As alterações na composição e estrutura de comunidades terrestres são mais evidentes após algum distúrbio intenso, como uma erupção vulcânica, em que a área impactada passa por um processo de sucessão ecológica do qual se espera
distúrbio intenso, como uma erupção vulcânica, em que a área impactada passa por um processo de
sucessão ecológica do qual se espera
- A)ocupação inicial da área por espécies produtoras como gramíneas.
- B)diminuição gradual da produtividade primária líquida.
- C)colonização por liquens favorecida pelo solo rico em nutrientes.
- D)extinção rápida de diversas espécies na ecese.
Resposta:
A alternativa correta é B)
O processo de sucessão ecológica após um distúrbio intenso, como uma erupção vulcânica, é um fenômeno complexo que envolve mudanças graduais na composição e estrutura das comunidades terrestres. Inicialmente, a área impactada apresenta condições adversas, como solo pobre em nutrientes e ausência de vegetação, o que dificulta o estabelecimento de espécies mais exigentes.
Entre as alternativas apresentadas, a diminuição gradual da produtividade primária líquida (opção B) é a mais coerente com o esperado nesse cenário. Isso ocorre porque, nas primeiras fases da sucessão, a comunidade é dominada por espécies pioneiras, como gramíneas e herbáceas, que possuem alta taxa de crescimento e rápida ciclagem de nutrientes. Conforme a sucessão avança, espécies mais complexas, como arbustos e árvores, começam a se estabelecer, aumentando a biomassa total, mas reduzindo a produtividade líquida devido ao maior gasto energético em manutenção.
As demais alternativas apresentam equívocos:
- A) A ocupação por gramíneas é típica, mas não são necessariamente produtoras iniciais em ambientes vulcânicos extremos.
- C) Liquens são pioneiros em ambientes rochosos, mas solos vulcânicos recentes são geralmente pobres em nutrientes.
- D) A ecese é justamente a fase inicial de colonização, não havendo extinção rápida de espécies.
Portanto, a alternativa B reflete corretamente a dinâmica esperada na sucessão ecológica pós-distúrbio, onde a produtividade primária líquida diminui gradualmente conforme o ecossistema amadurece.
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