D. Maria, 25 anos de idade, compareceu ao Setor de Prevenção contra o câncer de colo do útero de uma Unidade Municipal de Saúde para o agendamento do exame de Papanicolau. A técnica de enfermagem que a atendeu fez as seguintes orientações, dentre outras, para a preparação prévia do exame
- A)evitar ingestão de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos até 5 dias antes do exame
- B)permanecer em abstenção sexual durante dois dias após a realização do exame
- C)evitar relações sexuais por dois dias antes do exame e não estar menstruada no momento do exame
- D)fazer uso de duchas e medicamentos vaginais para higienização íntima dois dias antes do exame
Resposta:
A alternativa correta é C)
O exame de Papanicolau é um procedimento fundamental para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero. Para garantir a eficácia dos resultados, é essencial que as pacientes sigam as orientações prévias adequadas. No caso de D. Maria, a técnica de enfermagem forneceu instruções específicas, sendo a alternativa C) a correta: evitar relações sexuais por dois dias antes do exame e não estar menstruada no momento da coleta.
Essa orientação é crucial porque relações sexuais próximas ao exame podem alterar a flora vaginal e introduzir resíduos que interferem na análise das células coletadas. Além disso, a presença de sangue menstrual pode dificultar a visualização adequada do material, comprometendo a precisão do diagnóstico. Portanto, seguir essas recomendações aumenta a confiabilidade do exame.
As outras alternativas apresentam equívocos. A ingestão de anti-inflamatórios ou antibióticos (A) não costuma ser uma contraindicação direta para o Papanicolau. A abstinência sexual após o exame (B) não é necessária, pois o foco está na preparação prévia. Já o uso de duchas e medicamentos vaginais (D) é desaconselhado, pois pode remover ou mascarar células anormais, prejudicando a detecção de possíveis alterações.
Em resumo, a orientação correta reforça a importância da preparação adequada para exames preventivos, garantindo que os profissionais de saúde tenham condições ideais para identificar possíveis anomalias e, assim, proteger a saúde da mulher.
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