O hábito de ingerir alimentos através de refeições submete o organismo humano a situações que se alternam entre abundância e escassez de nutrientes. Dentre as funções do hormônio insulina sabe-se o seguinte:

O papel da insulina no metabolismo humano é fundamental para a regulação da homeostase energética, especialmente em resposta às variações nutricionais decorrentes das refeições. Esse hormônio, produzido pelo pâncreas, atua como um sinalizador chave para o armazenamento e utilização de nutrientes, influenciando diretamente diversas vias metabólicas.

A alternativa correta (A) destaca a capacidade da insulina em modular reações enzimáticas por meio de modificações covalentes ou alterações na expressão gênica. Esse mecanismo permite que o hormônio regule processos como a síntese de glicogênio (glicogênese), a captação de glicose pelos tecidos e a síntese de ácidos graxos, adaptando o metabolismo celular às condições nutricionais do organismo.

As demais alternativas apresentam informações incorretas sobre a ação da insulina. A opção B está errada ao afirmar que a insulina inibe a glicogênese e a glicólise, quando na realidade ela estimula esses processos. A alternativa C também é falsa, pois a insulina é liberada em resposta à hiperglicemia, não à hipoglicemia, e sua ação inibe a formação de corpos cetônicos. Por fim, a opção D descreve incorretamente o mecanismo de sinalização da insulina, que não atua via adenilato ciclase e AMP cíclico, mas sim através de cascatas de fosforilação envolvendo receptores tirosina quinase.

Portanto, a compreensão dos mecanismos de ação da insulina é essencial para entender como o organismo mantém o equilíbrio energético entre os períodos de alimentação e jejum, garantindo que os nutrientes sejam adequadamente armazenados ou mobilizados conforme as necessidades metabólicas.