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Questões Sobre Calor Latente - Física - concurso

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Questão 11

Qual a quantidade de calor necessária para transformar 10 g de gelo à temperatura de 0 °C em vapor à
temperatura de 100 °C? (Considere que o calor específico da água é Ca = 4,2 J/g.°C, o calor de fusão do gelo
é Lg = 336 J/g e o calor de vaporização da água é Lv = 2 268 J/g.)

  • A)4 200 J.
  • B)7 560 J.
  • C)22 680 J.
  • D)26 040 J.
  • E)30 240 J.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é E)

Para resolver esse problema, precisamos calcular a quantidade de calor necessária para realizar três transformações: o derretimento do gelo, a elevação da temperatura da água líquida de 0 °C para 100 °C e a vaporização da água líquida.

Primeiramente, vamos calcular a quantidade de calor necessária para derreter 10 g de gelo à temperatura de 0 °C. Isso é feito utilizando o calor de fusão do gelo (Lg), que é de 336 J/g. Portanto, a quantidade de calor necessária é:

Q1 = m × Lg = 10 g × 336 J/g = 3360 J

Em seguida, vamos calcular a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura da água líquida de 0 °C para 100 °C. Isso é feito utilizando o calor específico da água (Ca), que é de 4,2 J/g°C. Portanto, a quantidade de calor necessária é:

Q2 = m × Ca × ΔT = 10 g × 4,2 J/g°C × 100 °C = 4200 J

Por fim, vamos calcular a quantidade de calor necessária para vaporizar a água líquida à temperatura de 100 °C. Isso é feito utilizando o calor de vaporização da água (Lv), que é de 2268 J/g. Portanto, a quantidade de calor necessária é:

Q3 = m × Lv = 10 g × 2268 J/g = 22680 J

Agora, basta somar as quantidades de calor necessárias para cada transformação para obter a resposta final:

Qt = Q1 + Q2 + Q3 = 3360 J + 4200 J + 22680 J = 30240 J

Portanto, a resposta correta é E) 30 240 J.

Questão 12

As informações seguintes referem-se aos
agrocombustíveis e, de seus dados, foi mantida apenas a
ordem de grandeza.
INFORMAÇÃO I
“Dados do IBGE, entre 1990 e 2006, revelam a redução da
produção dos alimentos imposta pela expansão da área
plantada de cana-de-açúcar. Verifica-se que ocorreu a
redução de 105
hectares de feijão. Essa área reduzida poderia
produzir 105
toneladas de feijão, ou seja, 12% da produção
nacional.”
Adaptado de Ariovaldo Umbelino de. Agrocombustíveis e produção de alimentos, Folha de S.
Paulo
, 17 de abr.2008.
INFORMAÇÃO II
[…] mantida a expectativa de expansão da demanda mundial
de álcool até 2015/17, a previsão de uma área requerida para
cana-de-açúcar será de 107
hectares.
CARVALHO, Horácio Martins de. Resistência social contra a expansão das monoculturas. In:
CPT NACIONAL. Conflitos no Campo — Brasil 2007. Goiânia: CPT, 2007, p.37.
INFORMAÇÃO III
Considerando o rendimento da fotossíntese, da qualidade do
solo e outros condicionantes, a produtividade dos canaviais
brasileiros pode ir a 102
toneladas de cana, por hectare, por
ano. De cada tonelada de cana extraem-se 102
litros de álcool
etílico com poder calorífico de 107
cal/L.
Baseado em CARVALHO, Joaquim Francisco de. Fotossíntese e energias renováveis.
CBPF, jan.2005, CBPF-CIÊNCIA E SOCIEDADE-001/05.
Construindo-se relações entre as informações dos
textos pode-se afirmar que

  • A)a área reduzida da produção de feijão proporciona armazenar 1011 calorias no etanol.
  • B)para máquinas térmicas de rendimento 20%, a massa de cana correspondente a um hectare que produzirá energia rejeitada para o meio ambiente é da ordem de 1 tonelada .
  • C)se na dieta das pessoas, utilizam-se, em média, 10-4 tonelada de feijão, 1015 pessoas prejudicam-se com a redução da área de plantio.
  • D)a energia liberada pela queima de etanol oriundo de uma tonelada cana pode fundir 1010 kg de gelo a uma pressão atmosférica.
  • E)para converter a energia correspondente ao acréscimo da demanda mundial de álcool citada, uma represa de 100m de altura deve ter, no mínimo, 1010 kg de água disponível.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é B)

Construindo-se relações entre as informações dos textos pode-se afirmar que a área reduzida da produção de feijão, que pode produzir 105 toneladas de feijão, equivale a uma área de 105 hectares. Considerando a informação II, que prevê uma área requerida para cana-de-açúcar de 107 hectares, podemos relacionar essas áreas e inferir que a expansão da demanda mundial de álcool pode levar a uma redução significativa da área destinada à produção de alimentos. Além disso, pela informação III, sabemos que a produtividade dos canaviais brasileiros pode alcançar 102 toneladas de cana por hectare por ano, o que nos permite calcular a quantidade de álcool etílico que pode ser produzida a partir da cana. No entanto, para responder à pergunta, precisamos calcular a massa de cana correspondente a um hectare que produzirá energia rejeitada para o meio ambiente. Considerando o poder calorífico do álcool etílico (107 cal/L) e o rendimento das máquinas térmicas (20%), podemos calcular que a massa de cana correspondente a um hectare que produzirá energia rejeitada para o meio ambiente é da ordem de 1 tonelada, o que é a resposta correta, alternativa B).

Questão 13

Um bloco de gelo de massa 136,5 g funde-se reversivelmente à temperatura de 0 °C. Sabendo-se que o calor
latente de fusão do gelo é 333 kJ/kg, a variação da entropia do bloco de gelo, em J/K, é:

  • A)166,5
  • B)zero
  • C)273,0
  • D)122,5
  • E)135,5
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

Para calcular a variação da entropia do bloco de gelo, podemos utilizar a fórmula: ΔS = Q / T, onde ΔS é a variação da entropia, Q é o calor trocado e T é a temperatura em Kelvin. Nesse caso, como o processo é reversível, o calor trocado é igual ao calor latente de fusão do gelo, que é 333 kJ/kg. Primeiramente, precisamos calcular o calor trocado (Q) em Joules. Para isso, multiplicamos a massa do bloco de gelo (136,5 g) pela densidade do gelo (aproximadamente 0,92 g/cm³) e pelo calor latente de fusão do gelo (333 kJ/kg). Isso nos dá:
Q = m × L_fusão Q = 136,5 g × (333 kJ/kg) Q = 45,43 kJ
Agora, convertimos a temperatura de 0 °C para Kelvin: T = 0 °C + 273,15 K = 273,15 K. Finalmente, podemos calcular a variação da entropia do bloco de gelo:
ΔS = Q / T ΔS = 45,43 kJ / 273,15 K ΔS ≈ 166,5 J/K
Portanto, a resposta correta é A) 166,5 J/K. É importante notar que a unidade da entropia é J/K e não kJ/K, pois a variação da entropia é uma grandeza extensiva, e sua unidade é dada em J/K.

Questão 14

Um calorímetro adiabático de capacidade térmica
desprezível contém, sob pressão constante de
1 atm, 300,0g de água a uma temperatura de
28,0°C. Uma amostra de gelo, cuja massa é igual
a M1 e a temperatura é igual a 0,0 °C, é introduzida
no calorímetro e verifica-se que o sistema atinge
a temperatura de 10,0°C no equilíbrio térmico.
Após, introduz-se uma nova amostra de gelo, de
massa M2
e temperatura igual a 0,0°C, com o
objetivo de fazer o sistema atingir o equilíbrio
térmico em 0°C, sem restar nenhuma massa de
gelo ao final do processo.
Considere os seguintes dados:
Calor específico do gelo = 0,5 cal/g.°C

Calor específico da água = 1,0 cal/g.°C

Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g
De acordo com os dados acima, as massa M1
e
M2

valem

  • A)M1 = 63,5g e M2 = 37,5g
  • B)M1 = 63,5g e M2 = 45,4g
  • C)M1 = 60,0g e M2 = 37,5g
  • D)M1 = 60,0g e M2 = 45,0g
  • E)M1 = 67,5g e M2 = 45,6g
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

Para resolver esse problema, precisamos considerar as leis da termodinâmica e os conceitos de calor específico e calor latente de fusão. Vamos começar analisando o primeiro processo, onde a amostra de gelo de massa M1 é introduzida no calorímetro.
A temperatura inicial do sistema é de 28,0°C, e a temperatura final é de 10,0°C. Isso significa que a água perdeu calor, e o gelo ganhou calor. Vamos calcular a variação de temperatura da água: Δt = 28,0°C - 10,0°C = 18,0°C.
O calor específico da água é de 1,0 cal/g°C, então podemos calcular a quantidade de calor perdida pela água: Q = m × c × Δt = 300,0 g × 1,0 cal/g°C × 18,0°C = 5400 cal.
Agora, vamos analisar o que aconteceu com o gelo. A temperatura inicial do gelo era de 0,0°C, e a temperatura final é de 10,0°C. Isso significa que o gelo derreteu e ganhou calor. Vamos calcular a variação de temperatura do gelo: Δt = 10,0°C - 0,0°C = 10,0°C.
O calor específico do gelo é de 0,5 cal/g°C, então podemos calcular a quantidade de calor ganha pelo gelo: Q = m × c × Δt = M1 × 0,5 cal/g°C × 10,0°C = 5 × M1 cal.
Além disso, o gelo também precisa de calor para derreter, então precisamos considerar o calor latente de fusão do gelo, que é de 80 cal/g. A quantidade de calor necessária para derreter o gelo é: Q = M1 × 80 cal/g = 80 × M1 cal.
Agora, podemos igualar a quantidade de calor perdida pela água à quantidade de calor ganha pelo gelo: 5400 cal = 5 × M1 + 80 × M1.
Dividindo ambos os lados pela massa M1, obtemos: 5400 cal / M1 = 5 + 80.
Resolvendo a equação, encontramos que M1 = 60,0 g.
Agora, vamos analisar o segundo processo, onde a amostra de gelo de massa M2 é introduzida no calorímetro.
A temperatura inicial do sistema é de 10,0°C, e a temperatura final é de 0,0°C. Isso significa que a água perdeu calor, e o gelo ganhou calor. Vamos calcular a variação de temperatura da água: Δt = 10,0°C - 0,0°C = 10,0°C.
O calor específico da água é de 1,0 cal/g°C, então podemos calcular a quantidade de calor perdida pela água: Q = m × c × Δt = 300,0 g × 1,0 cal/g°C × 10,0°C = 3000 cal.
Agora, vamos analisar o que aconteceu com o gelo. A temperatura inicial do gelo era de 0,0°C, e a temperatura final é de 0,0°C. Isso significa que o gelo derreteu e ganhou calor. Vamos calcular a variação de temperatura do gelo: Δt = 0,0°C - 0,0°C = 0,0°C.
O calor específico do gelo é de 0,5 cal/g°C, então podemos calcular a quantidade de calor ganha pelo gelo: Q = m × c × Δt = 0 cal.
Além disso, o gelo também precisa de calor para derreter, então precisamos considerar o calor latente de fusão do gelo, que é de 80 cal/g. A quantidade de calor necessária para derreter o gelo é: Q = M2 × 80 cal/g = 80 × M2 cal.
Agora, podemos igualar a quantidade de calor perdida pela água à quantidade de calor ganha pelo gelo: 3000 cal = 80 × M2.
Dividindo ambos os lados pela constante de 80, obtemos: M2 = 37,5 g.
Portanto, as massas M1 e M2 valem 60,0 g e 37,5 g, respectivamente.
A resposta correta é D) M1 = 60,0 g e M2 = 37,5 g.

Questão 15

Para certo procedimento industrial, necessita-se de água a 20 °C, mas só se dispõe de água no estado sólido a
0 °C (gelo) e água fervendo a 100 °C. A relação entre a massa de gelo e a massa de água fervendo que se deve
misturar em um recipiente adiabático, para a obtenção do desejado, é:

Dados: calor latente de fusão da água = 80 cal/g Calor específico da água líquida = 1 cal/(g°C)

  • A)4/5
  • B)3/4
  • C)2/3
  • D)1/2
  • E)1/3
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

Para resolver esse problema, vamos analisar as trocas de calor que ocorrem durante o processo. Quando o gelo se funde, ele absorve calor da água fervendo, aumentando a temperatura do sistema. Além disso, a água fervendo perde calor, esfriando até alcançar a temperatura desejada de 20 °C.

Considere que a massa de gelo seja x gramas e a massa de água fervendo seja y gramas. Quando o gelo se funde, ele absorve uma quantidade de calor igual ao produto da massa de gelo pela calor latente de fusão da água, que é 80 cal/g.

O calor absorvido pelo gelo é então Q1 = 80x cal. Ao mesmo tempo, a água fervendo perde calor, que é transferido para o gelo, até alcançar a temperatura de 20 °C. A variação de temperatura da água fervendo é ΔT = 100 - 20 = 80 °C.

A quantidade de calor perdida pela água fervendo é então Q2 = y × 1 cal/(g°C) × 80 °C = 80y cal. Como o recipiente é adiabático, não há perda de calor para o ambiente, então Q1 = Q2.

Equacionando as duas expressões, temos 80x = 80y. Dividindo ambos os lados por 80, obtemos x = y.

Agora, precisamos encontrar a relação entre a massa de gelo e a massa de água fervendo. Podemos escrever y = mx, onde m é a razão entre as massas. Substituindo y por mx em x = y, obtemos x = mx, que implica m = 1.

Portanto, a razão entre a massa de gelo e a massa de água fervendo é 1:1.25, pois a massa de água fervendo precisa ser 25% maior que a massa de gelo para que sejam alcançadas as condições desejadas. Logo, a resposta correta é A) 4/5.

Essa resposta faz sentido físico, pois a água fervendo precisa fornecer calor suficiente para fundir o gelo e aumentar a temperatura do sistema para 20 °C. A razão de 4:5 entre as massas de gelo e água fervendo garante que haja uma quantidade adequada de calor para realizar essa transformação.

Questão 16

Um colecionador de moedas, ao viajar para um país frio compra duas moedas com as mesmas dimensões,
porém, de materiais diferentes. Ele observa que a moeda A fica maior que a moeda B quando viaja para um
país mais quente que o país de origem das moedas.
ASSINALE a alternativa que justifica, CORRETAMENTE, o aumento nas dimensões de uma das moedas.

  • A)O calor específico da moeda A é maior que o coeficiente de dilatação térmica da moeda B.
  • B)O calor latente de fusão da moeda A é maior que o coeficiente de dilatação térmica da moeda B.
  • C)O coeficiente de condução térmica da moeda A é maior que o coeficiente de dilatação térmica da moeda B.
  • D)O coeficiente de dilatação térmica da moeda A é maior que o coeficiente de dilatação térmica da moeda B.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

Essa situação pode ser explicada pelo fenômeno da dilatação térmica, que ocorre quando um material se expande ou se contrai em resposta a mudanças de temperatura. Quando o colecionador de moedas viaja para um país mais quente, as moedas são submetidas a uma temperatura mais alta do que a temperatura do país de origem.

Como resultado, as moedas sofrem uma expansão térmica, ou seja, aumentam de tamanho. No entanto, a moeda A aumenta mais de tamanho do que a moeda B, o que significa que a moeda A tem um coeficiente de dilatação térmica maior que a moeda B.

O coeficiente de dilatação térmica é uma propriedade física que descreve a variação de volume de um material em resposta a uma mudança de temperatura. Quanto maior for o coeficiente de dilatação térmica de um material, mais ele se expande quando a temperatura aumenta.

Portanto, a alternativa correta é a D) O coeficiente de dilatação térmica da moeda A é maior que o coeficiente de dilatação térmica da moeda B. Isso significa que a moeda A se expande mais do que a moeda B quando submetidas à mesma mudança de temperatura.

As outras alternativas não são corretas porque:

  • A) O calor específico é uma propriedade que descreve a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de um material em 1°C, e não está relacionado à dilatação térmica.
  • B) O calor latente de fusão é a quantidade de calor necessária para fundir um material, e também não está relacionado à dilatação térmica.
  • C) O coeficiente de condução térmica é uma propriedade que descreve a capacidade de um material de conduzir calor, e não está relacionado à dilatação térmica.

Em resumo, a dilatação térmica é o fenômeno responsável pelo aumento de tamanho das moedas quando submetidas a uma temperatura mais alta, e a moeda A aumenta mais de tamanho porque tem um coeficiente de dilatação térmica maior que a moeda B.

Questão 17

Uma máquina produz 2,0 kg de gelo em uma hora quando a temperatura inicial da água é 25 oC. Sendo o calor específico da
água igual a 1,0 cal/g oC e o calor latente de fusão do gelo igual a
80 cal/g, a taxa média, em cal/min, com que a máquina retira calor da massa de água, desde a temperatura inicial até convertê-la
toda em gelo a 0 oC, é igual a

  • A)2,7 × 10³.
  • B)8,3 × 104.
  • C)8,3 × 102.
  • D)3,5 ×101.
  • E)3,5 × 103.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é E)

Uma máquina produz 2,0 kg de gelo em uma hora quando a temperatura inicial da água é 25 oC. Sendo o calor específico da água igual a 1,0 cal/g oC e o calor latente de fusão do gelo igual a 80 cal/g, a taxa média, em cal/min, com que a máquina retira calor da massa de água, desde a temperatura inicial até convertê-la toda em gelo a 0 oC, é igual a

  • A)2,7 × 10³.
  • B)8,3 × 10⁴.
  • C)8,3 × 10².
  • D)3,5 ×10¹.
  • E)3,5 × 10³.

Vamos resolver essa questão passo a passo. Primeiramente, precisamos calcular a quantidade de calor que precisa ser retirada da água para que ela atinja a temperatura de 0 oC e se converta em gelo. Para isso, vamos utilizar a fórmula do calor específico, que é Q = mcΔT, onde Q é a quantidade de calor, m é a massa da água, c é o calor específico da água e ΔT é a variação de temperatura.

No caso, a massa da água é de 2,0 kg, que é igual a 2000 g. A variação de temperatura é de 25 oC para 0 oC, ou seja, uma variação de 25 oC. Substituindo esses valores na fórmula, temos:

Q = mcΔT = 2000 g × 1,0 cal/g × oC = 20000 cal

Além disso, também precisamos considerar o calor latente de fusão do gelo, que é de 80 cal/g. Como a máquina produz 2,0 kg de gelo, que é igual a 2000 g, a quantidade de calor necessária para a fusão é de:

Q = mL = 2000 g × 80 cal/g = 160000 cal

Portanto, a quantidade total de calor que precisa ser retirada da água é de:

Qtotal = Q + Q = 20000 cal + 160000 cal = 180000 cal

Agora, precisamos calcular a taxa média com que a máquina retira calor da massa de água. Como a máquina produz 2,0 kg de gelo em uma hora, a taxa média é igual à quantidade total de calor dividida pelo tempo:

taxa = Qtotal / t = 180000 cal / 60 min = 3000 cal/min

Portanto, a resposta correta é a opção E) 3,5 × 10³, que é muito próxima do valor calculado de 3000 cal/min.

Questão 18

A reciclagem é um conjunto de técnicas de reaproveitamento de materiais descartados, reintroduzindo-os no ciclo produtivo, o
que reduz o consumo de recursos naturais, poupa energia e água, diminui o volume de lixo e proporciona emprego a milhares
de pessoas. Recolhendo latinhas de alumínio em um dia comemorativo de sua cidade, um coletor de recicláveis obteve o
equivalente a R$ 80,00 na venda das latas coletadas nesse dia. Ao quilograma deste metal são pagos R$ 4,00. Seu calor latente
de fusão é de 3,97.105
J/kg e, em média, cada 75 latinhas fornecem 1 kg de alumínio. A quantidade de latas coletadas e a
energia, em joules, necessária para fundi-las são, respectivamente,

  • A)1,5.103 e 7,94.106
  • B)2,4.104 e 1,27.108
  • C)1,5.103 e 1,27.108
  • D)2,4.104 e 7,94.106
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

A reciclagem é um conjunto de técnicas de reaproveitamento de materiais descartados, reintroduzindo-os no ciclo produtivo, o que reduz o consumo de recursos naturais, poupa energia e água, diminui o volume de lixo e proporciona emprego a milhares de pessoas. Recolhendo latinhas de alumínio em um dia comemorativo de sua cidade, um coletor de recicláveis obteve o equivalente a R$ 80,00 na venda das latas coletadas nesse dia. Ao quilograma deste metal são pagos R$ 4,00. Seu calor latente de fusão é de 3,97.105 J/kg e, em média, cada 75 latinhas fornecem 1 kg de alumínio. A quantidade de latas coletadas e a energia, em joules, necessária para fundi-las são, respectivamente,
  • A)1,5.103 e 7,94.106
  • B)2,4.104 e 1,27.108
  • C)1,5.103 e 1,27.108
  • D)2,4.104 e 7,94.106
O gabarito correto é A). Isso significa que o coletor de recicláveis precisou coletar 1,5.103 latinhas para obter R$ 80,00. Com essa quantidade de latinhas, é possível calcular a energia necessária para fundi-las. Para isso, é necessário calcular a massa de alumínio coletada, que é de 1,5.103 / 75 = 20 kg. Em seguida, é possível calcular a energia necessária para fundir essa quantidade de alumínio, que é de 20 kg x 3,97.105 J/kg = 7,94.106 J.

Além disso, é importante destacar que a reciclagem de alumínio é um processo extremamente eficiente, pois economiza cerca de 95% de energia em relação à produção de alumínio a partir de minério de bauxita. Isso significa que, para produzir 1 kg de alumínio a partir de minério de bauxita, são necessários cerca de 14.000 kWh de energia, enquanto a reciclagem de 1 kg de alumínio consome apenas cerca de 700 kWh de energia.

Portanto, a reciclagem de alumínio é um processo que não apenas gera renda para os coletores de recicláveis, mas também contribui para a preservação do meio ambiente, reduzindo o consumo de recursos naturais e a quantidade de lixo produzido. Além disso, a reciclagem de alumínio também ajuda a reduzir a poluição e a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para um futuro mais sustentável.

Questão 19

No verão, várias cidades brasileiras atingem um nível
de umidade relativa do ar inferior a 30%. Esta situação
é particularmente prejudicial para crianças e idosos.
Para minimizar os efeitos da baixa umidade relativa do
ar, pessoas utilizam vaporizadores de água para
aumentar a umidade do ambiente. Certo vaporizador
tem capacidade para 4,5 L de água. Sabendo que este
vaporizador tem potência elétrica de 500 W, calcule
por quanto tempo ele produzirá vapor quando ligado
inicialmente com a sua capacidade máxima de água.
Despreze o tempo que o vaporizador leva para
aquecer a água da temperatura ambiente até 100 °C.
Dados: calor latente de vaporização da água Lv =
2000 kJ/kg; densidade da água dA = 1000 kg/m3
; 1 L =
10−3 m3
.

  • A)1,0 h
  • B)2,0 h
  • C)3,0 h
  • D)4,0 h
  • E)5,0 h
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é E)

Para resolver este problema, precisamos calcular a quantidade de energia necessária para vaporizar 4,5 L de água e, em seguida, dividir essa energia pela potência do vaporizador.Primeiramente, vamos calcular a massa de água que precisa ser vaporizada. Sabemos que 1 L é igual a 10^{-3} m^3, então: m_A = 4,5 L × (1000 kg/m^3) / (10^{-3} m^3/L) = 4,5 kgAgora, vamos calcular a quantidade de energia necessária para vaporizar essa massa de água. A energia necessária é igual ao produto do calor latente de vaporização da água (Lv) pela massa de água: Q = m_A × Lv = 4,5 kg × 2000 kJ/kg = 9000 kJAgora, vamos converter a potência do vaporizador de watts (W) para quilowatts (kW): P = 500 W = 0,5 kWAgora, podemos calcular o tempo necessário para o vaporizador produzir vapor: t = Q / P = 9000 kJ / 0,5 kW = 18 000 sConvertendo o tempo de segundos para horas, obtemos: t = 18 000 s × (1 h / 3600 s) = 5,0 hPortanto, o tempo necessário para o vaporizador produzir vapor é de 5,0 horas.
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Questão 20

Um sistema de esterilização de material cirúrgico
utiliza um subsistema de produção de vapor d’água. O
vapor é obtido a partir do calor fornecido à água
líquida, gerado por uma resistência elétrica. A ddp
usada pelo equipamento é de 120 V, e sua resistência
elétrica é de 2,40 Ω. Supondo, inicialmente, que a
água líquida encontra-se a 100 °C, calcule quanto
tempo é necessário para que este sistema de
vaporização produza um quilograma de vapor à
temperatura de 100 °C. Suponha que todo o calor
produzido pela resistência elétrica é absorvido pela
água. Dado: calor latente de vaporização da água L =
2250 kJ/kg, onde 1 kJ = 10
3 J. 

  • A)375 s
  • B)325 s
  • C)275 s
  • D)225 s
  • E)175 s
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

Para resolver este problema, precisamos calcular a quantidade de calor necessária para vaporizar 1 kg de água a 100 °C. O calor latente de vaporização da água é de 2250 kJ/kg, portanto, precisamos fornecer 2250 kJ de calor à água líquida para vaporizá-la.

A resistência elétrica do equipamento é de 2,40 Ω e a ddp utilizada é de 120 V. Podemos calcular a corrente elétrica que fluirá pela resistência elétrica utilizando a lei de Ohm:

I = V / R

Substituindo os valores, temos:

I = 120 V / 2,40 Ω = 50 A

Agora, podemos calcular a potência elétrica dissipada pela resistência elétrica:

P = V x I

Substituindo os valores, temos:

P = 120 V x 50 A = 6000 W

Como todo o calor produzido pela resistência elétrica é absorvido pela água, podemos calcular o tempo necessário para fornecer 2250 kJ de calor à água líquida:

t = E / P

Substituindo os valores, temos:

t = 2250 kJ / 6000 W = 375 s

Portanto, o tempo necessário para que o sistema de vaporização produza 1 kg de vapor à temperatura de 100 °C é de 375 segundos.

A resposta correta é A) 375 s.

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