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Ruminantes são mamíferos herbívoros que se diferenciam de outros mamíferos por serem capazes de digerir a celulose ingerida na alimentação. Esses animais são capazes de digerir a celulose dos vegetais porque

Ruminantes são mamíferos herbívoros que se diferenciam de outros mamíferos por serem capazes de digerir a celulose ingerida na alimentação. Esses animais são capazes de digerir a celulose dos vegetais porque

Resposta:

A alternativa correta é D)

Os ruminantes são um grupo fascinante de mamíferos herbívoros que possuem uma habilidade única: a capacidade de digerir a celulose presente nos vegetais. Essa característica os diferencia de outros mamíferos e é essencial para sua sobrevivência, já que sua dieta é baseada principalmente em plantas. O segredo por trás dessa digestão eficiente está na complexa relação simbiótica entre esses animais e microrganismos presentes em seu sistema digestivo.

A digestão da celulose é um processo complexo, pois os mamíferos não produzem naturalmente as enzimas necessárias para quebrar esse polissacarídeo. Nos ruminantes, essa limitação é superada graças à presença de bactérias e protozoários especializados que habitam seu trato digestivo, especialmente no rúmen, a primeira das quatro câmaras gástricas desses animais.

Analisando as alternativas apresentadas:

  • A) Incorreta - Os ruminantes não possuem glândulas intestinais capazes de produzir celulase, a enzima que hidrolisa a celulose.
  • B) Incorreta - A saliva dos ruminantes não contém fungos digestores de celulose, embora tenha outras funções importantes no processo de ruminação.
  • C) Incorreta - Não existem vermes especializados nas câmaras gástricas dos ruminantes responsáveis pela digestão.
  • D) Correta - Bactérias e protozoários simbióticos são os verdadeiros responsáveis pela digestão da celulose no sistema digestivo dos ruminantes.

Portanto, a alternativa D é a correta porque descreve com precisão o mecanismo real da digestão da celulose nos ruminantes. Esses microrganismos quebram a celulose em compostos mais simples que podem ser absorvidos pelo animal, enquanto eles próprios se beneficiam do ambiente protegido e dos nutrientes disponíveis no trato digestivo do hospedeiro. Essa relação mutualista é um excelente exemplo de coevolução e adaptação biológica.

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