Ao analisar ao microscópio células nervosas doentes em amostras de tecido cerebral de um paciente que morreu vítima de Alzheimer, um patologista pode identificar grânulos anormais de material. Eles são formados por proteínas ausentes em células sadias. De onde viriam, e por que existem tantos deles? E mais importante: qual a relação entre essas proteínas e a doença devastadora e incurável? Durante a busca por respostas, ocorreu uma descoberta surpreendente: as proteínas que se acumulam nos neurônios de pacientes com Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas têm comportamento muito parecido com o de príons. (WALKER; JUCKER, 2013, p. 45).Sobre a natureza dos príons e sua relação com doenças neurodegenerativas, pode-se afirmar:A natureza neurodegenerativa de doenças, como Alzheimer, sugere uma composição de proteínas específica de neurônios.
Ao analisar ao microscópio células nervosas doentes em amostras de tecido cerebral de um paciente que morreu vítima de Alzheimer, um patologista pode identificar grânulos anormais de material. Eles são formados por proteínas ausentes em células sadias. De onde viriam, e por que existem tantos deles? E mais importante: qual a relação entre essas proteínas e a doença devastadora e incurável? Durante a busca por respostas, ocorreu uma descoberta surpreendente: as proteínas que se acumulam nos neurônios de pacientes com Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas têm comportamento muito parecido com o de príons. (WALKER; JUCKER, 2013, p. 45).
Sobre a natureza dos príons e sua relação com doenças neurodegenerativas, pode-se afirmar:
A natureza neurodegenerativa de doenças, como Alzheimer, sugere uma composição de proteínas
específica de neurônios.
- C) CERTO
- E) ERRADO
Resposta:
A alternativa correta é C)
Ao analisar a relação entre príons e doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, é possível afirmar que a natureza dessas doenças está intimamente ligada ao acúmulo de proteínas anormais no tecido cerebral. Conforme evidenciado no texto, essas proteínas apresentam um comportamento semelhante ao dos príons, que são agentes infecciosos compostos exclusivamente por proteínas mal dobradas, capazes de induzir outras proteínas a adotarem a mesma conformação defeituosa.
No caso do Alzheimer, os grânulos proteicos identificados nos neurônios doentes são formados por proteínas que não estão presentes em células saudáveis, indicando uma composição específica associada à degeneração neuronal. Esse processo de acúmulo e propagação de proteínas malformadas é característico de doenças priônicas, reforçando a hipótese de que mecanismos similares possam estar envolvidos em outras enfermidades neurodegenerativas.
Portanto, a afirmação de que "a natureza neurodegenerativa de doenças, como Alzheimer, sugere uma composição de proteínas específica de neurônios" está correta (alternativa C). Isso porque o acúmulo dessas proteínas anormais é um traço distintivo da patologia, afetando diretamente a função e a viabilidade dos neurônios, levando à progressão da doença.
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