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Uma senhora de sessenta e cinco anos de idade chegou a uma farmácia e, muito preocupada com o aparecimento de vários casos de dengue em sua vizinhança, pediu conselhos ao farmacêutico sobre qual repelente ela deveria comprar. Suas dúvidas principais eram sobre a escolha da apresentação em creme ou aerossol e sobre a possibilidade de a dietiltoluamida, presente nos repelentes, causar alguma irritação na pele. Além disso, como ela não queria gastar muito, gostaria de saber se poderia usar o repelente de adultos em sua neta de um ano de idade e se seria seguro reaplicá- lo a cada três horas. Nessa situação hipotética, de acordo com os critérios técnicos pertinentes, o farmacêutico deveria

Uma senhora de sessenta e cinco anos de idade chegou a uma farmácia e, muito preocupada com o aparecimento de vários casos de dengue em sua vizinhança, pediu conselhos ao farmacêutico sobre qual repelente ela deveria comprar. Suas dúvidas principais eram sobre a escolha da apresentação em creme ou aerossol e sobre a possibilidade de a dietiltoluamida, presente nos repelentes, causar alguma irritação na pele. Além disso, como ela não queria gastar muito, gostaria de saber se poderia usar o repelente de adultos em sua neta de um ano de idade e se seria seguro reaplicá- lo a cada três horas.

Nessa situação hipotética, de acordo com os critérios técnicos pertinentes, o farmacêutico deveria

Resposta:

A alternativa correta é B)

Em uma situação hipotética em que uma senhora de 65 anos busca orientação sobre repelentes contra dengue, o farmacêutico deve considerar diversos aspectos técnicos para garantir a segurança e eficácia do produto. A preocupação da paciente envolve a escolha entre apresentações (creme ou aerossol), o risco de irritação cutânea pela dietiltoluamida (DEET), a aplicação em sua neta de um ano e a frequência de reaplicação.

Analisando as alternativas:

  • A) A afirmação de que todas as formas farmacêuticas (creme, loção ou aerossol) apresentam o mesmo risco de irritação é incorreta. A formulação pode influenciar na absorção e na tolerância da pele, especialmente em idosos e crianças.
  • B) Esta é a resposta correta. Crianças possuem particularidades fisiológicas, como menor concentração de proteínas plasmáticas e atividade reduzida das enzimas do citocromo P450, o que as torna mais vulneráveis a toxicantes. Portanto, repelentes para adultos não devem ser usados em crianças sem orientação médica.
  • C) A reaplicação frequente (a cada 3 horas) não é segura, pois pode levar ao acúmulo do princípio ativo, especialmente em crianças, cuja barreira cutânea é mais permeável. Além disso, o risco não se limita à ingestão acidental.
  • D) Contraindicar totalmente o uso de repelentes é inadequado, pois a prevenção da dengue é essencial. Embora idosos tenham alterações no metabolismo de xenobióticos, o uso correto de repelentes aprovados é seguro e necessário em áreas endêmicas.
  • E) A afirmação de que cremes são sempre mais seguros é equivocada. A segurança depende da concentração do princípio ativo e da sensibilidade individual, não apenas da forma farmacêutica. Além disso, repelentes para adultos não devem ser usados em crianças.

Portanto, a orientação mais adequada é a alternativa B, que reconhece as diferenças fisiológicas entre adultos e crianças e contraindica o uso de repelentes para adultos em bebês, priorizando a segurança da criança.

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