A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por vetores artrópodes, e possui dois ciclos epidemiológicos distintos (silvestre e urbano). Reveste-se da maior importância epidemiológica, por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas. Sobre a febre amarela, é correto afirmar:
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida por vetores artrópodes, e possui dois ciclos epidemiológicos distintos (silvestre e urbano). Reveste-se da maior importância epidemiológica, por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas. Sobre a febre amarela, é correto afirmar:
- A)É uma doença de caráter sazonal, ocorrendo com maior frequência entre os meses de junho e agosto, quando fatores ambientais propiciam o aumento da densidade vetorial.
- B)Seu agente etiológico é um arbovírus, ADN, pertencente ao gênero Flavivirus , família Flaviviridae.
- C)No Brasil, seu principal vetor é a fêmea do mosquito Haemagogus janthinomys infectada.
- D)Os primatas não humanos são os principais hospedeiros da febre amarela urbana.
- E)No Brasil, atualmente, o maior número de casos humanos registrados são referentes ao ciclo urbano da doença.
Resposta:
A alternativa correta é C)
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus transmitido por mosquitos, que possui dois ciclos distintos de transmissão: o silvestre e o urbano. No Brasil, o ciclo silvestre é o mais relevante atualmente, sendo o principal vetor a fêmea do mosquito Haemagogus janthinomys, o que torna a alternativa C correta.
A doença não é estritamente sazonal (alternativa A), podendo ocorrer em diferentes períodos do ano, embora haja maior incidência em épocas de chuva e calor. O agente etiológico (alternativa B) é de fato um arbovírus, mas do tipo RNA, e não DNA, pertencente ao gênero Flavivirus.
Os primatas não humanos (alternativa D) são os principais hospedeiros no ciclo silvestre, não no urbano. Por fim, o maior número de casos no Brasil (alternativa E) está relacionado ao ciclo silvestre, e não ao urbano, que não é registrado no país desde 1942.
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