O cerrado da região do Distrito Federal sofre, anualmente, comas constantes queimadas, especialmente nos meses de agosto esetembro. A respeito dessas queimadas e de seu impacto navegetação nativa, julgue os itens que se seguem. Após a ocorrência do incêndio, é admissível prever aumento na taxa de fotossíntese na vegetação das proximidades.

O cerrado da região do Distrito Federal enfrenta, todos os anos, um ciclo devastador de queimadas, principalmente durante os meses de agosto e setembro. Esses incêndios, muitas vezes causados por ação humana ou condições climáticas extremas, trazem impactos profundos à vegetação nativa e ao ecossistema como um todo. No entanto, um aspecto pouco discutido é a resposta da vegetação remanescente após a ocorrência do fogo.

Um dos efeitos observados após um incêndio é o possível aumento na taxa de fotossíntese nas plantas que sobrevivem nas proximidades da área queimada. Esse fenômeno pode ser explicado por diversos fatores. Primeiramente, a redução da competição por recursos como luz solar, água e nutrientes permite que as plantas remanescentes aproveitem melhor essas condições. Além disso, a liberação de nutrientes no solo através da queima da matéria orgânica pode funcionar como um fertilizante natural, estimulando o crescimento e a atividade fotossintética.

Outro fator relevante é a resposta fisiológica das plantas do cerrado, muitas das quais são adaptadas a regimes de fogo periódicos. Essas espécies podem apresentar mecanismos de rebrota acelerada e aumento da atividade metabólica como estratégia de sobrevivência pós-incêndio. Portanto, a afirmação de que há aumento na taxa de fotossíntese após as queimadas está correta, sendo uma demonstração da resiliência do bioma cerrado frente a esse tipo de perturbação.