Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre apesar de ainda apresentarem alguma dependência à água sobretudo no que diz respeito à reprodução. Seus representantes mais comuns são os sapos, rãs e pererecas que podem se identificados porque:
Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre apesar de ainda apresentarem alguma dependência à água sobretudo no que diz respeito à reprodução. Seus representantes mais comuns são os sapos, rãs e pererecas que podem se identificados porque:
- A)os sapos apresentam pernas com ventosas e as rãs apresentam pele mais grossa
- B)as rãs apresentam pernas com ventosas e as pererecas passam mais tempo na água
- C)as pererecas têm a pele mais grossa e os sapos possuem membranas entre os dedos
- D)as rãs apresentam pele mais úmida e lisa e as pererecas têm pernas com ventosas
- E)os sapos têm pernas posteriores maiores do que as rãs e dão saltos de longo alcance
Resposta:
A alternativa correta é D)
Os anfíbios representam um grupo fascinante de vertebrados, sendo os pioneiros na transição do ambiente aquático para o terrestre. No entanto, essa conquista evolutiva não os libertou completamente da água, especialmente no que se refere à reprodução, já que a maioria das espécies ainda depende de ambientes úmidos ou aquáticos para a desova e desenvolvimento dos girinos. Entre os anfíbios mais conhecidos estão os sapos, rãs e pererecas, cada um com características distintas que os adaptam a diferentes nichos ecológicos.
A alternativa correta para identificar as diferenças entre esses animais é a letra D: "as rãs apresentam pele mais úmida e lisa e as pererecas têm pernas com ventosas". Essa distinção é fundamental para compreender a diversidade morfológica e comportamental desses grupos. As rãs, por exemplo, possuem uma pele úmida e lisa, adaptada para a rápida absorção de água e trocas gasosas, enquanto as pererecas desenvolveram ventosas nas pontas dos dedos, uma adaptação essencial para sua vida arbórea, permitindo que se agarrem firmemente a folhas e galhos.
Essas diferenças não são meramente acidentais, mas refletem estratégias evolutivas distintas. As rãs, geralmente associadas a ambientes aquáticos ou próximos a corpos d'água, têm uma pele que facilita a respiração cutânea. Já as pererecas, ao ocuparem habitats mais elevados, como árvores e arbustos, desenvolveram estruturas especializadas para escalar superfícies verticais. Os sapos, por sua vez, apresentam características intermediárias, como uma pele mais seca e rugosa, adaptada a ambientes terrestres, mas ainda dependente da umidade para evitar a desidratação.
Portanto, a compreensão dessas diferenças não apenas enriquece nosso conhecimento sobre a biodiversidade, mas também destaca a importância da conservação desses animais, muitos dos quais enfrentam ameaças como a perda de habitat e as mudanças climáticas. Os anfíbios, como bioindicadores, desempenham um papel crucial na manutenção dos ecossistemas, e sua preservação é essencial para o equilíbrio ambiental.
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