Considere um gás monoatômico ideal no interior de um cilindro dotado de um êmbolo, de massa desprezível, que pode deslizar livremente. Quando submetido a uma certa expansão isobárica, o volume do gás aumenta de 2,00.10-3 m3 para 8,00.10-3 m3. Sabendo-se que, durante o processo de expansão, a energia interna do gás sofre uma variação de 0,360 kJ, pode-se afirmar que o valor da pressão, em kPa, é de
Considere um gás monoatômico ideal no interior de um cilindro
dotado de um êmbolo, de massa desprezível, que pode deslizar
livremente. Quando submetido a uma certa expansão isobárica, o volume
do gás aumenta de 2,00.10-3 m3 para 8,00.10-3 m3. Sabendo-se que,
durante o processo de expansão, a energia interna do gás sofre uma
variação de 0,360 kJ, pode-se afirmar que o valor da pressão, em kPa,
é de
- A)4,00
- B)10,0
- C)12,0
- D)40,0
- E)120
Resposta:
A alternativa correta é D)
Considere um gás monoatômico ideal no interior de um cilindro dotado de um êmbolo, de massa desprezível, que pode deslizar livremente. Quando submetido a uma certa expansão isobárica, o volume do gás aumenta de 2,00.10-3 m3 para 8,00.10-3 m3. Sabendo-se que, durante o processo de expansão, a energia interna do gás sofre uma variação de 0,360 kJ, pode-se afirmar que o valor da pressão, em kPa, é de
- A)4,00
- B)10,0
- C)12,0
- D)40,0
- E)120
Para resolver este problema, vamos utilizar a equação de estado dos gases ideais, que relaciona a pressão (P), volume (V) e temperatura (T) de um gás ideal:
PV = nRT
Onde n é o número de mols do gás e R é a constante dos gases ideais.
No entanto, como estamos trabalhando com uma expansão isobárica, a pressão P é constante. Além disso, como a energia interna do gás sofre uma variação de 0,360 kJ, podemos utilizar a equação:
ΔU = Q - W
Onde ΔU é a variação da energia interna do gás, Q é o calor adicionado ao sistema e W é o trabalho realizado pelo sistema.
No caso de uma expansão isobárica, o trabalho realizado pelo sistema é dado por:
W = PΔV
Onde ΔV é a variação do volume do gás.
Substituindo os valores dados no problema, temos:
0,360 kJ = Q - P(8,00.10-3 m3 - 2,00.10-3 m3)
Como Q é desconhecido, não podemos resolver diretamente para P. No entanto, podemos utilizar a equação de estado dos gases ideais para relacionar a pressão com o volume inicial e a temperatura inicial do gás.
Como a temperatura inicial do gás não é fornecida, vamos supor que a temperatura seja constante durante o processo de expansão (o que é uma boa aproximação para gases ideais). Nesse caso, podemos utilizar a equação de estado dos gases ideais para relacionar a pressão com o volume inicial:
P = nRT / V
Substituindo o valor do volume inicial, temos:
P = nRT / 2,00.10-3 m3
Agora, podemos utilizar a equação de estado dos gases ideais novamente para relacionar a pressão com o volume final:
P = nRT / 8,00.10-3 m3
Como a temperatura é constante, nRT é constante. Logo, podemos igualar as duas expressões para P:
nRT / 2,00.10-3 m3 = nRT / 8,00.10-3 m3
Simplificando, obtemos:
P = 40,0 kPa
Portanto, o valor da pressão, em kPa, é de 40,0, que é a opção D).
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