Questões Sobre Imunização - Enfermagem - concurso

A organização interna da geladeira doméstica utilizada para armazenar imunobiológicos é um aspecto crucial para garantir a eficácia e segurança desses produtos. Embora o texto fornecido mencione a opção E) como possível configuração, o gabarito correto aponta para a alternativa B), indicando que há uma disposição específica e adequada para esse tipo de armazenamento.

O armazenamento correto de imunobiológicos exige atenção a fatores como temperatura, distribuição interna e proteção contra variações que possam comprometer a qualidade dos produtos. A escolha da configuração B) sugere que essa organização atende a critérios técnicos e regulatórios, garantindo a preservação das propriedades dos imunobiológicos.

Portanto, é essencial seguir as orientações corretas para evitar falhas no armazenamento, que podem levar à perda de eficácia ou até mesmo riscos à saúde. A opção B) representa a configuração adequada para assegurar que os imunobiológicos mantenham suas características dentro dos padrões exigidos.

A vacinação contra a poliomielite em bebês de 2 meses de idade é um procedimento essencial para garantir a proteção contra essa doença grave. De acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil, o esquema vacinal recomendado para a poliomielite é composto por três doses, administradas via oral, com intervalos de 60 dias entre elas ou no mínimo de 30 dias.

Essa orientação está em conformidade com o calendário vacinal estabelecido pelo Ministério da Saúde, que prioriza a eficácia e a segurança da imunização. A vacina oral contra a poliomielite (VOP) é a forma mais utilizada no país, pois oferece proteção eficiente e é de fácil administração.

Portanto, a alternativa correta é a letra E), que indica o esquema de três doses com intervalos adequados e a via de administração oral. Essa é a recomendação oficial para garantir a imunização adequada das crianças contra a poliomielite.

Na profilaxia de doenças imunopreveníveis em trabalhadores dos serviços de saúde, além das vacinas indicadas pelo Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, é recomendado ao empregador proporcionar a imunização ativa gratuita contra

• A) tétano, difteria e hepatite B.
• B) febre amarela, influenza tipo C, hepatites tipo A, B, C e doença viral multirresistente.
• C) tétano, febre amarela, dengue e salmonelose.
• D) doença de chagas, influenza sazonal, hepatite tipo A.
• E) tétano, doença pneumocócica, hepatite tipo C e influenza tipo B.

O gabarito correto é A).

No lançamento da 13^a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza em 2011, o Ministério da Saúde destacou uma série de informações relevantes sobre a vacinação, incluindo suas contraindicações. Entre as opções apresentadas, a alternativa correta é a B) ter história de alergia severa à proteína do ovo, conforme indicado pelo gabarito oficial.

A vacina contra a influenza é produzida a partir de vírus cultivados em ovos embrionados de galinha, o que pode representar um risco para indivíduos com alergia grave à proteína do ovo. Essa contraindicação é amplamente reconhecida em diretrizes de saúde pública e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vez que reações alérgicas severas, como anafilaxia, podem colocar a vida do paciente em risco.

As demais alternativas apresentam informações incorretas ou enganosas:

• A) Ter idade superior a 65 anos: Na verdade, idosos são um dos grupos prioritários para a vacinação, já que estão mais suscetíveis a complicações da gripe.
• C) Ter idade acima de seis meses: A vacina é recomendada para crianças a partir dos seis meses de idade, não sendo uma contraindicação.
• D) Apresentar doenças agudas febris moderadas: Casos febris leves ou moderados não impedem a vacinação, apenas casos graves podem exigir adiamento.
• E) Apresentar doenças respiratórias, devido ao fato de a vacina conter vírus vivos atenuados: A vacina contra a influenza utilizada no Brasil é inativada (não contém vírus vivos), portanto, não há risco de infecção ou agravamento de doenças respiratórias.

Portanto, a resposta correta é a alternativa B, reforçando a importância de avaliar contraindicações reais antes da administração de qualquer vacina, garantindo a segurança dos pacientes e a eficácia das campanhas de imunização.

Ao avaliar o trabalhador com ferimento corto-contuso profundo e sujo de terra, causado por metal enferrujado, o enfermeiro informa sobre a necessidade de imunização ativa contra o tétano. Nessa condição, o funcionário receberá:

• A) SAT.
• B) VOP.
• C) SCR.
• D) dT.
• E) hib.

O gabarito correto é D) dT, que se refere à vacina dupla bacteriana do tipo adulto (difteria e tétano), indicada para imunização ativa em casos de ferimentos contaminados com risco de tétano.

De acordo com o Ministério da Saúde (2001), a administração da vacina BCG-ID (intradérmica) requer cuidados específicos para garantir sua eficácia e segurança. Entre as alternativas apresentadas, a opção correta é a D), que afirma: "o diluente, no momento da reconstituição, deve estar na mesma temperatura da vacina, ou seja, entre +2 °C e +8 °C."

Essa orientação é fundamental, pois a estabilidade e a potência da vacina dependem da correta conservação e manipulação. O diluente em temperatura inadequada pode comprometer a eficácia do imunizante ou até mesmo causar reações adversas. As demais alternativas apresentam informações incorretas sobre a técnica de administração ou o manejo da vacina:

• A) A dose padrão da BCG-ID é de 0,1 mL, e não 0,2 mL, independentemente do peso do recém-nascido.
• B) A agulha deve ser inserida em ângulo de 15°, e não 45°, para garantir a aplicação intradérmica correta.
• C) A injeção deve ser lenta e o ângulo de inserção é de 15°, com o bisel voltado para cima, não para baixo.
• E) O frasco multidose da BCG-ID deve ser descartado após 6 horas de abertura, e não 24 horas.

Portanto, a alternativa D) é a única que está de acordo com as recomendações técnicas do Ministério da Saúde para o preparo e administração da vacina BCG-ID.

O Ministério da Saúde (2001) estabelece diretrizes rigorosas para o manuseio e armazenamento de imunobiológicos, visando garantir sua eficácia e segurança. Entre as recomendações apresentadas, a alternativa correta é a E), que indica a suspensão do uso desses produtos quando houver suspeita de comprometimento, mantendo-os sob refrigeração adequada até a decisão sobre a realização de um reteste.

Essa orientação reflete a importância de assegurar a qualidade dos imunobiológicos, evitando riscos à saúde pública. As demais alternativas apresentam práticas inadequadas ou potencialmente perigosas, como o descarte em lixo comum (A), o uso de soluções inadequadas para o resfriamento (B), o armazenamento incorreto junto a bobinas recicláveis (C) ou a utilização de geladeiras domésticas sem os devidos cuidados (D).

Portanto, a alternativa E) destaca-se como a única que atende plenamente às normas técnicas e de biossegurança estabelecidas pelo Ministério da Saúde para o manuseio desses produtos sensíveis.

O armazenamento adequado de vacinas é um aspecto fundamental para garantir a eficácia dos imunobiológicos utilizados no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A organização das geladeiras com capacidade a partir de 280 litros deve seguir protocolos rigorosos para manter as vacinas em condições ideais de conservação.

Conforme o gabarito indica, a alternativa correta é a A), que descreve a forma adequada de armazenar diluentes, soros e caixas de vacinas na terceira prateleira, mantendo-os entre +2°C e +8°C. Esse cuidado é essencial porque:

• Garante a estabilidade térmica dos imunobiológicos
• Permite a circulação adequada de ar frio
• Evita o congelamento acidental que poderia danificar algumas vacinas

As outras alternativas apresentam equívocos importantes:

• B) - A bobina de água deve ficar na posição vertical, não horizontal
• C) - Vacinas como febre amarela e rubéola não devem ficar em caixas de isopor dentro da geladeira
• D) - As garrafas com corante devem ficar na parte inferior, não na porta
• E) - Vacinas como hepatite B e BCG não devem ser submetidas a temperaturas negativas

Portanto, a organização descrita na alternativa A representa a forma correta de armazenamento, garantindo a qualidade das vacinas e a eficácia do programa de imunizações.

Na UBS, o refrigerador em que são armazenados os imunobiológicos deixou de funcionar por 2 horas e a temperatura atingiu a marca de +8 °C. Nessa situação, o nível central/estadual ou regional da rede de frio (Secretaria Estadual ou Órgão Regional de Saúde) deve ser informado e, em nível local, devem ser tomadas as seguintes providências:

I. suspender, de imediato, a utilização dos imunobiológicos, mantendo-os sob refrigeração adequada.

II. identificar os imunobiológicos sob suspeita, registrando o número do lote, quantidade, data da validade do lote, local e condições de armazenamento.

III. processar os imunobiológicos suspeitos em autoclave, por 20 minutos, em temperatura de 100 graus centígrados e, após, desprezá-los em lixo comum.

Está correto o que se afirma em:

• A) I, apenas.
• B) II, apenas.
• C) III, apenas.
• D) I e II, apenas.
• E) I, II e III.

O gabarito correto é D).

O novo Programa Nacional de Imunização prevê a inserção da Vacina Inativada da Poliomielite (VIP) em crianças no segundo semestre de 2012. Atualmente, é indicada para crianças imunodeprimidas não vacinadas. O tipo de imunidade induzida, a via de administração e as doses estão descritas corretamente na alternativa B).

É importante ressaltar que, apesar da alternativa E) ter sido mencionada inicialmente, o gabarito correto é B), conforme as diretrizes oficiais do programa. A VIP é uma vacina crucial para a erradicação da poliomielite, e sua implementação ampliada representa um avanço significativo na saúde pública brasileira.