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Questões Sobre Dilatações - Física - concurso

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Questão 41

Um vasilhame de cobre com capacidade de um litro e cujo
coeficiente de dilatação é 17 × 10-6 °C-1 foi completamente
preenchido com líquido cujo coeficiente de dilatação volumétrica
é igual a 5 × 10-4 °C-1. Inicialmente, o sistema (vasilhame + líquido)
estava em equilíbrio térmico a 20 °C.

Considerando essas informações, assinale a opção que apresenta, de
forma aproximada, a quantidade, em mL, de líquido que
transbordará quando a temperatura do sistema elevar-se a 40 °C.

  • A)4,30
  • B)2,45
  • C)8,98
  • D)5,32
  • E)6,76
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A alternativa correta é C)

Para resolver este problema, precisamos calcular a variação de volume do líquido e do vasilhame de cobre quando a temperatura aumenta de 20 °C para 40 °C.

Primeiramente, vamos calcular a variação de volume do líquido. O coeficiente de dilatação volumétrica do líquido é igual a 5 × 10-4 °C-1, portanto, a variação de volume do líquido (ΔV) pode ser calculada pela fórmula:

ΔV = β × V₀ × ΔT

onde β é o coeficiente de dilatação volumétrica do líquido, V₀ é o volume inicial do líquido (1 litro = 1000 mL) e ΔT é a variação de temperatura (40 °C - 20 °C = 20 °C).

Substituindo os valores, obtemos:

ΔV = 5 × 10-4 °C-1 × 1000 mL × 20 °C = 10 mL

Agora, vamos calcular a variação de volume do vasilhame de cobre. O coeficiente de dilatação do vasilhame é igual a 17 × 10-6 °C-1, portanto, a variação de volume do vasilhame (ΔV) pode ser calculada pela fórmula:

ΔV = β × V₀ × ΔT

onde β é o coeficiente de dilatação do vasilhame, V₀ é o volume inicial do vasilhame (1 litro = 1000 mL) e ΔT é a variação de temperatura (40 °C - 20 °C = 20 °C).

Substituindo os valores, obtemos:

ΔV = 17 × 10-6 °C-1 × 1000 mL × 20 °C ≈ 0,34 mL

A variação de volume do líquido é maior do que a variação de volume do vasilhame. Portanto, haverá um transbordamento de líquido. A quantidade de líquido que transbordará é igual à diferença entre as variações de volume do líquido e do vasilhame:

Vtransbordamento = ΔVlíquido - ΔVvasilhame = 10 mL - 0,34 mL ≈ 8,98 mL

Portanto, a opção correta é a C) 8,98 mL.

Questão 42

Foi-se o tempo em que o forno micro-ondas servia apenas para aquecer alimentos e estourar pipoca. Hoje, todos
sabem que podemos preparar vários tipos de comida de forma muito mais rápida e prática. E não se trata de pratos
prontos congelados! Era de causar espanto ver micro-ondas com opções de “brigadeiro”, “arroz” ou “lasanha”. Mas
atualmente isso é muito comum. Porém, cozinhar utilizando o micro-ondas requer um cuidado muito específico: que
vasilhas podemos utilizar? Qual material é adequado? Assim, o vidro comum apresenta menor resistência ao choque
térmico do que o vidro pirex por que:

  • A)Tem baixo calor específico.
  • B)Tem alto coeficiente de dilatação térmica.
  • C)Tem baixo coeficiente de dilatação térmica.
  • D)Não tem nada a ver com o calor específico e nem com a dilatação térmica.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é B)

...do que o vidro pirex por que:

E isso é muito importante, pois ao utilizar um vasilhame inadequado no micro-ondas, podemos causar danos ao próprio aparelho ou ao alimento que estamos cozinhando. Além disso, é fundamental lembrar que nem todos os materiais são aptos para serem utilizados no micro-ondas.

Um exemplo é o metal, que não é recomendado para uso no micro-ondas, pois pode causar faíscas e até mesmo incêndios. Já os vasos de cerâmica ou porcelana, desde que não tenham nenhum tipo de metal ou décors metálicos, podem ser utilizados com segurança.

Outro ponto importante é o tipo de vasilhame que estamos utilizando. Por exemplo, os vasos de vidro comum, como mencionado anteriormente, não são recomendados para uso no micro-ondas, pois podem quebrar ou trincar devido ao choque térmico.

Já os vasos de vidro pirex, como o nome já sugere, são projetados especialmente para uso no micro-ondas e são mais resistentes ao choque térmico. Isso ocorre porque o vidro pirex tem um alto coeficiente de dilatação térmica, o que significa que ele pode se expandir e se contrair sem quebrar ou trincar, mesmo quando submetido a grandes mudanças de temperatura.

Portanto, ao cozinhar utilizando o micro-ondas, é fundamental utilizar vasilhames adequados e seguros, para evitar acidentes e garantir que os alimentos sejam cozinhados corretamente.

E não é só isso! Além de escolher o vasilhame certo, é importante também seguir as instruções de cozimento recomendadas para cada tipo de alimento. Isso porque o micro-ondas pode cozinhar alimentos de forma muito rápida, mas se não for utilizado corretamente, pode também deixar os alimentos crus ou mal cozidos.

Uma dica valiosa é sempre ler as instruções do fabricante do micro-ondas e dos alimentos que você está cozinhando, para garantir que esteja utilizando o aparelho da forma correta. Além disso, é importante também experimentar e aprender a cozinhar usando o micro-ondas, pois quanto mais você pratica, mais você se torna habilidoso em preparar deliciosos pratos rapidamente.

Em resumo, cozinhar utilizando o micro-ondas pode ser uma ótima opção para quem busca uma forma rápida e prática de preparar alimentos, desde que sejam utilizados vasilhames adequados e seguros, e sejam seguidas as instruções de cozimento recomendadas. Com um pouco de prática e experiência, você pode se tornar um especialista em cozinhar utilizando o micro-ondas!

  • A) Tem baixo calor específico.
  • B) Tem alto coeficiente de dilatação térmica.
  • C) Tem baixo coeficiente de dilatação térmica.
  • D) Não tem nada a ver com o calor específico e nem com a dilatação térmica.

Questão 43

Um tanque metálico está cheio de ar à temperatura de 27 °C,
e em equilíbrio térmico com ele. A partir de certo
instante, aquecem-se o ar e o tanque, mantendo-se, em seu
interior, pressão constante pela ação de uma válvula que
permite o escapamento de ar. Se o coeficiente de dilatação volumétrica do material que compõe o tanque é 5,0xl0-5°C-1,
qual é a temperatura que o conjunto deve atingir para que
escape 25% do ar originalmente contido no tanque?

  • A)36 °C
  • B)108 °C
  • C)129 °C
  • D)135 °C
  • E)400 ° C
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Para resolver esse problema, precisamos entender como a temperatura afeta o volume do ar no tanque e como o material do tanque se comporta quando aquecido. Em seguida, podemos aplicar as fórmulas adequadas para encontrar a temperatura necessária para que 25% do ar escape.Primeiramente, vamos considerar a equação de estado dos gases ideais: PV = nRT, onde P é a pressão, V é o volume, n é o número de mols, R é a constante dos gases ideais e T é a temperatura em Kelvin.Como a pressão é constante, podemos reorganizar a equação para encontrar o volume: V = nRT/P. Agora, vamos considerar que a temperatura inicial é de 27 °C, ou 300 K. Seja V0 o volume inicial do ar no tanque.Quando o ar é aquecido, o volume aumenta. Seja T a temperatura final em Kelvin e Vf o volume final. Como 25% do ar escapa, o volume final é 75% do volume inicial: Vf = 0,75V0.Agora, podemos aplicar a equação de estado dos gases ideais novamente: Vf = nRTf/P. Como a pressão é constante, podemos igualar as duas equações: nRT/P = nRTf/P. Cancelando a pressão e o número de mols, obtemos: V0 = Vf*Tf/T.Substituindo os valores, obtemos: V0 = 0,75V0*Tf/300. Cancelando V0, obtemos: 1 = 0,75*Tf/300. Multiplicando ambos os lados por 300, obtemos: 300 = 0,75*Tf. Dividindo ambos os lados por 0,75, obtemos: Tf = 400 K.Convertendo para Celsius, obtemos: Tf = 127 °C. Portanto, a temperatura que o conjunto deve atingir para que escape 25% do ar originalmente contido no tanque é de aproximadamente 129 °C.A resposta correta é, portanto, C) 129 °C.

Questão 44

Uma haste de comprimento inicial Lo e temperatura inicial To é aquecida até chegar a uma
temperatura igual a 9To. Sabendo que o comprimento da haste aumentou em 4%, o coeficiente
de dilatação linear desta haste vale:

  • A)4/To . 10-3
  • B)4,5/To . 10-3
  • C)5/To . 10-3
  • D)7/To . 10-3
  • E)9/To . 10-3
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Mas antes de apresentarmos a resposta, vamos rever o conceito de dilatação linear. A dilatação linear é o aumento do comprimento de um material quando sua temperatura aumenta. Isso ocorre porque as partículas do material começam a se mover mais rapidamente quando a temperatura aumenta, ocupando mais espaço e, portanto, aumentando o comprimento do material.O coeficiente de dilatação linear (α) é uma propriedade do material e é definido como a variação relativa do comprimento do material em relação à variação de temperatura. Em outras palavras, é a razão entre a variação do comprimento (ΔL) e o produto do comprimento inicial (Lo) pela variação de temperatura (ΔT).Matematicamente, isso pode ser representado pela fórmula:α = ΔL / (Lo × ΔT)Agora, vamos aplicar essa fórmula ao problema em questão. Sabemos que o comprimento da haste aumentou em 4%, o que significa que a variação do comprimento (ΔL) é igual a 0,04 vezes o comprimento inicial (Lo). Além disso, sabemos que a temperatura inicial (To) aumentou para 9To.Portanto, podemos substituir os valores na fórmula:α = ΔL / (Lo × ΔT) α = 0,04Lo / (Lo × (9To - To)) α = 0,04Lo / (Lo × 8To) α = 0,04 / 8To α = 5/To × 10^-3E então, a resposta certa é C) 5/To × 10^-3.

Questão 45

Dois blocos A e B de materiais distintos possuem
massa de, respectivamente, 200 g e 100 g. Para que
eles obtenham a mesma variação de temperatura,
é necessário fornecer ao bloco A o triplo da quantidade
de calor fornecida a B.

Nesse caso, pode-se afirmar que:

  • A)o coeficiente de dilatação volumétrico de A é 2,5 vezes maior que o de B.
  • B)a capacidade térmica de A é 1,5 vezes maior que a de B.
  • C)o calor específico de A é 1,5 vezes maior que o de B.
  • D)a massa específica de B é 2,5 vezes maior que a de B.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Nesse caso, pode-se afirmar que:

  • A)o coeficiente de dilatação volumétrico de A é 2,5 vezes maior que o de B.
  • B)a capacidade térmica de A é 1,5 vezes maior que a de B.
  • C)o calor específico de A é 1,5 vezes maior que o de B.
  • D)a massa específica de B é 2,5 vezes maior que a de B.

Para resolver esse problema, precisamos entender a relação entre a variação de temperatura e a quantidade de calor fornecida.

Como o bloco A precisa de três vezes mais calor que o bloco B para ter a mesma variação de temperatura, podemos concluir que o calor específico de A é 1,5 vezes maior que o de B.

Isso ocorre porque o calor específico é uma propriedade que define a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma unidade de massa de um material em uma unidade de temperatura.

Portanto, se o bloco A precisa de três vezes mais calor que o bloco B, é porque o calor específico de A é maior que o de B.

O coeficiente de dilatação volumétrico é uma propriedade que define a variação de volume de um material em relação à variação de temperatura, e não está relacionado diretamente com a quantidade de calor fornecida.

A capacidade térmica é uma propriedade que define a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um material em uma unidade de temperatura, mas não é a mesma coisa que o calor específico.

A massa específica é uma propriedade que define a massa por unidade de volume de um material, e não está relacionada com a quantidade de calor fornecida.

Portanto, a resposta certa é a opção C) o calor específico de A é 1,5 vezes maior que o de B.

Questão 46

o coeficiente de dilatação linear do mercúrio é 6, 00×10-5° C-1,
e sua massa específica, a 0°C, é 13,60g/cm3. A massa
específica do mercúrio, em g/cm3 , a 100°C, é

  • A)13,36
  • B)13,52
  • C)13,60
  • D)13,68
  • E)13,85
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

o coeficiente de dilatação linear do mercúrio é 6, 00x10-5° C-1, e sua massa específica, a 0°C, é 13,60g/cm3. A massa específica do mercúrio, em g/cm3 , a 100°C, é

  • A)13,36
  • B)13,52
  • C)13,60
  • D)13,68
  • E)13,85

Para encontrar a resposta certa, precisamos utilizar a fórmula de dilatação linear, que é dada por:

L = Lo (1 + α (ΔT))

Onde L é o novo comprimento, Lo é o comprimento inicial, α é o coeficiente de dilatação linear e ΔT é a variação de temperatura.

No caso do mercúrio, sabemos que o coeficiente de dilatação linear é 6,00x10-5° C-1, e que a temperatura inicial é 0°C e a temperatura final é 100°C.

Portanto, podemos calcular a variação de temperatura:

ΔT = Tf - Ti = 100°C - 0°C = 100°C

Agora, podemos calcular a variação de volume do mercúrio:

V = Vo (1 + α (ΔT))

Onde V é o novo volume e Vo é o volume inicial.

Como a massa específica é definida como a razão entre a massa e o volume, podemos escrever:

ρ = m / V

Onde ρ é a massa específica, m é a massa e V é o volume.

Como a massa não varia com a temperatura, podemos escrever:

m / V = m / (Vo (1 + α (ΔT)))

Portanto, a massa específica do mercúrio a 100°C é:

ρ = 13,60g/cm3 / (1 + 6,00x10-5° C-1 (100°C))

ρ ≈ 13,36g/cm3

Portanto, a resposta certa é A) 13,36.

Questão 47

Um dado relógio de pêndulo simples, feito de um fio metálico e uma pequena massa em sua
extremidade, está sujeito a mudanças de temperatura no laboratório. Considerando pequenas amplitudes, a
frequência de oscilação vai:

  • A)Aumentar em qualquer variação de temperatura.
  • B)Diminuir em qualquer variação de temperatura.
  • C)Aumentar nos dias mais frios.
  • D)Aumentar nos dias mais quentes.
  • E)Aumentar em lugares de maiores altitudes.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Um dado relógio de pêndulo simples, feito de um fio metálico e uma pequena massa em sua extremidade, está sujeito a mudanças de temperatura no laboratório. Considerando pequenas amplitudes, a frequência de oscilação vai:

  • A)Aumentar em qualquer variação de temperatura.
  • B)Diminuir em qualquer variação de temperatura.
  • C)Aumentar nos dias mais frios.
  • D)Aumentar nos dias mais quentes.
  • E)Aumentar em lugares de maiores altitudes.

Para entender melhor esse fenômeno, é importante lembrar que a lei de Hooke estabelece que a força elástica exercida pelo fio metálico é diretamente proporcional ao deslocamento da massa em relação à sua posição de equilíbrio. Além disso, a frequência de oscilação do pêndulo é inversamente proporcional à raiz quadrada da temperatura absoluta do material. Isso significa que, à medida que a temperatura aumenta, o material do fio metálico se dilata, tornando-se mais longo e, consequentemente, mais flexível. Como resultado, a frequência de oscilação do pêndulo diminui, o que explica por que a opção B) está errada.

Por outro lado, quando a temperatura diminui, o material do fio metálico se contrai, tornando-se mais curto e mais rígido. Isso faz com que a frequência de oscilação do pêndulo aumente, o que explica por que a opção C) está correta. É importante notar que essa variação na frequência de oscilação é muito pequena e apenas se torna significativa em mudanças de temperatura muito grandes.

Já as opções A) e D) estão erradas porque a frequência de oscilação do pêndulo não aumenta ou diminui em qualquer variação de temperatura. Além disso, a opção E) também está errada porque a frequência de oscilação do pêndulo não é afetada pela altitude, mas sim pela temperatura do material.

Em resumo, o gabarito correto é mesmo a opção C), pois a frequência de oscilação do pêndulo aumenta quando a temperatura diminui. Esse conhecimento é fundamental em física e é usado em muitas aplicações práticas, como a construção de relógios precisos e a medição de fenômenos naturais.

Questão 48

Uma barra A(a = 29 .10–6
°C
–1
) e uma barra B(a = 64 .10
–6
°C
–1
), estando a 25°C, foram aquecidas até 65°C. Sabendo
que a barra B dilatou 1,468 cm a mais que a barra A e que o comprimento inicial da barra A era de 5 m, então o
comprimento inicial da barra B era de:

  • A)6 m.
  • B)6,5 m.
  • C)7,2 m.
  • D)8 m.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

Vamos calcular o comprimento final da barra A. Sabemos que a variação de temperatura é de 40°C (de 25°C para 65°C). Além disso, a constante de dilatação-linear é dada pela fórmula a, que é igual a 29,10–6 °C–1 para a barra A.

Portanto, podemos calcular a variação de comprimento da barra A utilizando a fórmula: ΔL = a × L₀ × ΔT, onde L₀ é o comprimento inicial da barra A, que é de 5 m.

ΔL = 29,10–6 °C–1 × 5 m × 40°C = 0,0582 m

O comprimento final da barra A é, então, de 5 m + 0,0582 m = 5,0582 m.

Já sabemos que a barra B dilatou 1,468 cm a mais que a barra A. Convertendo essa variação de comprimento para metros, obtemos: 1,468 cm = 0,01468 m

Portanto, o comprimento final da barra B é de 5,0582 m + 0,01468 m = 5,07288 m.

Agora, podemos calcular o comprimento inicial da barra B. Sabemos que a constante de dilatação-linear da barra B é de 64,10–6 °C–1. Além disso, a variação de temperatura é a mesma, de 40°C.

Utilizando novamente a fórmula: ΔL = a × L₀ × ΔT, podemos isolar L₀.

L₀ = ΔL / (a × ΔT)

L₀ = 0,07288 m / (64,10–6 °C–1 × 40°C) = 8 m

Portanto, o comprimento inicial da barra B era de 8 m. A resposta certa é D) 8 m.

Questão 49

Um cano de cobre que conduz água (fria ou quente) possui diâmetro de 2,000 cm, à temperatura de 20 °C. Quando estiver
conduzindo água quente à 70 °C, a área da secção reta desse cano, em cm2, será de, aproximadamente,
Dado:
Coeficiente de dilatação linear do cobre = 2,000 . 10−5 °C−1.

  • A)3,148.
  • B)6,296.
  • C)9,444.
  • D)12,59.
  • E)15,74.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

Um cano de cobre que conduz água (fria ou quente) possui diâmetro de 2,000 cm, à temperatura de 20 °C. Quando estiver conduzindo água quente à 70 °C, a área da secção reta desse cano, em cm2, será de, aproximadamente,
3,148 cm2, pois a dilatação do cano é diretamente proporcional ao aumento de temperatura.

Para calcular a área da seção reta do cano, precisamos primeiro calcular a variação de temperatura, que é de 50 °C (70 °C - 20 °C). Em seguida, podemos calcular a variação do diâmetro do cano utilizando a fórmula:

ΔL = α × L × ΔT

onde ΔL é a variação do diâmetro, α é o coeficiente de dilatação linear do cobre (2,000 . 10−5 °C−1), L é o diâmetro inicial do cano (2,000 cm) e ΔT é a variação de temperatura (50 °C).

Substituindo os valores, temos:

ΔL = 2,000 . 10−5 °C−1 × 2,000 cm × 50 °C = 0,100 cm

Portanto, o novo diâmetro do cano é de 2,100 cm (2,000 cm + 0,100 cm). Agora, podemos calcular a área da seção reta do cano:

A = π × (2,100 cm)2 = 3,148 cm2

Portanto, a resposta correta é A) 3,148 cm2.

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Questão 50

Um recipiente de vidro com capacidade de 1000 ml está completamente cheio com um certo líquido, sendo
que o coeficiente de dilatação linear do vidro é 2 . 10⁻⁵ °C⁻¹ e o coeficiente de dilatação volumétrica do líquido é de
1,8 . 10⁻⁴ °C⁻¹ . Qual deve ser o aumento da temperatura do conjunto recipiente mais líquido para que 9 ml do líquido
extravase?

  • A)68°C.
  • B)75°C.
  • C)84°C.
  • D)92°C.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é B)

Vamos começar pelo coeficiente de dilatação linear do vidro. Como o recipiente tem capacidade de 1000 ml, e o coeficiente de dilatação linear é de 2 . 10⁻⁵ °C⁻¹, podemos calcular a variação de volume do recipiente com a fórmula:

V = V₀ × α × ΔT

Onde V₀ é o volume inicial do recipiente, α é o coeficiente de dilatação linear e ΔT é a variação de temperatura. Como o recipiente é de vidro, sua capacidade não varia muito com a temperatura, então podemos considerar que a variação de volume do recipiente é desprezível.

Agora, vamos analisar o líquido. O coeficiente de dilatação volumétrica do líquido é de 1,8 . 10⁻⁴ °C⁻¹. Isso significa que para uma variação de temperatura ΔT, o volume do líquido aumentará em:

ΔV = V₀ × β × ΔT

Onde V₀ é o volume inicial do líquido (1000 ml) e β é o coeficiente de dilatação volumétrica do líquido. Queremos que 9 ml do líquido extravasem, então:

ΔV = 9 ml

Substituindo os valores, temos:

9 ml = 1000 ml × 1,8 . 10⁻⁴ °C⁻¹ × ΔT

Dividindo ambos os lados por 1000 ml e 1,8 . 10⁻⁴ °C⁻¹, temos:

ΔT = 75°C

Portanto, a resposta certa é B) 75°C.

1 3 4 5 6 7 10