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M. A. compareceu à sala de curativo da unidade de saúde da família (USF) com seu filho de um ano de idade. Ao ser atendida pelo enfermeiro, relatou que, após ouvir um barulho no berço durante a noite, viu um rato fugindo de seu interior e que o animal havia mordido o “dedão” do pé esquerdo da criança. Após examinar o local e constatar a presença de ferimento único compatível com a mordedura do animal, o enfermeiro prestou os cuidados necessários. No que diz respeito à profilaxia da raiva o enfermeiro deve

M. A. compareceu à sala de curativo da unidade de saúde da família (USF) com seu filho de um ano de idade. Ao
ser atendida pelo enfermeiro, relatou que, após ouvir um
barulho no berço durante a noite, viu um rato fugindo de
seu interior e que o animal havia mordido o “dedão” do
pé esquerdo da criança. Após examinar o local e constatar a presença de ferimento único compatível com a
mordedura do animal, o enfermeiro prestou os cuidados
necessários. No que diz respeito à profilaxia da raiva o
enfermeiro deve

Resposta:

A alternativa correta é E)

O caso apresentado descreve uma situação em que uma criança de um ano foi mordida por um rato durante a noite. Diante desse cenário, a conduta adequada do enfermeiro em relação à profilaxia da raiva é um tema relevante para a prática clínica. A raiva é uma doença viral grave, transmitida principalmente pela mordida de animais infectados, como cães, gatos, morcegos e outros mamíferos. No entanto, roedores, como ratos, são considerados de baixo risco para a transmissão do vírus da raiva, conforme orientações técnicas e protocolos de saúde pública.

No contexto descrito, a alternativa correta é a E), que considera desnecessária a profilaxia antirrábica, uma vez que acidentes causados por roedores não exigem esse tipo de intervenção. Essa decisão está alinhada com as diretrizes epidemiológicas, que indicam que roedores urbanos, como ratos, não são reservatórios significativos do vírus da raiva. Portanto, o enfermeiro agiu corretamente ao não iniciar um esquema vacinal ou administrar soro antirrábico, priorizando apenas os cuidados locais no ferimento.

É fundamental que os profissionais de saúde estejam atualizados sobre os protocolos de profilaxia da raiva para evitar condutas desnecessárias ou inadequadas. A educação em saúde também desempenha um papel importante, pois orienta os cuidadores sobre os riscos reais e medidas preventivas em casos de acidentes com animais. Nesse caso, a mãe da criança deve ser informada sobre a baixa probabilidade de transmissão da raiva por roedores, mas também sobre a importância de manter o ambiente livre de pragas e observar possíveis sinais de infecção no local da mordida.

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