O uso das células tronco neurais é uma alternativa terapêutica em estudo para o tratamento de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla. Essas células são capazes de diferenciar e substituir os seguintes tipos celulares:

O estudo das células-tronco neurais tem se mostrado uma das vertentes mais promissoras no campo da medicina regenerativa, especialmente no tratamento de doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla. Essas células possuem a capacidade única de se diferenciar em diversos tipos celulares do sistema nervoso central, oferecendo potencial para reparar danos neurológicos e restaurar funções perdidas.

A alternativa correta para a questão apresentada é a letra C, que indica que as células-tronco neurais podem se diferenciar em neurônios, astrócitos e oligodendrócitos. Essa tríade de diferenciação é fundamental para a compreensão do potencial terapêutico dessas células, pois abrange os principais componentes do tecido neural: os neurônios (responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos), os astrócitos (que dão suporte metabólico e proteção aos neurônios) e os oligodendrócitos (encarregados da produção de mielina, essencial para a condução eficiente dos impulsos nervosos).

A exclusão dos queratócitos (presente na alternativa E) é relevante, pois estes são células epiteliais especializadas da pele, sem relação com o sistema nervoso. Já a alternativa A) é limitada por considerar apenas os neurônios, enquanto B) e D) são incompletas por não incluírem todos os três tipos celulares fundamentais. Portanto, a resposta C) representa corretamente o espectro completo de diferenciação das células-tronco neurais no contexto do sistema nervoso central.