No Brasil, as condições climáticas e ambientais favorecem a permanente circulação do mosquito vetor da dengue, o que faz da doença um desafio para a saúde pública. No que concerne a esse assunto, julgue o item que se segue.Durante o exame físico, a prova do laço deve ser realizada, mas não obrigatoriamente em todos os casos suspeitos de dengue.
No Brasil, as condições climáticas e ambientais favorecem a permanente circulação do mosquito vetor da dengue, o que faz da doença um desafio para a saúde pública. No que concerne a esse assunto, julgue o item que se segue.
Durante o exame físico, a prova do laço deve ser realizada,
mas não obrigatoriamente em todos os casos suspeitos de
dengue.
- C) CERTO
- E) ERRADO
Resposta:
A alternativa correta é E)
No contexto da dengue, uma doença endêmica no Brasil devido às condições climáticas favoráveis à proliferação do Aedes aegypti, o manejo clínico adequado é essencial para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz. A prova do laço, um exame físico utilizado para avaliar a fragilidade capilar e possíveis alterações na coagulação, é uma ferramenta importante na investigação de casos suspeitos de dengue, principalmente em situações onde há risco de manifestações hemorrágicas.
O item em questão afirma que a prova do laço "deve ser realizada, mas não obrigatoriamente em todos os casos suspeitos de dengue". Essa afirmação está incorreta, conforme indicado pelo gabarito (E). A prova do laço é um procedimento recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil em todos os casos suspeitos de dengue, independentemente da gravidade inicial apresentada. Isso se deve ao fato de que a dengue pode evoluir rapidamente para formas graves, e a prova do laço auxilia na identificação precoce de complicações, como a dengue hemorrágica ou síndrome do choque da dengue.
Portanto, a realização da prova do laço é um componente obrigatório do exame físico em pacientes com suspeita de dengue, reforçando a necessidade de protocolos padronizados para garantir um diagnóstico preciso e intervenções oportunas. Negligenciar esse exame em qualquer caso suspeito pode levar a falhas no manejo clínico e aumentar os riscos para o paciente.
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