alternativa A) está correta porque o preservativo de borracha atua como uma barreira física, reduzindo significativamente o risco de contágio por diversos agentes infecciosos, incluindo vírus, bactérias e outros microrganismos transmitidos durante relações sexuais. Entre as DSTs que podem ser evitadas estão a AIDS (causada pelo HIV), sífilis, gonorreia, clamídia e herpes genital, entre outras.

As demais alternativas apresentam informações incorretas ou incompletas. A opção B) está errada porque o preservativo protege tanto homens quanto mulheres contra o HIV, e não apenas na transmissão da mulher para o homem. A alternativa C) também é falsa, já que a camisinha é eficaz contra o vírus da AIDS quando usada corretamente. A letra D) está equivocada porque, embora seja um método eficiente, existem outros contraceptivos com taxas de eficácia mais altas, como o DIU hormonal ou a laqueadura. Por fim, a opção E) é incorreta porque a maioria dos preservativos não contém espermicida, e mesmo os que possuem essa substância não garantem proteção total contra DSTs.

Portanto, a resposta correta é de fato a A), pois o preservativo de borracha é a opção mais abrangente para prevenir simultaneamente gravidez não planejada e a transmissão de diversas doenças sexualmente transmissíveis.

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) representam um grave problema de saúde pública, e a prevenção é fundamental para reduzir sua disseminação. No contexto das afirmativas apresentadas, é importante analisar cuidadosamente cada uma delas para compreender quais métodos são realmente eficazes na prevenção de infecções causadas por vírus e bactérias.

A afirmativa I menciona que o uso de gel vaginal com espermicida diminui eficazmente a transmissão de agentes infecciosos. No entanto, essa informação é incorreta, pois espermicidas, como o nonoxinol-9, podem até mesmo aumentar o risco de infecção, uma vez que irritam a mucosa vaginal, facilitando a entrada de patógenos. Portanto, essa afirmativa está errada.

A afirmativa II sugere que o DIU e a pílula do dia seguinte reduzem significativamente a instalação de vírus e bactérias. Essa afirmação também está incorreta, pois esses métodos são contraceptivos e não possuem qualquer efeito protetor contra DSTs. O DIU previne gravidez, mas não impede infecções, e a pílula do dia seguinte age apenas na prevenção da concepção. Logo, essa afirmativa está incorreta.

A afirmativa III afirma que preservativos masculinos ou femininos impedem o contato de agentes infecciosos com as paredes mucosas. Essa é a única afirmativa correta, pois os preservativos, quando usados corretamente, criam uma barreira física que impede a troca de fluidos e o contato direto entre mucosas, reduzindo significativamente o risco de transmissão de DSTs. Portanto, essa afirmativa está correta.

Diante da análise, conclui-se que apenas a afirmativa III está correta, tornando a alternativa C a resposta certa. A prevenção eficaz de DSTs requer o uso consistente de preservativos e o acesso a informações corretas sobre os métodos disponíveis.

As doenças venéreas, também conhecidas como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), representam um grave problema de saúde pública devido ao seu potencial de causar complicações severas quando não tratadas adequadamente. A transmissão ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, destacando a importância do uso de preservativos como método preventivo eficaz.

O desenvolvimento dessas infecções no organismo humano pode levar a consequências alarmantes, incluindo infertilidade, complicações neonatais, câncer anogenital, danos ao sistema reprodutor e, em casos extremos, o óbito. Portanto, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar tais complicações.

No contexto das DST, é essencial compreender os diferentes agentes etiológicos envolvidos. A questão apresentada aborda especificamente a classificação das doenças conforme seu agente causador:

• A) Gonorreia (bactéria), Tricomoníase (protozoário) e AIDS (vírus) - Incorreta
• B) Giardíase (protozoário), Gonorreia (bactéria) e Tricomoníase (protozoário) - Incorreta
• C) Tricomoníase (protozoário), Sífilis (bactéria) e Herpes genital (vírus) - Correta
• D) Sífilis (bactéria), Tricomoníase (protozoário) e AIDS (vírus) - Incorreta

Conforme o gabarito indicado, a alternativa C apresenta a correlação correta entre as doenças e seus respectivos agentes causadores, sendo esta a resposta adequada. Essa distinção é crucial para o entendimento das características específicas de cada infecção e para a implementação de estratégias de prevenção e tratamento adequadas.

Desde que começou a epidemia de AIDS, mais de 60 milhões de pessoas foram infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV, passando a ser a principal causa de mortalidade na África subsaariana, e a quarta causa em todo o mundo. Assim revelou o último boletim publicado pelo programa das Nações Unidas contra a AIDS, a ONUAIDS, em Genebra.

Relacionando o número de pessoas infectadas pelo HIV às formas de transmissão, a melhor explicação para esse número é dada por:

• A) Persistência nas relações sexuais sem preservativos.
• B) Transmissão gestacional por mulheres soropositivas.
• C) Falta de controle nos bancos de sangue e hemocentros.
• D) Uso, por toxicômanos, de agulhas infectadas com o vírus.

O gabarito correto é A) Persistência nas relações sexuais sem preservativos.

A transmissão materno-infantil do HIV é um tema de grande relevância na saúde pública, especialmente no que diz respeito às estratégias de prevenção e cuidado durante a gestação, parto e pós-parto. Conforme destacado no texto, a transmissão pode ocorrer em diferentes momentos: no útero, durante o parto normal ou no período pós-parto, principalmente por meio da amamentação. As recomendações para mães infectadas incluem o uso de antirretrovirais durante a gestação, a realização de parto cesariano e a substituição do leite materno por fórmulas especiais, medidas que visam reduzir significativamente o risco de transmissão vertical do vírus.

No contexto dos aspectos reprodutivos e de desenvolvimento humano, é importante destacar que os modos de transmissão mencionados não estão relacionados a alterações cariotípicas no recém-nascido. O HIV é um vírus que afeta o sistema imunológico, e sua transmissão ocorre por meio de fluidos corporais infectados, não havendo interferência direta na estrutura cromossômica do bebê. Portanto, a afirmação de que os modos de transmissão referidos no texto excluem a hipótese de anormalidade cariotípica no recém-nascido em relação à doença está correta.

Dessa forma, a alternativa C) CERTO é a resposta adequada, conforme indicado no gabarito. A compreensão desses mecanismos de transmissão e suas implicações é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes e para o cuidado integral das gestantes vivendo com HIV e seus bebês.

A transmissão materno-infantil do HIV é um tema de grande relevância no campo da saúde pública, especialmente no que diz respeito à prevenção e ao manejo adequado durante a gestação, parto e pós-parto. Conforme destacado por Ribeiro (2013, p. 47), essa transmissão pode ocorrer em diferentes momentos: no útero, durante o parto ou no período pós-parto. Para minimizar os riscos, recomenda-se o uso de antirretrovirais pela gestante, a realização de parto cesariano e a substituição do aleitamento materno por fórmulas infantis especiais.

No entanto, a afirmação de que a contaminação pelo HIV durante a gestação ocorre devido à mistura do sangue materno com o sangue fetal no ambiente uterino é incorreta. Embora o HIV possa ser transmitido da mãe para o bebê durante a gestação, o mecanismo não envolve necessariamente a mistura direta dos sangues. A transmissão intrauterina pode ocorrer por meio da passagem do vírus através da placenta, que é um órgão complexo e seletivo, ou durante o parto, quando há exposição do bebê aos fluidos maternos infectados. Portanto, a alternativa correta é E) ERRADO, pois a explicação fornecida não reflete com precisão os processos biológicos envolvidos na transmissão vertical do HIV.

É fundamental que profissionais de saúde e gestantes estejam bem informados sobre os mecanismos de transmissão e as medidas preventivas, a fim de reduzir ao máximo os casos de infecção em recém-nascidos. A educação em saúde e o acesso a tratamentos adequados são pilares essenciais para combater a disseminação do HIV nesse contexto.

A partir de maio de 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou a oferta da vacina contra o HPV (Vírus do Papiloma Humano), marcando um avanço significativo na prevenção de doenças relacionadas a esse vírus. A campanha teve como público-alvo 5,2 milhões de meninas entre 11 e 13 anos, com o objetivo de reduzir a incidência de câncer de colo do útero, ânus, garganta e pênis, além de diminuir os casos de verrugas genitais causadas pelo HPV.

A vacinação é uma das estratégias mais eficazes de saúde pública, e a vacina contra o HPV segue o mesmo princípio de outras imunizações. Ela estimula o corpo na produção de anticorpos contra o HPV, preparando o sistema imunológico para combater o vírus caso ocorra uma infecção futura. Essa é a resposta correta (alternativa C), pois as vacinas não fornecem anticorpos prontos (A), nem impedem o contato com o vírus (B). Além disso, elas não agem como antibióticos (D) – que combatem bactérias, não vírus – e tampouco fornecem genes para produção de proteínas (E).

Essa iniciativa do SUS representa um importante passo na prevenção de doenças graves, reforçando o papel da vacinação como medida de proteção coletiva e individual. A conscientização sobre o funcionamento das vacinas é essencial para garantir a adesão da população e o sucesso das campanhas de imunização.

A Aids, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo vírus HIV. Sobre essa doença, assinale a alternativa INCORRETA.

• A) Uma vez incorporado, o DNA viral sofrerá duplicação juntamente com o DNA da célula hospedeira todas as vezes que ela se dividir.
• B) É considerada uma síndrome, pois se trata de um conjunto de sintomas relacionados à diminuição na quantidade de linfócitos CD8.
• C) O HIV é um retrovírus envelopado, que, após uma fase inicial, pode ficar incubado por muitos anos sem que a pessoa manifeste nenhum sintoma.
• D) Mulheres grávidas, contaminadas pelo HIV, podem transmitir o vírus para o filho através da placenta, no momento do parto ou na amamentação.

O gabarito correto é B), pois a alternativa contém um erro conceitual. A Aids está relacionada à diminuição dos linfócitos CD4, e não CD8. Os linfócitos CD4 são células fundamentais para o sistema imunológico, e sua redução é um dos principais marcadores da progressão da infecção pelo HIV para a Aids.

O tema em questão aborda a importância de métodos seguros para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), destacando a necessidade de conscientização sobre práticas que garantam a saúde sexual. A alternativa correta, conforme o gabarito, é a letra D, que menciona o uso da camisinha como método seguro e cita a sífilis e a aids como exemplos de DSTs.

A camisinha, seja masculina ou feminina, é amplamente reconhecida como uma das formas mais eficazes de prevenção contra DSTs, pois cria uma barreira física que impede o contato direto com fluidos corporais infectados. Além disso, ela também é um método contraceptivo, embora seu principal benefício seja a proteção contra infecções.

As doenças mencionadas na alternativa correta—sífilis e aids—são graves e podem ter consequências significativas para a saúde se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente. A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode levar a complicações neurológicas e cardíacas em estágios avançados. Já a aids, causada pelo vírus HIV, afeta o sistema imunológico e, sem tratamento, pode ser fatal.

As outras alternativas apresentam equívocos. Por exemplo, o diafragma (alternativa A) não protege contra DSTs, apenas auxilia na contracepção. Métodos cirúrgicos, como vasectomia e laqueadura (alternativas B e C), também não previnem infecções. O DIU (alternativa E) é um contraceptivo, mas não oferece proteção contra DSTs.

Portanto, a resposta correta reforça a importância da camisinha como método duplamente eficaz: previne gravidez indesejada e protege contra doenças sexualmente transmissíveis, sendo essencial para uma vida sexual saudável e responsável.