A imunoglobulina humana anti-hepatite tipo B (IGHAHB), disponível nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE), é indicada, após exposição ao vírus da hepatite B, para
A imunoglobulina humana anti-hepatite tipo B (IGHAHB), disponível nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE), é indicada, após exposição ao vírus da hepatite B, para
- A)crianças menores de 7 anos, vítimas de abuso sexual, vacinadas ou não contra hepatite B.
- B)adolescentes menores de 15 anos, usuários de hemodiálise, vacinados ou não contra hepatite B.
- C)hemofílicos vacinados contra hepatite B, cuja aplicação da terceira dose tenha ocorrido há 1 ano.
- D)vítimas de abuso sexual não vacinadas contra hepatite B.
- E)idoso, vítima de exposição sanguínea, cuja aplicação da terceira dose tenha ocorrido há 1 ano.
Resposta:
A alternativa correta é D)
A imunoglobulina humana anti-hepatite tipo B (IGHAHB) é um recurso terapêutico essencial disponível nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE) para situações de exposição ao vírus da hepatite B. Sua administração é indicada em casos específicos, conforme diretrizes clínicas e epidemiológicas.
Entre as opções apresentadas, a alternativa correta é a D) vítimas de abuso sexual não vacinadas contra hepatite B. Essa indicação se justifica porque a IGHAHB atua como proteção imediata para indivíduos não imunizados previamente, neutralizando o vírus após a exposição. No contexto de abuso sexual, onde há risco potencial de contato com fluidos corporais infectados, a profilaxia pós-exposição se torna crucial para prevenir a infecção.
As demais alternativas apresentam situações que não correspondem às indicações prioritárias da IGHAHB:
- A) Crianças menores de 7 anos vacinadas já possuem proteção da vacina;
- B) Adolescentes em hemodiálise têm protocolo vacinal específico;
- C) Hemofílicos vacinados mantêm imunidade mesmo após 1 ano da última dose;
- E) Idosos expostos a sangue devem receber reforço vacinal, não IGHAHB.
Portanto, a administração da imunoglobulina mostra-se mais adequada para vítimas de violência sexual sem histórico vacinal, constituindo a resposta correta neste contexto.
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