As transformações dos ambientes naturais em artificiais, o crescimento demográfico e as mudanças climáticas têm provocado alterações nos padrões de ocorrência das doenças transmitidas por artrópodes. Em relação as principais espécies vetoras do vírus da febre amarela, analise as informações abaixo. I Um dos fatores mais importantes, nesse caso, reside na aceleração do fenômeno de domiciliação, envolvendo a seleção natural de espécies vetoras mais aptas a sobreviver nos “novos” nichos ecológicos. A estrita domiciliação de Sabethes representa um nítido exemplo, de que existe a possibilidade de ocorrência da febre amarela urbana. II Os mosquitos do gênero Haemagogus desenvolvem-se em plantas que acumulam água (fitotelmatas), entre as quais, os ocos de árvores têm sido o criadouro mais comum para os estágios imaturos de suas espécies. III A dispersão do vírus amarílico para áreas urbanas dar-se-á por conta dos primatas não humanos que, ao adquiri-lo no ambiente silvestre, o introduzem no ambiente urbano, onde o Aedes aegypti se encarrega de disseminá-lo entre as pessoas. IV Nas Américas, a febre amarela é enzoótica no ambiente natural representado pelas florestas. Nesses hábitats, são assinalados os gêneros Haemagogus e Sabethes, com espécies hospedeiras do vírus amarílico e característica antropofílica, elo fundamental para envolver a participação acidental do homem nos ciclos biológicos do vírus amarílico. Das afirmativas, estão corretas
As transformações dos ambientes naturais em artificiais, o crescimento demográfico e as
mudanças climáticas têm provocado alterações nos padrões de ocorrência das doenças
transmitidas por artrópodes. Em relação as principais espécies vetoras do vírus da febre
amarela, analise as informações abaixo.
I
Um dos fatores mais importantes, nesse caso, reside na aceleração do fenômeno de
domiciliação, envolvendo a seleção natural de espécies vetoras mais aptas a
sobreviver nos “novos” nichos ecológicos. A estrita domiciliação de Sabethes
representa um nítido exemplo, de que existe a possibilidade de ocorrência da febre
amarela urbana.
II
Os mosquitos do gênero Haemagogus desenvolvem-se em plantas que acumulam
água (fitotelmatas), entre as quais, os ocos de árvores têm sido o criadouro mais
comum para os estágios imaturos de suas espécies.
III
A dispersão do vírus amarílico para áreas urbanas dar-se-á por conta dos primatas
não humanos que, ao adquiri-lo no ambiente silvestre, o introduzem no ambiente
urbano, onde o Aedes aegypti se encarrega de disseminá-lo entre as pessoas.
IV
Nas Américas, a febre amarela é enzoótica no ambiente natural representado pelas
florestas. Nesses hábitats, são assinalados os gêneros Haemagogus e Sabethes,
com espécies hospedeiras do vírus amarílico e característica antropofílica, elo
fundamental para envolver a participação acidental do homem nos ciclos biológicos
do vírus amarílico.
Das afirmativas, estão corretas
- A)III e IV.
- B)I e II.
- C)II e IV.
- D)I e III.
Resposta:
A alternativa correta é C)
O texto aborda as transformações ambientais e suas consequências na transmissão de doenças por artrópodes, com foco na febre amarela. Analisando as afirmativas, a resposta correta é a alternativa C) II e IV, conforme o gabarito fornecido.
A afirmativa II destaca o papel do gênero Haemagogus como vetor, cujo desenvolvimento ocorre em plantas que acumulam água, como ocos de árvores. Essa informação está correta, pois esses mosquitos são conhecidos por se reproduzirem em ambientes naturais, especialmente em fitotelmatas, desempenhando um papel crucial no ciclo silvestre da febre amarela.
Já a afirmativa IV reforça a endemicidade da febre amarela nas florestas das Américas, onde os gêneros Haemagogus e Sabethes atuam como vetores primários, mantendo o vírus em ciclos enzoóticos. Essa afirmação também está correta, pois esses mosquitos são reconhecidos por sua capacidade de transmitir o vírus amarílico em ambientes silvestres, envolvendo primatas não humanos e, ocasionalmente, seres humanos.
As afirmativas I e III, por outro lado, contêm imprecisões. A I menciona a domiciliação de Sabethes como um fator de risco para a febre amarela urbana, o que é questionável, pois esse gênero não é considerado um vetor urbano significativo. A III atribui erroneamente a dispersão do vírus para áreas urbanas aos primatas não humanos, quando, na realidade, a urbanização da doença depende principalmente da presença do Aedes aegypti e não da introdução do vírus por primatas.
Portanto, apenas as afirmativas II e IV estão corretas, confirmando a alternativa C como a resposta adequada.
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