Muitos fatores contribuem para a morte por asfixia no caso de um incêndio. Por exemplo, o poliuretano presente em resinas e espumas (como a de colchões), quando queimado sob altas temperaturas, libera gás cianeto. Esse gás, quando inalado, se liga às enzimas do interior de determinada organela celular, impedindo que as células do organismo utilizem o gás oxigênio para obtenção de energia.
A organela afetada pelo cianeto é o(a)
- A) lisossomo.
- B) núcleo.
- C) mitocôndria.
- D) retículo endoplasmático.
- E) complexo golgiense.
Resposta:
A alternativa correta é letra C) mitocôndria.
a) lisossomo.
INCORRETA: Os lisossomos são organelas que contêm enzimas digestivas responsáveis pela digestão intracelular. Eles não estão diretamente envolvidos na produção de energia celular, portanto não são afetados pelo cianeto
b) núcleo.
INCORRETA: O núcleo celular contém o material genético da célula (DNA), e não está diretamente envolvido na produção de energia celular através da respiração celular. O cianeto interfere na produção de energia através da inibição da mitocôndria, não afetando diretamente o núcleo.
c) mitocôndria.
CORRETA: O gás cianeto interfere no processo de obtenção de energia nas células inibindo a função da mitocôndria. A mitocôndria é a organela responsável pela produção de ATP, que é a forma de energia utilizada pelas células. Quando o cianeto se liga às enzimas dentro da mitocôndria, bloqueia a cadeia respiratória e a produção de ATP, levando à asfixia celular e, eventualmente, à morte.
d) retículo endoplasmático.
INCORRETA: O retículo endoplasmático desempenha várias funções na célula, incluindo a síntese de proteínas e a metabolização de lipídios, mas não é diretamente responsável pela produção de energia através da respiração celular.
e) complexo golgiense.
INCORRETA: O complexo de Golgi é responsável pela modificação, ordenação e transporte de proteínas dentro da célula. Não é uma organela que tem seu funcionamento afetado pelo cianeto.
Referência: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
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