Um enfermeiro presta assistência a um paciente com doença infecto-contagiosa, em isolamento, sendo que para tal há a necessidade deste profissional utilizar touca, óculos de proteção, máscara, avental de manga longa e luvas de procedimento. O enfermeiro, ao terminar a assistência a este paciente e preparar-se para deixar o isolamento, obedece as etapas para a remoção adequada de cada barreira de proteção utilizada, a fim de impedir a disseminação dessa infecção. Nesta situação, o enfermeiro paramentado, após retirar as luvas de procedimento, deve remover
Um enfermeiro presta assistência a um paciente com doença infecto-contagiosa, em isolamento, sendo que para tal há a necessidade deste profissional utilizar touca, óculos de proteção, máscara, avental de manga longa e luvas de procedimento. O enfermeiro, ao terminar a assistência a este paciente e preparar-se para deixar o isolamento, obedece as etapas para a remoção adequada de cada barreira de proteção utilizada, a fim de impedir a disseminação dessa infecção. Nesta situação, o enfermeiro paramentado, após retirar as luvas de procedimento, deve remover
- A)o óculos de proteção, amparando-o pelas lentes, sem tocar na parte interna do óculos.
- B)o avental, afastando-o do corpo com a ponta dos dedos, sem que estes toquem o interior deste avental.
- C)a máscara, segurando-a na face externa, com os dedos polegar e indicador, evitando o toque destes na face interna da máscara.
- D)o óculos de proteção, segurando-o pela parte interna, evitando que as mãos toquem a parte externa do óculos.
- E)a touca, puxando-a num movimento único pela parte superior externa da mesma.
Resposta:
A alternativa correta é D)
O processo de remoção dos equipamentos de proteção individual (EPIs) por profissionais de saúde, especialmente em situações de isolamento devido a doenças infectocontagiosas, é crucial para evitar a contaminação cruzada. No cenário descrito, após a retirada das luvas de procedimento, a sequência correta de remoção dos demais itens deve priorizar a segurança do profissional e minimizar o risco de disseminação de patógenos.
Entre as opções apresentadas, a alternativa D) é a correta, pois orienta o enfermeiro a retirar o óculos de proteção segurando-o pela parte interna, evitando o contato das mãos com a superfície externa, que pode estar contaminada. Essa técnica é essencial para prevenir a transmissão de microrganismos, já que a parte externa do óculos teve exposição direta ao ambiente de isolamento.
As demais alternativas apresentam falhas na técnica de remoção:
- A) Incorreta, pois tocar nas lentes pode contaminar as mãos e comprometer a segurança.
- B) Incorreta, pois o avental deve ser removido antes das luvas, não após.
- C) Incorreta, pois a máscara deve ser removida por último, após os óculos.
- E) Incorreta, pois a touca também deve ser removida antes das luvas.
Portanto, a sequência adequada para a remoção dos EPIs, após a assistência ao paciente, seria: 1) lavagem das luvas com álcool gel; 2) remoção do avental; 3) remoção das luvas; 4) higienização das mãos; 5) remoção do óculos (seguindo a técnica da alternativa D); 6) remoção da máscara; e finalmente 7) remoção da touca. Esse protocolo garante a biossegurança do profissional e do ambiente.
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