Análise preliminar confirma contaminação por açaí em pacientes com doença de chagas no AM Os sete casos confirmados de doença de chagas no Amazonas ocorreram por contaminação do açaí. A informação é da Secretaria de Saúde do estado (Susam). Segundo a pasta, todas as pessoas infectadas são da mesma família e ingeriram o alimento. Os casos foram registrados em Lábrea, a 702 km de Manaus. A Susam afirma que outro ponto que leva as autoridades a afirmarem que a contaminação se deu pelo açaí é que as pessoas da família que não ingeriram o alimento não apresentaram nenhum sintoma da doença. A Secretaria de Estado de Saúde (Susam), por meio da FVS, reforçou o pedido para que a população tome os cuidados necessários na hora de preparar e consumir os produtos. Bernardino ressalta que o açaí não pode ser visto como vilão. Não é o produto que está suscetível à contaminação, e sim, o modo como ele é preparado. Disponível em: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/analise-preliminar-confirma-contaminacao-por-acaiem-pacientes-com-doenca-de-chagas-no-am.ghtml.Acesso em: 10 abr. 2018 (adaptado). O texto se refere ao Mal de Chagas, doença que continua fazendo vítimas no Brasil e em outros países pobres do mundo, e que está sendo dissipada por meio do açaí. Dentre as alternativas apresentadas a seguir, a única inteiramente CORRETA quanto às formas de contágio e prevenção dessa doença é
Análise preliminar confirma contaminação por açaí em
pacientes com doença de
chagas no AM
Os sete casos confirmados de doença de chagas no Amazonas ocorreram por
contaminação do açaí. A informação é da Secretaria de Saúde do estado (Susam). Segundo
a pasta, todas as pessoas infectadas são da mesma família e ingeriram o alimento.
Os casos foram registrados em Lábrea, a 702 km de Manaus. A Susam afirma que
outro ponto que leva as autoridades a afirmarem que a contaminação se deu pelo açaí é
que as pessoas da família que não ingeriram o alimento não apresentaram nenhum sintoma
da doença.
A Secretaria de Estado de Saúde (Susam), por meio da FVS, reforçou o pedido para
que a população tome os cuidados necessários na hora de preparar e consumir os
produtos. Bernardino ressalta que o açaí não pode ser visto como vilão. Não é o produto
que está suscetível à contaminação, e sim, o modo como ele é preparado.
Disponível em: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/analise-preliminar-confirma-contaminacao-por-acaiem-pacientes-com-doenca-de-chagas-no-am.ghtml.
Acesso em: 10 abr. 2018 (adaptado).
O texto se refere ao Mal de Chagas, doença que continua fazendo vítimas no Brasil e em
outros países pobres do mundo, e que está sendo dissipada por meio do açaí. Dentre as
alternativas apresentadas a seguir, a única inteiramente CORRETA quanto às formas de
contágio e prevenção dessa doença é
- A)isolamento de pacientes contaminados, para evitar o contágio, pois a doença se propaga também pela inalação do ar contaminado.
- B)campanha de vacinação em massa, em todo o estado do Amazonas, para evitar uma epidemia.
- C)aplicação de inseticidas em toda a cidade, para eliminação do Aedes aegypti, inseto transmissor do Trypanosoma cruzi, agente causador da doença.
- D)vacinação de cães e eliminação de cães de rua, pois eles são reservatórios naturais de protozoários do grupo Trypanosoma.
- E)proteção de portas e janelas com telas, a fim de evitar a entrada do barbeiro, inseto transmissor da doença, nas residências.
Resposta:
A alternativa correta é E)
A Doença de Chagas e a Importância da Prevenção
O recente caso de contaminação por doença de Chagas no Amazonas, associado ao consumo de açaí, trouxe à tona a necessidade de reforçar os conhecimentos sobre essa enfermidade ainda presente em regiões pobres do Brasil e do mundo. A transmissão ocorre principalmente por meio do inseto conhecido como barbeiro, que carrega o parasita Trypanosoma cruzi, mas também pode acontecer via ingestão de alimentos contaminados, como demonstrado no episódio em Lábrea.
A alternativa correta para prevenção, conforme indicado no gabarito, é a proteção de portas e janelas com telas (E), medida eficaz para impedir a entrada do barbeiro nas residências. Essa abordagem é fundamental, pois o inseto vetor costuma habitar frestas em casas de pau-a-pique e áreas rurais, sendo sua eliminação ou bloqueio uma estratégia comprovada de controle.
As demais alternativas apresentam equívocos graves: a doença não se transmite por via aérea (A), não existe vacina para humanos (B), o Aedes aegypti não tem relação com a doença de Chagas (C), e cães não são os principais reservatórios do parasita (D). O caso do açaí contaminado reforça ainda a necessidade de higiene no processamento de alimentos, mostrando que a conscientização e medidas simples podem salvar vidas.
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