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A presença de arsênico trivalente no organismo humano causa a redução da acetil-coenzima A (acetil-CoA) e a de arsênico pentavalente, o qual, por se assemelhar quimicamente e estruturalmente ao fósforo (fosfato), pode comprometer a fosforilação oxidativa em decorrência da formação de arsenato de adenosina-difosfato (ADP) em vez de adenosina-trifosfato (ATP). Com relação a esse tema e à presença de arsênico no meio ambiente, julgue o item, seguinte. O arsênico pode causar, nos seres humanos, doenças cardiovasculares e distúrbios do sistema nervoso central. 

A presença de arsênico trivalente no organismo humano causa a redução da acetil-coenzima A (acetil-CoA) e a de arsênico pentavalente, o qual, por se assemelhar quimicamente e estruturalmente ao fósforo (fosfato), pode comprometer a fosforilação oxidativa em decorrência da formação de arsenato de adenosina-difosfato (ADP) em vez de adenosina-trifosfato (ATP). Com relação a esse tema e à presença de arsênico no meio ambiente, julgue o item, seguinte. 
O arsênico pode causar, nos seres humanos, doenças cardiovasculares e distúrbios do sistema nervoso central. 

Resposta:

A alternativa correta é C)

O arsênico é um elemento químico altamente tóxico que, quando presente no organismo humano, pode desencadear uma série de efeitos prejudiciais à saúde. Suas formas trivalente e pentavalente interferem em processos bioquímicos essenciais, como a produção de energia celular e a síntese de moléculas fundamentais. O arsênico trivalente reduz os níveis de acetil-CoA, comprometendo o metabolismo energético, enquanto o arsênico pentavalente, por sua semelhança com o fosfato, substitui esse íon em reações de fosforilação oxidativa, levando à formação de ADP-arsenato em vez de ATP.

Essas alterações bioquímicas têm consequências graves para a saúde humana. Estudos científicos comprovam que a exposição crônica ao arsênico está associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como arteriosclerose e hipertensão, além de distúrbios no sistema nervoso central, incluindo neuropatias periféricas, alterações cognitivas e até mesmo encefalopatias. Esses efeitos ocorrem porque o arsênico induz estresse oxidativo, inflamação e danos ao DNA, afetando múltiplos sistemas do organismo.

Portanto, a afirmação de que o arsênico pode causar doenças cardiovasculares e distúrbios do sistema nervoso central em seres humanos está correta. A presença desse metaloide no meio ambiente, seja por contaminação natural de solos e águas subterrâneas ou por atividades industriais, representa um risco significativo para a saúde pública, exigindo monitoramento constante e medidas de mitigação.

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