A fim de direcionar as intervenções e avaliar o prognóstico das lesões em pessoas com Diabetes Mellitus, foi estabelecida uma classificação de risco pelo Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Nesse sistema de classificação, destaca-se a avaliação vascular periférica, que pode ser realizada, dentre outros, por meio da
A fim de direcionar as intervenções e avaliar o prognóstico das lesões em pessoas com Diabetes Mellitus, foi estabelecida uma classificação de risco pelo Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Nesse sistema de classificação, destaca-se a avaliação vascular periférica, que pode ser realizada, dentre outros, por meio da
- A)investigação da presença de dor e do pulso “martelo d’água” ao caminhar, principalmente no período da manhã.
- B)investigação da presença de sinais de cetoacidose, como pele hipertrofiada, quente e reluzente.
- C)avaliação dos pulsos periféricos pediosos e tibiais posteriores e presença de rubor de declive.
- D)avaliação dos pulsos periféricos pediosos e da presença de som timpânico ao exame de percussão.
- E)investigação da presença de sinais de cetonúria, como o adelgaçamento das unhas e ausência de pelos no dorso das extremidades.
Resposta:
A alternativa correta é C)
A fim de direcionar as intervenções e avaliar o prognóstico das lesões em pessoas com Diabetes Mellitus, foi estabelecida uma classificação de risco pelo Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético. Essa classificação visa identificar os fatores de risco e a gravidade das complicações, especialmente no que diz respeito à circulação periférica e ao estado neuropático dos pacientes.
Dentre as alternativas apresentadas, a opção correta é a C), que propõe a avaliação dos pulsos periféricos pediosos e tibiais posteriores, além da observação da presença de rubor de declive. Essa abordagem é fundamental para identificar sinais de doença arterial periférica, uma complicação comum em pacientes diabéticos que pode levar a graves consequências, como úlceras e amputações, caso não seja diagnosticada e tratada adequadamente.
As demais alternativas apresentam equívocos ou informações irrelevantes para a avaliação vascular periférica:
- A) Incorreta: A dor e o pulso "martelo d’água" não são critérios válidos para avaliação vascular.
- B) Incorreta: Sinais de cetoacidose são metabólicos e não relacionados à avaliação vascular.
- D) Incorreta: O som timpânico na percussão está associado a condições abdominais, não vasculares.
- E) Incorreta: Sinais de cetonúria e alterações nas unhas ou pelos não são indicadores de circulação periférica.
Portanto, a avaliação correta da circulação periférica em pacientes diabéticos deve incluir a palpação dos pulsos pediosos e tibiais posteriores, além da observação de rubor de declive, que pode indicar isquemia crônica. Essa abordagem é essencial para um diagnóstico preciso e para a implementação de medidas preventivas e terapêuticas adequadas.
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