Com referência às medidas a serem tomadas na assistência de enfermagem a gestantes do grupo de alto risco, julgue os itens. A morbidade materna é elevada nos casos de placenta prévia, razão por que, nesses casos, o exame físico da gestante deve sempre ser iniciado pela aferição dos sinais vitais, com exame cuidadoso de palpação abdominal, medida de altura uterina, ausculta dos batimentos cardíacos fetais, exame especular e toque.

No contexto da assistência de enfermagem a gestantes de alto risco, especialmente em casos de placenta prévia, é fundamental compreender as medidas adequadas para garantir a segurança tanto da mãe quanto do feto. O texto apresentado afirma que a morbidade materna é elevada nesses casos e sugere que o exame físico deve ser iniciado pela aferição dos sinais vitais, seguido de palpação abdominal, medição da altura uterina, ausculta dos batimentos cardíacos fetais, exame especular e toque. No entanto, o gabarito indica que essa afirmação está errada (E).

A razão para essa resposta reside no fato de que, em casos de placenta prévia, o toque vaginal e a palpação abdominal excessiva podem desencadear hemorragias graves, colocando em risco a vida da gestante e do feto. Portanto, o exame físico deve ser conduzido com extrema cautela, evitando manobras que possam aumentar o risco de sangramento. A prioridade deve ser a estabilização materna, com monitoramento dos sinais vitais e avaliação não invasiva, como a ultrassonografia, para confirmar a suspeita diagnóstica sem agravar o quadro clínico.

Dessa forma, a abordagem inicial em gestantes com suspeita de placenta prévia deve excluir procedimentos invasivos, como o toque vaginal, até que a condição seja adequadamente investigada por métodos seguros. A assistência de enfermagem deve focar no suporte emocional, no controle dos sinais vitais e na preparação para intervenções médicas, caso necessário, sempre seguindo protocolos baseados em evidências para minimizar riscos.