Logo do Site - Banco de Questões
Continua após a publicidade..

“Os primeiros médicos gregos cometeram um erro, ao considerar as veias como os únicos vasos sanguíneos. O fato de as artérias estarem vazias nos cadáveres levou-os a pensar que se tratava de vasos condutores de ar (em grego, a palavra “artéria” significa “conduto de ar”)”. (Isaac Asimov – Breve História da Biologia.)O relato acima se deve ao fato de as artérias 

“Os primeiros médicos gregos cometeram um erro, ao
considerar as veias como os únicos vasos sanguíneos. O fato de as
artérias estarem vazias nos cadáveres levou-os a pensar que se
tratava de vasos condutores de ar
(em grego, a palavra “artéria” significa “conduto de ar”)”. (Isaac AsimovBreve História da Biologia.)

O relato acima se deve ao fato de as artérias 

Resposta:

A alternativa correta é C)

O relato de Isaac Asimov sobre os primeiros médicos gregos e sua interpretação equivocada das artérias como "condutos de ar" revela um aspecto fascinante da história da medicina. Essa confusão ocorreu porque, nos cadáveres, as artérias apareciam vazias, diferentemente das veias, que continham sangue. A explicação para esse fenômeno está na própria estrutura e função das artérias.

A alternativa correta, C), aponta que as artérias apresentam paredes elásticas que ajudam a bombear o sangue. Essa característica é fundamental para compreender por que elas parecem vazias após a morte. Durante a vida, as artérias transportam sangue sob alta pressão, impulsionado pelo coração. Suas paredes espessas e elásticas permitem que se expandam e contraiam, mantendo o fluxo sanguíneo contínuo. Quando a circulação cessa, a pressão desaparece, e o sangue remanescente se acumula nas veias, deixando as artérias aparentemente vazias.

As outras alternativas, embora contenham informações parcialmente corretas sobre o sistema circulatório, não explicam o fenômeno descrito no texto. Por exemplo, as válvulas mencionadas na alternativa B) são características das veias, não das artérias. Já a alternativa D), que menciona os capilares, não está diretamente relacionada ao motivo pelo qual as artérias parecem vazias nos cadáveres.

Portanto, a elasticidade das paredes arteriais é a chave para entender o erro dos médicos gregos e a dinâmica do sistema circulatório humano. Esse episódio histórico ilustra como o avanço do conhecimento científico depende da observação cuidadosa e da revisão constante de hipóteses.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *