A obesidade é considerada uma pandemia e já atinge cerca de 20% da população brasileira. No entanto, ainda não há um fármaco eficiente e seguro para o seu tratamento. A busca por novos agentes de ação lipolítica parece ser alvo de muitos projetos de pesquisa. A ativação de receptores beta adrenérgicos no tecido adiposo promove lipólise e pode reduzir o percentual corpóreo de gordura. Quanto à farmacologia dos receptores adrenérgicos, é correto afirmar que:

A obesidade é um problema de saúde global que afeta significativamente a população brasileira, com cerca de 20% dos indivíduos enfrentando essa condição. A busca por tratamentos eficazes e seguros é uma prioridade na pesquisa médica, especialmente no desenvolvimento de fármacos que atuem na lipólise, processo crucial para a redução de gordura corporal.

Entre as opções apresentadas, a alternativa C) é a correta, pois um agonista beta 3 adrenérgico tem o potencial de estimular a lipólise no tecido adiposo sem afetar negativamente o coração ou o sistema respiratório. Isso ocorre porque os receptores beta 3 estão mais concentrados no tecido adiposo, diferentemente dos receptores beta 1 e beta 2, que são predominantes no coração e nos pulmões, respectivamente.

As demais alternativas apresentam incorreções:

• A) Um antagonista da proteína G inibiria a lipólise, pois a proteína G é essencial para a sinalização que leva à quebra de gordura.
• B) Agonistas beta 1 adrenérgicos afetariam o coração, podendo causar taquicardia e outros efeitos cardiovasculares indesejados.
• D) Beta-bloqueadores não seletivos podem agravar condições cardiovasculares em obesos, pois bloqueiam tanto beta 1 quanto beta 2, afetando coração e vias aéreas.
• E) Antagonistas beta 2 adrenérgicos inibiriam a lipólise, já que a ativação desse receptor promove a quebra de gordura.

Portanto, o desenvolvimento de agonistas seletivos para receptores beta 3 adrenérgicos representa uma estratégia promissora no tratamento da obesidade, com menor risco de efeitos adversos em outros sistemas do corpo.