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O aconselhamento consiste no diálogo baseado na relação de confiança que proporciona ao paciente condições para que avalie seus próprios riscos, tome decisões e encontre maneiras realistas de enfrentar os problemas relacionados às DST HIV/AIDS. No aconselhamento, após resultado positivo do teste anti-HIV em gestante, na 12a semana de gestação, o técnico de enfermagem deve orientá-la que

O aconselhamento consiste no diálogo baseado na relação de confiança que proporciona ao paciente condições para que avalie seus próprios riscos, tome decisões e encontre maneiras realistas de enfrentar os problemas relacionados às DST HIV/AIDS. No aconselhamento, após resultado positivo do teste anti-HIV em gestante, na 12a semana de gestação, o técnico de enfermagem deve orientá-la que

Resposta:

A alternativa correta é A)

O aconselhamento em saúde, especialmente no contexto de DST/HIV/AIDS, desempenha um papel fundamental no apoio a gestantes que recebem um diagnóstico positivo para o HIV. Esse processo visa não apenas informar, mas também capacitar a paciente para lidar com a situação de forma consciente e segura. Diante de um resultado positivo na 12ª semana de gestação, o técnico de enfermagem deve transmitir orientações precisas e baseadas em evidências científicas.

A alternativa correta (A) destaca os principais momentos em que a transmissão vertical do HIV pode ocorrer: durante a gestação, no trabalho de parto, no parto e pela amamentação. Essa informação é crucial para que a gestante compreenda os riscos e as medidas preventivas necessárias. A transmissão vertical é uma das principais formas de infecção por HIV em crianças, e seu controle exige intervenções específicas em cada uma dessas etapas.

As demais alternativas apresentam informações incorretas ou imprecisas. A opção (B) sugere que o parto normal é seguro, o que não é verdade, já que o parto cesáreo eletivo é a estratégia recomendada para reduzir o risco de transmissão. A alternativa (C) recomenda a amamentação pela mãe, quando, na realidade, ela é contraindicada, devendo-se optar por fórmulas infantis ou bancos de leite humano pasteurizado. A opção (D) propõe o início da terapia antirretroviral apenas após o parto, ignorando a importância do tratamento durante a gestação para reduzir a carga viral. Por fim, a alternativa (E) menciona a administração de antirretrovirais ao recém-nascido apenas se ambos os pais forem soropositivos, quando na verdade a profilaxia é indicada para todos os bebês nascidos de mães com HIV, independentemente da sorologia paterna.

Portanto, o aconselhamento adequado deve reforçar a alternativa (A), garantindo que a gestante tenha acesso a informações corretas e a um acompanhamento multidisciplinar que inclua terapia antirretroviral, escolha do tipo de parto mais seguro e orientações sobre alimentação do recém-nascido. Essas medidas são essenciais para reduzir significativamente o risco de transmissão vertical do HIV e promover a saúde tanto da mãe quanto do bebê.

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