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Paciente diabético, 56 anos, hipertenso, passou a fazer uso de um beta-bloqueador para o tratamento da hipertensão arterial e de um quadro de angina recém-diagnosticado. Após o início do tratamento com o beta-bloqueador, notou-se em seus exames laboratoriais um descontrole nos níveis glicêmicos e lipídicos. O farmacêutico, durante um atendimento, identificou o problema e sugeriu ao médico a indicação de um beta-bloqueador de terceira geração, pois estes têm um impacto neutro ou até podem melhorar o metabolismo da glicose e lipídico. Qual dos beta-bloqueadores a seguir seria indicado para este caso?

Paciente diabético, 56 anos, hipertenso, passou a fazer uso de um beta-bloqueador para o tratamento da hipertensão arterial e de um quadro de angina recém-diagnosticado. Após o início do tratamento com o beta-bloqueador, notou-se em seus exames laboratoriais um descontrole nos níveis glicêmicos e lipídicos. O farmacêutico, durante um atendimento, identificou o problema e sugeriu ao médico a indicação de um beta-bloqueador de terceira geração, pois estes têm um impacto neutro ou até podem melhorar o metabolismo da glicose e lipídico. Qual dos beta-bloqueadores a seguir seria indicado para este caso?

Resposta:

A alternativa correta é D)

O caso apresentado descreve um paciente diabético e hipertenso que desenvolveu descontrole glicêmico e lipídico após o início do tratamento com um beta-bloqueador. Essa situação ilustra um desafio comum no manejo de pacientes com comorbidades metabólicas, pois muitos beta-bloqueadores tradicionais podem piorar o perfil glicêmico e lipídico.

Os beta-bloqueadores de terceira geração, como o carvedilol, representam uma opção mais adequada para esses pacientes. Esses fármacos possuem mecanismos adicionais de ação, incluindo vasodilatação e modulação metabólica, que resultam em efeitos neutros ou até benéficos sobre o metabolismo da glicose e dos lipídios.

Entre as alternativas apresentadas:

  • Propranolol (A), Metoprolol (B), Atenolol (C) e Nadolol (E) são beta-bloqueadores de primeira ou segunda geração que podem prejudicar o controle metabólico
  • Carvedilol (D) é o único beta-bloqueador de terceira geração listado, sendo portanto a escolha mais adequada

A intervenção do farmacêutico foi crucial para identificar a relação entre a medicação e a piora metabólica, demonstrando a importância do acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes com múltiplas comorbidades.

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