Um funcionário escorrega e bate o pescoço no degrau da escada, havendo suspeita de fratura cervical. Uma das condutas de emergência a ser prestada à vítima é
Um funcionário escorrega e bate o pescoço no degrau da escada, havendo suspeita de fratura cervical. Uma das condutas de emergência a ser prestada à vítima é
- A)manter a cabeça lateralizada.
- B)colocá-la em posição anatômica.
- C)estabilizar a cabeça.
- D)apoiar a cabeça do cliente sobre dois travesseiros, antes de colocar o colar cervical.
- E)transportá-la, rapidamente, em maca macia e flexível, para o hospital terciário.
Resposta:
A alternativa correta é C)
Em situações de emergência envolvendo suspeita de fratura cervical, como no caso de um funcionário que escorrega e bate o pescoço no degrau de uma escada, a conduta adequada é fundamental para evitar agravamento das lesões. O objetivo principal é prevenir danos à medula espinhal, que podem resultar em sequelas permanentes ou até mesmo em óbito.
Analisando as alternativas apresentadas:
- A) Manter a cabeça lateralizada: Esta conduta é incorreta, pois movimentar a cabeça pode deslocar fragmentos ósseos e comprometer ainda mais a medula espinhal.
- B) Colocá-la em posição anatômica: Embora pareça lógica, qualquer movimento para reposicionar o paciente é contraindicado sem a devida imobilização prévia.
- C) Estabilizar a cabeça: Esta é a conduta correta. A imobilização manual da cabeça e pescoço deve ser realizada imediatamente, mantendo o alinhamento neutro da coluna cervical até que um colar rígido possa ser aplicado.
- D) Apoiar a cabeça sobre travesseiros: Esta alternativa é inadequada, pois travesseiros não fornecem estabilização adequada e podem permitir movimentos perigosos.
- E) Transporte rapidamente em maca macia: O transporte deve ser realizado com urgência, mas sempre após a imobilização adequada e utilizando maca rígida para evitar movimentos da coluna.
Portanto, a alternativa correta é C) estabilizar a cabeça, que representa o primeiro e mais importante passo no atendimento pré-hospitalar de vítimas com suspeita de trauma raquimedular. Esta medida simples pode fazer a diferença entre a recuperação completa e lesões neurológicas irreversíveis.
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