As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania e da família Trypanosomatidae. A leishmaniose é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Tal fato se deve ao processo de desenvolvimento e urbanização descontrolada, além da reemergência de focos antigos, e ainda, pelo número crescente de casos de leishmaniose associados à infecção pelo HIV. Sobre a Leishmaniose, marque a alternativa INCORRETA.
família Trypanosomatidae. A leishmaniose é um importante problema de saúde pública no Brasil e no
mundo. Tal fato se deve ao processo de desenvolvimento e urbanização descontrolada, além da
reemergência de focos antigos, e ainda, pelo número crescente de casos de leishmaniose associados à
infecção pelo HIV.
- A)A detecção do parasito pode ser realizada por exame direto ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados (medula óssea, pele ou mucosas da face) por aspiração, biópsia ou raspado das lesões.
- B)A prevenção ocorre por meio do combate ao inseto transmissor, higiene ambiental, destino adequado do lixo orgânico e limpeza dos abrigos de animais domésticos.
- C)Ensaios de imunofluorescência indireta, imunoenzimático (ELISA) (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) e métodos moleculares (PCR) também são usados para o diagnóstico do parasito.
- D)De modo geral, essas enfermidades se dividem em leishmaniose tegumentar americana, que ataca a pele e as mucosas, e leishmaniose visceral (ou calazar), que ataca órgãos internos.
- E)Os vetores responsáveis pela transmissão da Leishmaniose visceral são insetos da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, sendo o Culex fatigans a principal espécie nas Américas.
Resposta:
A alternativa correta é E)
As leishmanioses representam um grupo de doenças parasitárias causadas por protozoários do gênero Leishmania, que afetam tanto humanos quanto animais. No contexto brasileiro, essa enfermidade configura-se como um grave problema de saúde pública, agravado pela urbanização desordenada, a reemergência de focos endêmicos e a associação com a infecção por HIV, que amplifica sua complexidade epidemiológica.
Entre as alternativas apresentadas sobre a leishmaniose, a incorreta é a letra E, que erroneamente atribui a transmissão da leishmaniose visceral ao mosquito Culex fatigans. Na realidade, os vetores pertencem à família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, com destaque para os gêneros Lutzomyia nas Américas e Phlebotomus em outras regiões do mundo. Essa distinção é crucial, pois o Culex está associado à transmissão de outras arboviroses, como a filariose e a febre do Nilo Ocidental.
As demais alternativas apresentam informações corretas sobre a doença: a detecção do parasito (A), as medidas preventivas (B), os métodos diagnósticos sorológicos e moleculares (C) e a classificação das formas clínicas (D). Ressalta-se que o combate à leishmaniose exige abordagem multidisciplinar, integrando vigilância epidemiológica, controle vetorial, diagnóstico precoce e tratamento adequado, especialmente em áreas endêmicas onde condições socioambientais favorecem a proliferação do vetor.
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