As discussões de Denhardt (2012), sobre a nova administração pública, apontam para o impasse entre eficiência e equidade. Na compreensão apresentada, a adoção de valores centrados na eficiência impede a atenção à equidade que envolve
- A) a objetificação ou a despersonalização da eficiência, bem como a interdependência entre eficiência e justiça para todos.
- B) uma inovação do conceito tradicional de eficiência, que passa a tratar os interesses administrativos de forma mais econômica e produtiva.
- C) o tecnicismo em favor da justiça entre os iguais, uma forma mais objetiva de pensar a organização da administração pública contemporânea.
- D) a redefinição do conceito de eficiência na administração pública, que passa a ser aplicado com mais justiça em todas as esferas e repartições.
- E) um senso de justiça, a correção de desequilíbrios na distribuição de valores, assim como a entrega de benefícios maiores para os mais desfavorecidos.
Resposta:
A alternativa correta é a letra E) um senso de justiça, a correção de desequilíbrios na distribuição de valores, assim como a entrega de benefícios maiores para os mais desfavorecidos.
A nova administração pública, como proposta por Denhardt (2012), busca romper com a visão tradicional de eficiência, que prioriza a otimização de recursos e a redução de custos, em detrimento da justiça social. A alternativa E) demonstra a chave para essa mudança de paradigma: a inclusão da justiça social como elemento central na gestão pública.
A busca por justiça implica a correção de desigualdades na distribuição de valores e a garantia de que os benefícios da ação estatal cheguem de forma mais equitativa aos grupos mais vulneráveis. Essa perspectiva, portanto, supera a mera eficiência e incorpora a equidade como um valor fundamental para a administração pública contemporânea.
As demais alternativas não refletem a proposta de Denhardt. As alternativas A, B e D focam em uma reinterpretação da eficiência, mas sem considerar a dimensão da justiça social. A alternativa C, por sua vez, se concentra no tecnicismo e na igualdade formal, o que não se encaixa na proposta de uma administração pública mais inclusiva e justa.
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