Sobre a divisão celular, considerando a prófase I da Meiose I, é CORRETO dizer que:
- A)a característica mais marcante do diplóteno é que os cromossomos ainda emparelhados se cruzam em certos pontos chamados quiasmas.
- B)no paquíteno ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos e os cromômeros são bem visíveis formando as cromátides-irmãs.
- C)no leptóteno, o emparelhamento dos cromossomos é chamado de sinapse cromossômica.
- D)na diacinese, as cromátides permanecem no centro celular, a carioteca se refaz, os nucléolos reaparecem e os centríolos atingem os polos celulares.
- E)a prófase I é uma fase curta em que os centríolos que não sofreram duplicação na interfase permanecem no centro celular e a carioteca se desintegra ao final dessa fase.
Resposta:
A alternativa correta é A)
O processo de divisão celular é fundamental para a reprodução e desenvolvimento dos organismos, e a meiose desempenha um papel crucial na formação de gametas. Durante a prófase I da Meiose I, ocorrem eventos complexos que garantem a variabilidade genética. Entre as alternativas apresentadas, a CORRETA é a letra A, que descreve o diplóteno como a fase em que os cromossomos homólogos, ainda emparelhados, se cruzam em pontos chamados quiasmas.
Os quiasmas são estruturas visíveis que resultam do crossing-over, um fenômeno essencial para a recombinação genética. Essa troca de segmentos entre cromátides homólogas aumenta a diversidade genética dos descendentes. As demais alternativas apresentam informações incorretas sobre as subfases da prófase I:
- B) O paquíteno é caracterizado pela sinapse completa dos homólogos, e não pelo afastamento.
- C) O emparelhamento (sinapse) ocorre no zigóteno, não no leptóteno.
- D) A diacinese é marcada pelo máximo condensamento cromossômico e desaparecimento dos quiasmas, não pela reorganização nuclear.
- E) A prófase I é a fase mais longa da meiose, e os centríolos já duplicados migram para os polos.
Portanto, a alternativa A é a única que descreve corretamente um evento da prófase I, destacando a importância dos quiasmas no diplóteno para a variabilidade genética.
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