No trauma crânio encefálico com afundamento parietal e ferimento corto contuso em couro cabeludo, a contenção de hemorragia intensa em couro cabeludo pode ser controlada por meio de

No trauma crânio-encefálico com afundamento parietal e ferimento corto-contuso no couro cabeludo, o controle da hemorragia intensa é uma medida crítica para evitar complicações e estabilizar o paciente. Entre as opções apresentadas, a resposta correta é a alternativa E) compressão leve sobre o local para evitar agravamento da lesão cerebral.

A compressão leve é a técnica mais adequada nesse cenário, pois permite conter o sangramento sem exercer pressão excessiva que poderia agravar o afundamento ósseo ou causar danos adicionais ao tecido cerebral. A aplicação de força moderada ajuda a tamponar os vasos sanguíneos lesionados, reduzindo o fluxo de sangue sem comprometer a perfusão cerebral ou aumentar riscos de lesão secundária.

As demais alternativas apresentam falhas ou riscos:

• A) O gel hemostático pode ser útil em alguns casos, mas não é a primeira escolha em traumas com afundamento, pois sua aplicação pode interferir na avaliação ou tratamento cirúrgico posterior.
• B) A posição de Trendelemburg é contraindicada em traumas cranianos, pois eleva a pressão intracraniana e pode piorar o edema cerebral.
• C) A compressão acentuada pode aprofundar o afundamento ósseo, lesionando ainda mais o cérebro.
• D) A irrigação progressiva não é indicada para controle de hemorragia e pode aumentar o risco de infecção ou deslocamento de fragmentos ósseos.

Portanto, a conduta mais segura e eficaz é a compressão leve direta sobre o ferimento, alinhada às diretrizes de atendimento pré-hospitalar em traumas cranianos.