Questões Sobre Sucessão ecológica - Biologia - concurso

A sucessão ecológica observada nas dunas do litoral paranaense representa um fenômeno dinâmico e complexo, no qual as comunidades biológicas se modificam ao longo do tempo, culminando em um ecossistema mais estável e diversificado. Esse processo ocorre devido a uma série de interações entre os organismos e o ambiente, incluindo alterações no microclima local provocadas pela própria presença e atividade desses seres vivos.

À medida que as espécies pioneiras colonizam as dunas, elas modificam as condições ambientais, como umidade, temperatura e disponibilidade de nutrientes, criando um habitat mais favorável para outras espécies. Essa mudança gradual permite que comunidades mais complexas se estabeleçam, seguindo um padrão previsível de sucessão ecológica. Portanto, a afirmação de que o processo de sucessão decorre de modificações no microclima local provocadas pelos próprios organismos está correta, conforme indicado no gabarito (C).

Esse exemplo ilustra a importância da preservação das dunas costeiras, que abrigam não apenas uma biodiversidade única, mas também demonstram os mecanismos naturais de recuperação e equilíbrio dos ecossistemas. A compreensão desses processos é fundamental para a conservação ambiental e o manejo sustentável dessas áreas.

O processo ecológico descrito no enunciado, em que comunidades biológicas se substituem de forma ordenada e gradual até atingir um estágio estável conhecido como comunidade clímax, é denominado sucessão ecológica. Esse fenômeno representa a dinâmica natural dos ecossistemas, onde espécies pioneiras preparam o ambiente para colonização por organismos mais complexos, culminando num equilíbrio biótico característico de cada região.

A alternativa correta (C) diferencia-se claramente dos outros conceitos apresentados: mutação (A) refere-se a alterações genéticas aleatórias; especiação (B) descreve a formação de novas espécies; evolução (D) abrange transformações hereditárias em escalas temporais maiores; enquanto adaptação (E) trata de ajustes fisiológicos ou comportamentais de organismos a seus ambientes.

A sucessão ecológica manifesta-se tanto em ambientes terrestres quanto aquáticos, seguindo padrões específicos conforme as condições ambientais. Esse processo fundamental na ecologia explica a recuperação natural de ecossistemas após distúrbios e a formação progressiva de comunidades biológicas complexas.

A sucessão ecológica representa um processo dinâmico e ordenado de transformação nas comunidades biológicas de um ecossistema, culminando no estabelecimento de uma comunidade clímax, caracterizada por maior estabilidade e equilíbrio. Analisando as afirmações apresentadas:

Afirmação I: Correta. Durante a sucessão, a biomassa e a complexidade do ecossistema aumentam, resultando em maior captação e fluxo de energia através da cadeia alimentar.

Afirmação II: Incorreta. No estágio inicial, a fotossíntese supera a respiração, mas no clímax, essas taxas se equilibram, indicando um balanço energético estável, não uma superioridade da respiração.

Afirmação III: Incorreta. A reciclagem de nutrientes torna-se mais eficiente à medida que a sucessão avança, devido à maior diversidade e complexidade das interações ecológicas.

Afirmação IV: Correta. A diversidade de espécies aumenta progressivamente durante a sucessão, atingindo seu ápice na comunidade clímax, onde há maior variedade de nichos ecológicos.

Portanto, apenas as afirmações I e IV estão corretas, correspondendo à alternativa C.

A sucessão ecológica é um processo dinâmico e fundamental para a evolução dos ecossistemas, marcado por transformações graduais nas comunidades biológicas até atingir um estado de equilíbrio relativo, conhecido como comunidade clímax. Entre as alternativas apresentadas, a correta é a B), pois no início da sucessão ecológica, a taxa de fotossíntese supera a taxa de respiração. Isso ocorre porque as espécies pioneiras, geralmente organismos autótrofos como líquens e gramíneas, colonizam ambientes inóspitos e iniciam a produção de matéria orgânica, acumulando biomassa e energia no ecossistema.

A alternativa A) está incorreta, pois embora as espécies pioneiras sejam as primeiras a se estabelecerem, elas são predominantemente autótrofas, já que a disponibilidade de matéria orgânica é limitada em ambientes recém-formados ou perturbados. A alternativa C) também é falsa, visto que o número de nichos ecológicos aumenta à medida que a sucessão avança, permitindo maior diversidade de espécies. A afirmação da alternativa D) é equivocada, uma vez que procariontes, como bactérias e cianobactérias, podem atuar como pioneiros em ambientes extremos. Por fim, a alternativa E) está errada porque, na comunidade clímax, há um equilíbrio entre a produção e o consumo de CO₂, com trocas gasosas equilibradas entre os organismos fotossintetizantes e os demais componentes do ecossistema.

Portanto, a sucessão ecológica é um processo complexo que envolve mudanças na estrutura da comunidade, na disponibilidade de recursos e nos fluxos de energia, culminando em um ecossistema estável e diversificado. A compreensão desse mecanismo é essencial para a conservação ambiental e a recuperação de áreas degradadas.

O aumento das queimadas florestais no Brasil, como destacado na notícia, tem impactos significativos sobre os ecossistemas afetados, especialmente no que diz respeito à sucessão ecológica. A sucessão ecológica é o processo natural de recuperação de um ambiente após uma perturbação, como um incêndio, e envolve uma série de estágios nos quais diferentes espécies colonizam e modificam o ambiente ao longo do tempo.

No contexto das queimadas, a alternativa correta é a A), que afirma que haverá "colonização por espécies pioneiras, seguida do estabelecimento de outras espécies". Isso ocorre porque, após um distúrbio de grande escala, como um incêndio, o ambiente é inicialmente colonizado por espécies pioneiras, que são adaptadas a condições adversas e possuem alta capacidade de dispersão. Essas espécies, como gramíneas e arbustos, preparam o solo e criam condições para que outras espécies, mais exigentes, se estabeleçam posteriormente.

As demais alternativas estão incorretas por diferentes motivos: B) é falsa porque a comunidade clímax não se restabelece imediatamente, já que a sucessão é um processo lento e gradual; C) é incorreta porque a biomassa tende a aumentar ao longo da sucessão, à medida que a vegetação se torna mais complexa; D) está errada porque os distúrbios geralmente aumentam a disponibilidade de nichos ecológicos temporariamente, devido à abertura de novas oportunidades para espécies colonizadoras; e E) é falsa porque a composição das espécies muda significativamente durante a sucessão, passando de pioneiras para intermediárias e, finalmente, para as espécies clímax.

Portanto, a resposta correta é a alternativa A), que descreve adequadamente o processo de sucessão ecológica após um evento de queimada.

O texto apresentado aborda o aumento recorde de queimadas no Brasil, destacando que o ano de 2017 já ocupava o segundo lugar em número de focos de incêndio no período de janeiro a setembro. Diante desse cenário, surge a questão sobre o que ocorre ecologicamente após uma queimada em uma floresta. A alternativa correta é a B) sucessão ecológica secundária, e a justificativa para essa resposta é fundamentada nos conceitos da ecologia.

A sucessão ecológica secundária ocorre quando um ecossistema sofre uma perturbação significativa, como incêndios, desmatamentos ou tempestades, mas ainda mantém parte de sua estrutura original, como solo, sementes e raízes. No caso de uma floresta queimada, embora a vegetação seja destruída, o solo permanece fértil e organismos resistentes ou adaptados a essas condições podem recolonizar a área. Com o tempo, espécies pioneiras iniciam o processo de regeneração, seguido por estágios sucessivos até que a comunidade atinja um equilíbrio dinâmico, conhecido como comunidade clímax.

As outras alternativas não correspondem ao processo esperado após uma queimada. A sucessão primária (A) ocorre em ambientes completamente desprovidos de vida, como rochas vulcânicas ou dunas de areia, onde não há solo formado. A ausência de novos nichos ecológicos (C) é incorreta, pois a perturbação cria oportunidades para novas interações ecológicas. O não surgimento de comunidade clímax (D) também está errado, pois, com o tempo, o ecossistema pode se recuperar e atingir esse estágio. Por fim, o aumento da biodiversidade e diminuição da biomassa (E) não se aplica imediatamente após uma queimada, já que a destruição inicial reduz tanto a biodiversidade quanto a biomassa, que só se recuperam gradualmente.

Portanto, a resposta correta é a alternativa B, pois reflete o processo natural de recuperação de um ecossistema após uma perturbação como as queimadas, caracterizado pela sucessão ecológica secundária.

O desequilíbrio ambiental é um fenômeno que impacta diretamente as populações de organismos, as quais passam por diversas transformações até alcançarem um estado de equilíbrio dinâmico, conhecido como comunidade clímax. Essa comunidade representa o estágio mais avançado e estável de sucessão ecológica, caracterizado por uma série de atributos que garantem sua resiliência e capacidade de autorregulação.

Dentre as alternativas apresentadas, a opção C) alta estabilidade e teia alimentar complexa é a que melhor descreve as características de uma comunidade clímax. Isso ocorre porque, nesse estágio, a diversidade de espécies é elevada, resultando em interações ecológicas mais complexas. Uma teia alimentar intricada permite maior redundância funcional, ou seja, se uma espécie é afetada, outras podem assumir seu papel ecológico, mantendo o equilíbrio do ecossistema.

Além disso, a alta estabilidade está relacionada à capacidade da comunidade de resistir a perturbações e retornar ao seu estado original após eventos disruptivos. Essa estabilidade é reforçada pela presença de múltiplas relações tróficas e ciclos biogeoquímicos bem estabelecidos, que garantem o fluxo eficiente de energia e matéria.

As demais alternativas não representam adequadamente uma comunidade clímax. Por exemplo, uma teia alimentar simples (A) ou baixa estabilidade (B) são características de estágios iniciais de sucessão, onde a biodiversidade e as interações ainda estão em desenvolvimento. Da mesma forma, uma pequena biomassa total (D) não condiz com o acúmulo de matéria orgânica típico de ecossistemas maduros. Por fim, a relação produção/consumo menor que 1 (E) sugere um desequilíbrio energético, incompatível com a estabilidade de uma comunidade clímax.

Portanto, a alternativa C) é a correta, pois sintetiza os principais aspectos de um ecossistema em seu estágio mais avançado e equilibrado, onde a complexidade e a estabilidade são fundamentais para sua manutenção a longo prazo.

A sucessão ecológica é um processo fundamental na dinâmica dos ecossistemas, no qual as comunidades biológicas evoluem de forma ordenada até atingirem um estágio de equilíbrio estável. Esse estágio final, caracterizado por uma comunidade biologicamente madura e adaptada às condições ambientais da região, é conhecido como comunidade clímax (alternativa A).

Diferentemente das comunidades pioneiras (B), que são as primeiras a colonizar um ambiente inóspito, ou das comunidades intermediárias (E), que representam fases transitórias, a comunidade clímax apresenta maior complexidade, biodiversidade e autorregulação. O termo "comunidade ecológica" (C) é genérico e não especifica esse estágio avançado, enquanto "comunidade simbiótica" (D) refere-se a relações específicas entre espécies, não ao estágio sucessional.

Portanto, a resposta correta é A) Comunidade clímax, pois reflete o conceito ecológico de um ecossistema estável e autorrenovável, resultado final da sucessão. Esse equilíbrio, porém, pode ser alterado por perturbações naturais ou antrópicas, reiniciando o processo sucessional.

A sucessão ecológica autogênica é um processo dinâmico que ocorre em ecossistemas, levando a mudanças graduais na estrutura e no funcionamento da comunidade biótica. Durante esse processo, observam-se transformações significativas, como o aumento da biomassa, o incremento da diversidade de espécies, a diminuição da produtividade líquida e o fechamento dos ciclos biogeoquímicos. Essas alterações refletem a maturação do ecossistema, que se torna mais complexo e estável ao longo do tempo.

A alternativa correta (D) descreve com precisão essas mudanças: o aumento da biomassa ocorre devido ao acúmulo de matéria orgânica; o crescimento da diversidade resulta da colonização por novas espécies; a redução da produtividade líquida acontece porque uma maior proporção de energia é destinada à manutenção do ecossistema; e os ciclos elementares tornam-se mais fechados, com maior eficiência na reciclagem de nutrientes. Essas características são típicas de estágios avançados da sucessão ecológica.

A sucessão ecológica é um processo fundamental para a recuperação de ecossistemas após distúrbios naturais ou antrópicos. Quando ocorre em áreas previamente ocupadas por comunidades biológicas, mas que sofreram alterações ambientais – como incêndios, desmatamentos ou atividades agrícolas –, denomina-se sucessão secundária. Esse processo se distingue da sucessão primária, que acontece em ambientes nunca antes colonizados, como rochas vulcânicas ou dunas recém-formadas.

A alternativa correta para a questão apresentada é a B) Sucessão secundária, pois descreve justamente a recolonização de um local onde o equilíbrio ecológico foi rompido, mas que ainda conserva resquícios de vida anterior, como sementes no solo ou organismos resistentes. Esse tipo de sucessão geralmente apresenta estágios mais rápidos de regeneração em comparação à primária, devido à presença de condições favoráveis remanescentes.

As demais opções – sucessão terciária (A) e fechada (C) – não correspondem a conceitos ecológicos reconhecidos, enquanto a sucessão primária (D) aplica-se a cenários distintos do descrito. Portanto, compreender essa classificação é essencial para análises ambientais e projetos de restauração ecológica.