Após o procedimento de coronariografia, o paciente deve ser avaliado cuidadosamente a fim de evitar complicações. Deve ser avaliada a presença de arritmias por meio de monitor cardíaco ou pulso apical e periférico para identificação da frequência e do ritmo. Em casos de bexiga distendida ou por desconforto decorrente da pressão manual aplicada durante a remoção do cateter arterial ou venoso, pode ocorrer uma reação vasovagal, que consiste em
deve ser avaliado cuidadosamente a fim de evitar
complicações. Deve ser avaliada a presença de arritmias
por meio de monitor cardíaco ou pulso apical e periférico
para identificação da frequência e do ritmo. Em casos
de bexiga distendida ou por desconforto decorrente da
pressão manual aplicada durante a remoção do cateter
arterial ou venoso, pode ocorrer uma reação vasovagal,
que consiste em
- A)Bradicardia, hipotensão e náuseas. Sendo essa resposta revertida com a elevação dos membros inferiores acima do coração e administração de líquidos e atropina por via endovenosa.
- B)Taquicardia, hipertensão e náuseas. Sendo essa resposta revertida com a elevação do tórax a 45º e administração de líquidos e adrenalina por via endovenosa.
- C)Dispneia, taquicardia e náuseas. Sendo essa resposta revertida com a elevação dos membros superiores acima do coração e administração de líquidos e adenosina por via endovenosa.
- D)Bradipneia, bradicardia e hipotensão. Sendo essa resposta revertida com a elevação da cabeceira a 30º e administração de líquidos por via endovenosa.
Resposta:
A alternativa correta é A)
A coronariografia é um procedimento diagnóstico invasivo que exige cuidados pós-operatórios rigorosos para prevenir complicações. Entre os principais riscos está a reação vasovagal, uma resposta fisiológica desencadeada por estímulos como dor, distensão vesical ou manipulação vascular. Essa reação se caracteriza por bradicardia, hipotensão e náuseas, podendo evoluir para síncope se não tratada adequadamente. O manejo imediato inclui elevação dos membros inferiores para melhorar o retorno venoso, reposição volêmica e, se necessário, administração de atropina para reverter a bradicardia.
A alternativa correta (A) descreve precisamente essa condição e sua abordagem terapêutica, enquanto as demais opções apresentam sinais e condutas incompatíveis com a fisiopatologia vasovagal. A monitorização contínua do ritmo cardíaco e do estado hemodinâmico é essencial para identificar precocemente essa e outras complicações pós-procedimento.
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