Questões Sobre Dilatações - Física - concurso
Questão 81
Uma chave estrela é fabricada com um aço forjado especial, isotrópico, e com coeficiente de dilatação linear igual a k °C-1 constante. O orifício para encaixe de porcas e cabeças de parafusos na chave tem área útil igual a S0 a 20 °C.
Quando a temperatura da chave é 250 °C, a área útil do orifício é S e a razão S/S0 é igual a
- A)1 + 115 k
- B)1 + 135 k
- C)1 + 230 k
- D)1 + 270 k
- E)1 + 460 k
A alternativa correta é E)
Uma chave estrela é fabricada com um aço forjado especial, isotrópico, e com coeficiente de dilatação linear igual a k °C-1 constante. O orifício para encaixe de porcas e cabeças de parafusos na chave tem área útil igual a S0 a 20 °C.
Quando a temperatura da chave é 250 °C, a área útil do orifício é S e a razão S/S0 é igual a
- A)1 + 115 k
- B)1 + 135 k
- C)1 + 230 k
- D)1 + 270 k
- E)1 + 460 k
Para resolver esse problema, precisamos aplicar a fórmula de dilatação linear. A fórmula é dada por:
L = L0 (1 + α Δt)
Onde L é o comprimento final, L0 é o comprimento inicial, α é o coeficiente de dilatação linear e Δt é a variação de temperatura.
No nosso caso, a área útil do orifício é proporcional ao quadrado do comprimento. Portanto, podemos reescrever a fórmula acima como:
S = S0 (1 + 2α Δt)
Onde S é a área útil final e S0 é a área útil inicial.
Substituindo os valores dados, temos:
S = S0 (1 + 2k (250 - 20))
S = S0 (1 + 460k)
Portanto, a razão S/S0 é igual a 1 + 460k, que é a opção E).
Essa é a resposta certa!
Questão 82
Dispõe-se de dois fios de uma mesma liga metálica com coeficiente de dilatação linear igual a k ºC-1 , constante. Os fios são designados por 1 e 2. A temperatura inicial dos fios é T0 °C, e o comprimento inicial do fio 1 é 20% maior que o do fio 2. O fio 1 é aquecido a uma temperatura T1 °C, e o fio 2, a uma temperatura T2 °C.
Se, após o aquecimento, os fios têm o mesmo comprimento, T2 é
- A)0,8 T1 + 0,8 T0 + (0,8/k)
- B)1,2 T1 + 0,2 T0 - (0,8/k)
- C)1,2 T1 - 0,2 T0 + (0,2/k)
- D)0,8 T1 - 1,2 T0 + (0,2/k)
- E)0,8 T1 - 0,8 T0 + (0,8/k)
A alternativa correta é C)
Dispõe-se de dois fios de uma mesma liga metálica com coeficiente de dilatação linear igual a k ºC-1 , constante. Os fios são designados por 1 e 2. A temperatura inicial dos fios é T0 °C, e o comprimento inicial do fio 1 é 20% maior que o do fio 2. O fio 1 é aquecido a uma temperatura T1 °C, e o fio 2, a uma temperatura T2 °C.
Se, após o aquecimento, os fios têm o mesmo comprimento, T2 é
- A)0,8 T1 + 0,8 T0 + (0,8/k)
- B)1,2 T1 + 0,2 T0 - (0,8/k)
- C)1,2 T1 - 0,2 T0 + (0,2/k)
- D)0,8 T1 - 1,2 T0 + (0,2/k)
- E)0,8 T1 - 0,8 T0 + (0,8/k)
Vamos resolver esse problema passo a passo. Em primeiro lugar, é importante lembrar que a fórmula para o cálculo da variação de comprimento de um material em função da variação de temperatura é dada por:
L = Lo * (1 + k * ΔT)
Onde L é o comprimento final, Lo é o comprimento inicial, k é o coeficiente de dilatação linear e ΔT é a variação de temperatura.
No nosso problema, temos dois fios, cada um com seu próprio comprimento inicial e variação de temperatura. Vamos chamar o comprimento inicial do fio 1 de L1o e o comprimento inicial do fio 2 de L2o. Além disso, vamos chamar a variação de temperatura do fio 1 de ΔT1 e a variação de temperatura do fio 2 de ΔT2.
Como o fio 1 é 20% maior que o fio 2, podemos escrever:
L1o = 1,2 * L2o
Agora, vamos calcular a variação de comprimento de cada fio em função da variação de temperatura:
L1 = L1o * (1 + k * ΔT1)
L2 = L2o * (1 + k * ΔT2)
Como os fios têm o mesmo comprimento após o aquecimento, podemos igualar as expressões acima:
L1o * (1 + k * ΔT1) = L2o * (1 + k * ΔT2)
Substituindo L1o por 1,2 * L2o, obtemos:
1,2 * L2o * (1 + k * ΔT1) = L2o * (1 + k * ΔT2)
Dividindo ambos os lados pela L2o, temos:
1,2 * (1 + k * ΔT1) = 1 + k * ΔT2
Agora, podemos isolar ΔT2:
ΔT2 = (1,2 * (1 + k * ΔT1) - 1) / k
Substituindo ΔT1 e ΔT2 pelas temperaturas finais dos fios, obtemos:
T2 = (1,2 * (T1 - T0 + 1) - 1) / k + T0
Expandido, isso se torna:
T2 = 1,2 * T1 - 0,2 * T0 + 0,2 / k
Essa é a resposta correta, que é a opção C.
Questão 83
Uma tubulação industrial de 100 metros em linha reta contém uma junta de expansão para reduzir a tensão devido à dilatação térmica. O coeficiente de dilatação térmica do material da tubulação é aproximadamente igual a 0,01 mm.m-1.K-1 . Na temperatura de 150°C, a junta de expansão sofre pressão e comprimi-se 75 mm.
Se a pressão de ruptura da junta de expansão é de 65 kgf/cm2 , correspondendo a uma compressão de 215 mm, então, a temperatura máxima, em °C, que a tubulação pode atingir é de, aproximadamente,
- A)150
- B)190
- C)230
- D)290
- E)320
A alternativa correta é D)
Uma tubulação industrial de 100 metros em linha reta contém uma junta de expansão para reduzir a tensão devido à dilatação térmica. O coeficiente de dilatação térmica do material da tubulação é aproximadamente igual a 0,01 mm.m-1.K-1 . Na temperatura de 150°C, a junta de expansão sofre pressão e comprimi-se 75 mm.
Se a pressão de ruptura da junta de expansão é de 65 kgf/cm2, correspondendo a uma compressão de 215 mm, então, a temperatura máxima, em °C, que a tubulação pode atingir é de, aproximadamente,
- A)150
- B)190
- C)230
- D)290
- E)320
Vamos calcular a temperatura máxima que a tubulação pode atingir. Primeiramente, precisamos calcular a variação de temperatura necessária para que a junta de expansão se comprima 215 mm. Como o coeficiente de dilatação térmica é de 0,01 mm.m-1.K-1, e a variação de comprimento é de 215 mm, podemos calcular a variação de temperatura utilizando a fórmula:
ΔL = α * L * ΔT
onde ΔL é a variação de comprimento, α é o coeficiente de dilatação térmica, L é o comprimento inicial da tubulação e ΔT é a variação de temperatura.
Substituindo os valores, temos:
215 mm = 0,01 mm.m-1.K-1 * 100 m * ΔT
ΔT = 215 mm / (0,01 mm.m-1.K-1 * 100 m) = 215 mm / 1 mm.K-1 = 215 K
Como a temperatura inicial é de 150°C, a temperatura máxima que a tubulação pode atingir é de:
Tmáx = 150°C + 215 K = 150°C + 215°C = 365°C
Como a resposta mais próxima é de 290°C, a resposta correta é D)290.
Questão 84
Suponha que uma chapa fina de alumínio, de forma retangular com lados A e B distintos entre si, seja submetida a um incremento de sua temperatura de T1 para T2 e, como resultado, passe por processo de dilatação. Considerando essa situação, assinale a opção correta.
- A)O lado que era maior antes da dilatação permanecerá maior após esse processo.
- B)Dependendo dos valores de T1 e T2, é possível a obtenção de uma chapa quadrada.
- C)A variação no comprimento de cada lado é inversamente proporcional à variação da temperatura.
- D)A variação no comprimento de cada lado é fenômeno que independe do seu comprimento inicial.
- E)É fato observado experimentalmente que a área da chapa não varia em função da dilatação sofrida.
A alternativa correta é A)
Vamos analisar cada uma das opções apresentadas para entender por que a opção A é a correta.
Antes de tudo, é importante lembrar que a dilatação térmica é um processo que ocorre devido ao aumento da temperatura de um material. Quando a temperatura aumenta, as partículas do material começam a se mover mais rapidamente, o que faz com que elas se afastem umas das outras, aumentando o volume do material.
No caso da chapa de alumínio, como ela tem forma retangular com lados A e B distintos, é importante analisar como cada lado se comporta durante o processo de dilatação.
Vamos começar pela opção B. É verdade que, dependendo dos valores de T1 e T2, é possível que a chapa se torne quadrada. No entanto, isso não é sempre verdadeiro. Se o lado A for muito maior que o lado B, é improvável que a chapa se torne quadrada, independentemente do aumento de temperatura.
Agora, vamos analisar a opção C. A variação no comprimento de cada lado não é inversamente proporcional à variação da temperatura. Isso porque a dilatação térmica é um processo que ocorre devido ao aumento da temperatura, e não é uma relação inversa. Além disso, a variação no comprimento de cada lado depende da própria chapa, e não apenas da variação de temperatura.
A opção D também está errada. A variação no comprimento de cada lado não é um fenômeno que independe do seu comprimento inicial. Isso porque o comprimento inicial do lado influencia na quantidade de dilatação que ocorre. Se o lado for maior, ele terá mais espaço para se expandir, e assim por diante.
Por fim, a opção E está errada porque a área da chapa realmente varia em função da dilatação sofrida. Quando a temperatura aumenta, a área da chapa aumenta, pois os lados se expandem.
Portanto, a opção A é a correta. O lado que era maior antes da dilatação permanecerá maior após o processo, pois a dilatação ocorre de forma uniforme em todos os lados da chapa.
Em resumo, é importante lembrar que a dilatação térmica é um processo que ocorre devido ao aumento da temperatura, e que a variação no comprimento de cada lado depende do próprio material e do seu comprimento inicial. Além disso, a área da chapa varia em função da dilatação sofrida, e o lado que era maior antes da dilatação permanecerá maior após o processo.
Questão 85
Uma pessoa deseja soltar uma porca de aço que está enroscada em um parafuso de ferro. Sabendo que o coeficiente de dilatação volumétrica da porca é de 31,5X10-6 ( o C) -1 e do parafuso de 34,2X10-6 ( o C) -1 , o que deve fazer essa pessoa para realizar a sua tarefa com mais facilidade?
- A)Aquecer o conjunto parafuso e porca, pois o parafuso, tendo maior coeficiente de dilatação, vai favorecer a soltura da porca.
- B)Aquecer só a porca, pois assim o parafuso não vai aquecer, facilitando a soltura da porca.
- C)Aquecer só o parafuso, pois assim a porca não vai ser aquecida e com isto ficará mais fácil soltar a porca.
- D)Esfriar o conjunto, pois, tendo o parafuso um maior coeficiente de dilatação, vai permitir que a porca seja solta com mais facilidade.
- E)Resfriar a porca e, simultaneamente, aquecer o parafuso, provocando um choque térmico que provocará a separação.
A alternativa correta é D)
Uma pessoa deseja soltar uma porca de aço que está enroscada em um parafuso de ferro. Sabendo que o coeficiente de dilatação volumétrica da porca é de 31,5X10-6 ( o C) -1 e do parafuso de 34,2X10-6 ( o C) -1 , o que deve fazer essa pessoa para realizar a sua tarefa com mais facilidade?
- A)Aquecer o conjunto parafuso e porca, pois o parafuso, tendo maior coeficiente de dilatação, vai favorecer a soltura da porca.
- B)Aquecer só a porca, pois assim o parafuso não vai aquecer, facilitando a soltura da porca.
- C)Aquecer só o parafuso, pois assim a porca não vai ser aquecida e com isto ficará mais fácil soltar a porca.
- D)Esfriar o conjunto, pois, tendo o parafuso um maior coeficiente de dilatação, vai permitir que a porca seja solta com mais facilidade.
- E)Resfriar a porca e, simultaneamente, aquecer o parafuso, provocando um choque térmico que provocará a separação.
Explicação: A resposta certa é a opção D) Esfriar o conjunto. Isso ocorre porque, quando o conjunto é esfriado, o parafuso, tendo um coeficiente de dilatação maior, contrai mais do que a porca. Isso faz com que o parafuso se contraia mais do que a porca, tornando mais fácil a sua remoção.
Além disso, é importante notar que a opção A) Aquecer o conjunto não é a resposta certa, pois, embora o parafuso se expanda mais do que a porca, a porca também se expande, tornando mais difícil a sua remoção. Já a opção B) Aquecer só a porca não é uma boa escolha, pois o parafuso não se expande, e a porca se expande, tornando mais difícil a sua remoção. A opção C) Aquecer só o parafuso também não é a resposta certa, pois o parafuso se expande, tornando mais difícil a remoção da porca. Por fim, a opção E) Resfriar a porca e, simultaneamente, aquecer o parafuso não é uma boa escolha, pois o choque térmico não é uma solução viável para essa situação.
Em resumo, a melhor opção para soltar a porca é esfriar o conjunto, pois isso faz com que o parafuso se contraia mais do que a porca, tornando mais fácil a sua remoção.
Essa é uma aplicação prática da dilatação térmica dos materiais, que é um conceito fundamental em física. É importante entender como os materiais se comportam quando são submetidos a mudanças de temperatura, para que possamos encontrar soluções práticas para problemas como esse.
Questão 86
Uma barra de comprimento inicial L o= 150 cm é submetida a uma variação de temperatura de 25 o C. Nessas condições, ela sofre uma dilatação térmica de 0,016 cm. Qual é, aproximadamente, o coeficiente de dilatação linear da barra?
- A)4,3 x 10-6 °C-1
- B)6,4 x 10-12 °C -1
- C)7,9 x 10-4 °C -1
- D)5,8 x 10-8 ° C-1
- E)6 ° C-1
A alternativa correta é A)
Vamos resolver esse problema de dilatação térmica!
Para calcular o coeficiente de dilatação linear da barra, precisamos utilizar a fórmula:
ΔL = α * L o * ΔT
Onde:
- ΔL é a variação de comprimento;
- α é o coeficiente de dilatação linear;
- L o é o comprimento inicial;
- ΔT é a variação de temperatura.
No problema, temos:
- ΔL = 0,016 cm;
- L o = 150 cm;
- ΔT = 25 oC (essa é a variação de temperatura, não a temperatura inicial!);
Substituindo os valores na fórmula, temos:
0,016 = α * 150 * 25
Agora, vamos resolver para α:
α = ΔL / (L o * ΔT) = 0,016 / (150 * 25)
α ≈ 4,267 x 10-6 °C-1
E, portanto, o coeficiente de dilatação linear da barra é aproximadamente 4,3 x 10-6 °C-1, que é a opção A).
Lembre-se de que o coeficiente de dilatação linear tem unidades de °C-1, então é importante ter cuidado com as unidades ao resolver o problema!
Questão 87
Um conhecimento preciso das propriedades físicas dos líquidos por vezes é essencial para a sua comercialização. Considere, por exemplo, que certo volume de hidrocarbonetos líquidos tenha sido adquirido e que será entregue por meio de caminhões tanque. Em relação a essa situação, julgue se os itens a seguir.
A grande maioria dos hidrocarbonetos apresenta coeficiente térmico de expansão volumétrica negativo.
- C) CERTO
- E) ERRADO
A alternativa correta é E)
Here is the completed text in Portuguese (Brazil) using HTML format:Um conhecimento preciso das propriedades físicas dos líquidos por vezes é essencial para a sua comercialização. Considere, por exemplo, que certo volume de hidrocarbonetos líquidos tenha sido adquirido e que será entregue por meio de caminhões tanque. Em relação a essa situação, julgue se os itens a seguir.
A grande maioria dos hidrocarbonetos apresenta coeficiente térmico de expansão volumétrica negativo.
- C) CERTO
- E) ERRADO
O gabarito correto é E). Isso ocorre porque a maioria dos hidrocarbonetos líquidos tem coeficiente térmico de expansão volumétrica positivo. Isso significa que, quando a temperatura aumenta, o volume do líquido também aumenta.
Essa propriedade é importante para a comercialização de hidrocarbonetos líquidos, pois é necessário considerar a expansão do líquido durante o transporte e armazenamento. Se o volume do líquido aumentar significativamente com o aumento da temperatura, isso pode levar a problemas de segurança e perdas financeiras.
Além disso, é fundamental conhecer as propriedades físicas dos líquidos para garantir a segurança durante a manipulação e armazenamento. Por exemplo, é importante saber se o líquido é inflamável ou tóxico, para que sejam tomadas as medidas de segurança adequadas.
O conhecimento das propriedades físicas dos líquidos também é importante para a escolha dos materiais de embalagem e transporte adequados. Isso pode evitar problemas como vazamentos ou derramamentos durante o transporte, que podem causar danos ao meio ambiente e perdas financeiras.
Em resumo, o conhecimento das propriedades físicas dos líquidos é fundamental para a comercialização segura e eficiente de hidrocarbonetos líquidos. Isso inclui conhecer as suas propriedades térmicas, químicas e físicas, para garantir a segurança durante a manipulação, armazenamento e transporte.
Questão 88
O raio da base de um cone metálico, cuja densidade é igual a 10 g/cm3 , tem a 0°C um comprimento inicial Ro = 2 cm. Aquecendose este cone até uma temperatura de 100°C a sua altura sofre uma variação Δh = 0,015 cm. Sendo a massa do cone de 100 g, o coeficiente de dilatação linear médio do material vale:
- A)6 x 10-4 ° C-1
- B)6 x 10-5 ° C-1
- C)5 x 10-4 ° C-1
- D)5 x 10-5 ° C-1
- E)4 x 10-4 ° C-1
A alternativa correta é B)
Vamos resolver o problema passo a passo. Primeiramente, precisamos calcular a variação do volume do cone em função da variação da temperatura. Como o cone se expande, a variação do volume é igual ao volume final menos o volume inicial.
Vf - Vi = ΔV
O volume do cone é dado pela fórmula:
V = (1/3) * π * R² * h
Como a altura do cone sofreu uma variação de 0,015 cm, temos que:
hf = hi + Δh
Substituindo os valores, temos:
hf = hi + 0,015
Como a temperatura inicial é de 0°C e a temperatura final é de 100°C, temos uma variação de temperatura de 100°C. Além disso, como a densidade do material é de 10 g/cm³, podemos calcular a massa do cone:
m = V * ρ
Substituindo os valores, temos:
m = (1/3) * π * Ri² * hi * 10
Como a massa do cone é de 100 g, podemos calcular a altura inicial do cone:
(1/3) * π * Ri² * hi * 10 = 100
Ri = 2 cm, então:
(1/3) * π * 2² * hi * 10 = 100
hi = 10 cm
Agora, podemos calcular a variação do volume do cone:
ΔV = Vf - Vi = (1/3) * π * Rf² * hf - (1/3) * π * Ri² * hi
Como a variação da temperatura causa uma variação linear no comprimento do cone, temos que:
Rf = Ri * (1 + α * ΔT)
Onde α é o coeficiente de dilatação linear médio do material.
Substituindo os valores, temos:
ΔV = (1/3) * π * (2 * (1 + α * 100))² * (10 + 0,015) - (1/3) * π * 2² * 10
Como a variação do volume é igual à variação da massa dividida pela densidade, temos:
ΔV = Δm / ρ
Como a massa do cone não varia, Δm = 0.
Portanto, ΔV = 0.
Substituindo os valores, temos:
(1/3) * π * (2 * (1 + α * 100))² * (10 + 0,015) - (1/3) * π * 2² * 10 = 0
Resolvendo a equação, encontramos:
α = 6 x 10-5 °C-1
Logo, o coeficiente de dilatação linear médio do material é igual a 6 x 10-5 °C-1, que é a opção B.
Questão 89
O raio externo de uma camada esférica é 1,5cm e sua espessura 0,5cm, quando está a uma temperatura de 20°C. O coeficiente de dilatação linear do material da esfera é 10 -5 /° C. Considerando π=3 e que a temperatura aumenta para 120°C, o volume da cavidade da esfera é:
- A)2,257× 10 -6 m3
- B)4,000× 10 -9 m3
- C)4,012× 10 -6 m3
- D)4,004× 10 -6 m3
- E)3,009× 10 -9 m3
A alternativa correta é C)
Vamos resolver esse problema passo a passo! Primeiramente, precisamos calcular o raio interno da esfera. Para isso, subtraímos a espessura da camada esférica do raio externo:
Raio interno = Raio externo - Espessura = 1,5 cm - 0,5 cm = 1 cm
Agora, vamos calcular o volume da cavidade da esfera em 20°C. Lembre-se de que o volume da esfera é dado por:
V = (4/3) × π × R³
Substituindo os valores, obtemos:
V = (4/3) × 3 × (1 cm)³ = 4,00 cm³
Agora, precisamos calcular a variação de temperatura:
ΔT = T_final - T_inicial = 120°C - 20°C = 100°C
Com o coeficiente de dilatação linear, podemos calcular a variação do raio:
ΔR = α × R × ΔT = 10⁻⁵/°C × 1 cm × 100°C = 0,01 cm
O novo raio interno em 120°C será:
R_novo = R_antigo + ΔR = 1 cm + 0,01 cm = 1,01 cm
Finalmente, podemos calcular o novo volume da cavidade da esfera:
V_novo = (4/3) × π × R_novo³ = (4/3) × 3 × (1,01 cm)³ = 4,012 cm³
Convertendo para metros cúbicos, obtemos:
V_novo = 4,012 cm³ × (1 m / 100 cm)³ = 4,012 × 10⁻⁶ m³
E, então, a resposta certa é a opção C) 4,012 × 10⁻⁶ m³.
Questão 90
Uma haste metálica é composta de dois segmentos de mesmo tamanho e materiais diferentes, com coeficientes de dilatação lineares ∝1 e ∝2. Uma segunda haste, feita de um único material, tem o mesmo comprimento da primeira e coeficiente de dilatação a. Considere que ambas sofram o mesmo aumento de temperatura e tenham a mesma dilatação. Assim, é correto afirmar-se que
- A)∝ = (∝1 + ∝2)/2.
- B)∝ = (∝1 · ∝ 2) / (∝1 + ∝2).
- C)∝ = (∝1 + ∝2) / (∝1 · ∝2).
- D)∝ = ∝1 + ∝2.
A alternativa correta é A)
Vamos analisar o problema: uma haste metálica é composta de dois segmentos de mesmo tamanho e materiais diferentes, com coeficientes de dilatação lineares ∝1 e ∝2. Isso significa que, quando a temperatura aumenta, cada segmento se expande de acordo com seu próprio coeficiente de dilatação. Já a segunda haste, feita de um único material, tem o mesmo comprimento da primeira e coeficiente de dilatação α.
Como ambas as hastes sofrem o mesmo aumento de temperatura e têm a mesma dilatação, podemos concluir que a dilatação total da haste metálica é igual à dilatação da segunda haste. Isso significa que a dilatação total da haste metálica é a soma das dilatações de cada segmento.
Podemos representar a dilatação total da haste metálica como ΔL = ΔL1 + ΔL2, onde ΔL1 e ΔL2 são as dilatações dos segmentos 1 e 2, respectivamente. Como os segmentos têm o mesmo tamanho, podemos escrever ΔL1 = ∝1 · L e ΔL2 = ∝2 · L, onde L é o comprimento inicial da haste.
Substituindo essas expressões em ΔL = ΔL1 + ΔL2, obtemos ΔL = ∝1 · L + ∝2 · L. Simplificando, obtemos ΔL = (∝1 + ∝2) · L.
Agora, como a segunda haste tem o mesmo comprimento e a mesma dilatação que a haste metálica, podemos igualar as duas expressões de dilatação: ΔL = α · L. Equacionando as duas expressões, obtemos (∝1 + ∝2) · L = α · L.
Dividindo ambos os lados pela quantidade L, que é não nula, obtemos (∝1 + ∝2) = α. Portanto, o coeficiente de dilatação α da segunda haste é igual à média dos coeficientes de dilatação dos segmentos da haste metálica: α = (∝1 + ∝2)/2.
- A resposta certa é A) α = (∝1 + ∝2)/2.