Um dos maiores problemas ambientais da atualidade é o representado pelas espécies exóticas invasoras. Elas são espécies que, quando introduzidas em um habitat fora de sua área natural de distribuição, podem causar impacto negativo no ambiente. Como exemplos de espécies invasoras no Brasil e de alguns dos problemas que elas causam, pode-se citar: 1) o verme âncora (Lernaea sp.), que vive fixado sobre peixes nativos, alimentando-se do sangue deles sem matá-los; 2) o coral-sol (Tubastraea sp.), que disputa espaço para crescer com a espécie nativa Diploria labyrinthiformis (coral-cérebro); 3) o bagre-africano (Clarias gariepinus), que se alimenta de outros peixes e de invertebrados nativos. As relações ecológicas citadas nos itens são classificadas, respectivamente, como:
Um dos maiores problemas ambientais da atualidade é o representado pelas espécies exóticas invasoras. Elas são espécies que, quando introduzidas em um habitat fora de sua área natural de distribuição, podem causar impacto negativo no ambiente. Como exemplos de espécies invasoras no Brasil e de alguns dos problemas que elas causam, pode-se citar:
1) o verme âncora (Lernaea sp.), que vive fixado sobre peixes nativos, alimentando-se do sangue deles sem matá-los;
2) o coral-sol (Tubastraea sp.), que disputa espaço para crescer com a espécie nativa Diploria labyrinthiformis (coral-cérebro);
3) o bagre-africano (Clarias gariepinus), que se alimenta de outros peixes e de invertebrados nativos.
As relações ecológicas citadas nos itens são classificadas, respectivamente, como:
- A)inquilinismo, parasitismo e competição.
- B)parasitismo, predação e competição.
- C)competição, predação e inquilinismo.
- D)predação, parasitismo e competição.
- E)parasitismo, competição e predação.
Resposta:
A alternativa correta é E)
Um dos maiores problemas ambientais enfrentados na atualidade é a presença de espécies exóticas invasoras. Esses organismos, quando introduzidos em ecossistemas fora de sua distribuição natural, podem desencadear uma série de impactos negativos, afetando a biodiversidade local e os equilíbrios ecológicos preexistentes. No Brasil, exemplos como o verme-âncora, o coral-sol e o bagre-africano ilustram bem os desafios impostos por essas espécies.
O verme-âncora (Lernaea sp.) é um parasita que se fixa em peixes nativos, alimentando-se de seu sangue sem necessariamente levá-los à morte. Essa relação é classificada como parasitismo, uma vez que o verme se beneficia à custa do hospedeiro, causando prejuízos sem eliminá-lo diretamente.
Já o coral-sol (Tubastraea sp.) compete com espécies nativas, como o coral-cérebro (Diploria labyrinthiformis), por espaço e recursos. Essa interação é caracterizada como competição, pois ambas as espécies disputam o mesmo nicho ecológico, podendo levar à exclusão da espécie nativa.
Por fim, o bagre-africano (Clarias gariepinus) atua como um predador, alimentando-se de peixes e invertebrados nativos. Essa dinâmica configura uma relação de predação, na qual o invasor consome diretamente outras espécies, reduzindo suas populações.
Portanto, a sequência correta das relações ecológicas descritas é parasitismo, competição e predação, correspondente à alternativa E). Esses exemplos evidenciam a complexidade dos impactos causados por espécies invasoras e a importância de medidas de prevenção e controle para preservar os ecossistemas nativos.
Deixe um comentário