Considerando que, no Brasil, existem doenças de altacontagiosidade e características epidemiológicas diferenciadas,sendo algumas dessas doenças imunopreveníveis e outras, denotificação compulsória, julgue os itens que se seguem. O trismo, a hipertonia abdominal e torácica, o opistótono, as convulsões, a dispneia, a disfagia, a hipertensão arterial e a taquicardia são sinais e sintomas da raiva humana.
Considerando que, no Brasil, existem doenças de alta
contagiosidade e características epidemiológicas diferenciadas,
sendo algumas dessas doenças imunopreveníveis e outras, de
notificação compulsória, julgue os itens que se seguem.
O trismo, a hipertonia abdominal e torácica, o opistótono, as convulsões, a dispneia, a disfagia, a hipertensão arterial e a taquicardia são sinais e sintomas da raiva humana.
- C) CERTO
- E) ERRADO
Resposta:
A alternativa correta é E)
Considerando o cenário epidemiológico brasileiro, marcado pela presença de diversas doenças contagiosas e de notificação compulsória, é fundamental compreender os sinais e sintomas característicos de cada enfermidade para um diagnóstico preciso. No caso da raiva humana, a descrição apresentada no enunciado — que inclui trismo, hipertonia abdominal e torácica, opistótono, convulsões, dispneia, disfagia, hipertensão arterial e taquicardia — está incorreta, conforme indica o gabarito (E).
A raiva humana, doença viral aguda e fatal, apresenta manifestações clínicas distintas. Na fase neurológica, os sintomas predominantes são:
- Hidrofobia (aversão à água)
- Aerofobia (aversão ao ar)
- Agitação psicomotora
- Alterações de comportamento
- Paralisia progressiva
Os sinais mencionados no item, como opistótono e hipertonia, são mais compatíveis com outras condições, como o tétano acidental — doença também imunoprevenível, mas causada pela toxina do Clostridium tetani. Essa distinção é crucial para a saúde pública, pois ambas as doenças exigem abordagens preventivas e terapêuticas específicas.
Portanto, a afirmação está errada, reforçando a necessidade de capacitação contínua dos profissionais de saúde para o reconhecimento adequado dessas entidades clínicas no contexto epidemiológico brasileiro.
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