As espécies Alouatta caraya e Alouatta guariba, bugio-preto e bugio-ruivo, respectivamente, são espécies da fauna nativa do Estado do Rio Grande do Sul ameaçadas de extinção em grau vulnerável. Recentemente, com o aumento de casos de febre amarela, essas espécies se tornaram alvo de agressão, sendo, em alguns casos, mortas por pessoas preocupadas com a transmissão dessa doença. Nesse sentido, assinale a alternativa correta em relação à febre amarela em bugios e aos riscos de transmissão aos humanos.
- A) Os bugios são reservatório da doença, uma vez que, caso o primata não morra da doença, carrega o vírus pelo resto de sua vida.
- B) Os bugios são reservatório da doença, porque os animais infectados sempre morrem de febre amarela.
- C) Os bugios não são reservatório da doença, uma vez que ou morrem de febre amarela, ou desenvolvem resistência ao vírus; o aparecimento de bugios mortos por esse motivo serve de alerta para áreas com incidência do vírus.
- D) Os bugios não são reservatório da doença, pois, sempre que contraída, a febre amarela os leva à morte.
- E) Os bugios não são reservatório da doença, pois não contraem o vírus causador da febre amarela.
Resposta:
A alternativa correta é letra C) Os bugios não são reservatório da doença, uma vez que ou morrem de febre amarela, ou desenvolvem resistência ao vírus; o aparecimento de bugios mortos por esse motivo serve de alerta para áreas com incidência do vírus.
Os bugios não são considerados reservatórios da febre amarela porque, quando infectados, têm duas possibilidades de desfecho: morrer da doença ou desenvolver resistência ao vírus. Isso significa que eles não carregam o vírus da febre amarela pelo resto de suas vidas, como ocorre em alguns outros casos de reservatórios. O fato de bugios serem encontrados mortos por febre amarela em áreas com alta incidência do vírus serve como um indicativo importante para monitorar e alertar sobre a presença da doença nessas regiões, mas não os classifica como reservatórios definitivos.
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