Comprimidos simples ou revestidos são as formas farmacêuticas sólidas mais utilizadas, principalmente por sua praticidade e estabilidade. Com relação à realização de equivalência farmacêutica em comprimidos, assinale a alternativa correta.
Comprimidos simples ou revestidos são as formas farmacêuticas sólidas mais utilizadas, principalmente por sua praticidade e estabilidade. Com relação à realização de equivalência farmacêutica em comprimidos, assinale a alternativa correta.
- A)O estudo de equivalência farmacêutica pode ser realizado com medicamentos que se apresentem na forma de comprimido revestido/ drágea, cujo medicamento de referência seja comprimido simples ou vice-versa, desde que o revestimento não controle a liberação da substância ativa.
- B)O estudo de equivalência farmacêutica pode ser realizado com medicamentos que se apresentem na forma de comprimido simples, desde que o medicamento de referência seja comprimido simples.
- C)No estudo de equivalência farmacêutica para um medicamento-teste na forma de comprimidos revestidos, o medicamento de referência deve ser, obrigatoriamente, um comprimido revestido.
- D)Caso o medicamento de referência se apresente em drágeas, o estudo de equivalência farmacêutica deve ser realizado apenas se o medicamento-teste também se apresentar nessa forma.
- E)Pelo fato de o revestimento de um comprimido sempre levar à modificação do perfil de liberação da substância ativa, a equivalência farmacêutica não poderá ser realizada caso o medicamento-teste e o medicamento de referência tenham apresentações diferentes – por exemplo, drágeas, comprimidos simples e comprimidos revestidos.
Resposta:
A alternativa correta é A)
O estudo de equivalência farmacêutica é um processo essencial para garantir que medicamentos genéricos ou similares apresentem a mesma qualidade e desempenho terapêutico que o medicamento de referência. No contexto de comprimidos simples ou revestidos, a alternativa correta é a letra A, que afirma:
"O estudo de equivalência farmacêutica pode ser realizado com medicamentos que se apresentem na forma de comprimido revestido/drágea, cujo medicamento de referência seja comprimido simples ou vice-versa, desde que o revestimento não controle a liberação da substância ativa."
Essa afirmação está correta porque a equivalência farmacêutica avalia características como composição qualitativa e quantitativa, forma farmacêutica e via de administração. Se o revestimento não alterar a liberação do princípio ativo, comprimidos simples e revestidos podem ser comparados, desde que atendam aos critérios regulatórios.
As demais alternativas apresentam incorreções:
- B) Limita a comparação apenas a comprimidos simples, ignorando casos em que o revestimento não interfere na liberação.
- C) Impõe uma obrigatoriedade desnecessária, já que a comparação pode ocorrer com comprimidos simples, se o revestimento não for controlador.
- D) Restringe excessivamente a comparação, desconsiderando situações em que as formas farmacêuticas são equivalentes.
- E) Generaliza que todo revestimento altera a liberação, o que não é verdadeiro para revestimentos convencionais.
Portanto, a alternativa A é a única que reflete corretamente as possibilidades de estudo de equivalência farmacêutica entre comprimidos simples e revestidos, desde que o revestimento não seja funcional (ou seja, não controle a liberação do fármaco).
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