Logo do Site - Banco de Questões

Questões Sobre Leis de Kepler - Física - concurso

Continua após a publicidade..

Questão 31

Isaac Newton foi um dos mais célebres físicos do século XVII,
por muitos considerado o pai da Mecânica Clássica. Entre as
tantas contribuições de Newton para a Física, destaca-se a Lei
da Gravitação Universal, que pode ser resumida no seguinte
enunciado: “todo corpo atrai qualquer outro corpo com uma força
dirigida ao longo da linha que os une, cuja intensidade é proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância que as separa
“. Assim, se a distância entre
a Terra e um meteoro for reduzida à metade, a força gravitacional exercida pela Terra sobre o meteoro:

  • A)será duas vezes menor.
  • B)será duas vezes maior.
  • C)será quatro vezes menor.
  • D)será quatro vezes maior.
  • E)permanecerá a mesma.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

Além disso, a Lei da Gravitação Universal revolucionou a compreensão da natureza e do universo, permitindo que os científicos calculassem com precisão as órbitas dos planetas e a trajetória de objetos em queda. Com essa lei, Newton foi capaz de explicar fenômenos naturais que, até então, eram considerados misteriosos, como a razão pela qual os planetas orbitam em torno do Sol e a razão pela qual os objetos caem em direção ao centro da Terra.A contribuição de Newton para a Física não se limitou à Lei da Gravitação Universal. Ele também fez importantes contribuições para a óptica, estabelecendo as bases da teoria da luz e do colorido. Além disso, Newton desenvolveu o método dos fluxões, que é o precursor do cálculo diferencial e integral moderno.Newton foi um dos primeiros científicos a reconhecer a importância da experimentação e da observação na ciência. Ele acreditava que as teorias científicas deviam ser baseadas em observações cuidadosas e experimentos rigorosos. Essa abordagem científica rigorosa permitiu que Newton desenvolvesse teorias que eram mais precisas e confiáveis do que as de seus predecessores.Apesar de suas contribuições incríveis para a ciência, Newton também teve uma vida pessoal fascinante. Ele nasceu em 1643, em Woolsthorpe, no Reino Unido, e cresceu em uma família modesta. Newton foi um estudante brilhante e, em 1661, ingressou na Universidade de Cambridge, onde estudou matemática e física.Newton foi eleito membro da Royal Society em 1672 e, em 1687, publicou seu trabalho mais famoso, "Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica" (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural), que contém sua teoria da gravidade e suas três leis do movimento.Hoje em dia, Newton é considerado um dos maiores científicos de todos os tempos, e sua contribuição para a ciência é imensurável. Sua teoria da gravidade permanece uma das mais importantes teorias científicas de todos os tempos, e sua influência pode ser vista em muitas áreas da ciência e da tecnologia.

Questão 32

Se um satélite lançado pela NASA orbita a terra a
uma altura de 10.080 km sobre a linha do
equador, qual deve ser a sua velocidade média
sabendo que a massa e o raio da terra são
aproximadamente 6 x 1024 kg e 6000 km, respectivamente?

              Considere G = 6,7 x 10-11Nm2/kg2

  • A)4.200 m/s.
  • B)500 m/s.
  • C)8.000 m/s.
  • D)2.500 m/s.
  • E)5.000 m/s.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é E)

Para resolver essa questão, precisamos aplicar a fórmula que relaciona a velocidade orbital de um satélite com a massa e o raio do corpo celeste que ele orbita. Essa fórmula é dada por:

v = √(G * M / r)

onde v é a velocidade orbital do satélite, G é a constante de gravitação universal, M é a massa do corpo celeste (no caso, a Terra) e r é o raio da órbita do satélite.

Substituindo os valores dados na questão, temos:

v = √(6,7 x 10-11 Nm2/kg2 * 6 x 1024 kg / (6000 km + 10.080 km))

v = √(6,7 x 10-11 Nm2/kg2 * 6 x 1024 kg / 16.080 km)

v ≈ 5.000 m/s

Portanto, a resposta certa é a opção E) 5.000 m/s.

Questão 33

Considere as afirmações abaixo, sobre o
sistema Terra-Lua.

I – Para acontecer um eclipse lunar, a Lua
deve estar na fase Cheia.

II – Quando acontece um eclipse solar, a Terra
está entre o Sol e a Lua.

III- Da Terra, vê-se sempre a mesma face da
Lua, porque a Lua gira em torno do próprio
eixo no mesmo tempo em que gira em
torno da Terra.

Quais estão corretas?

  • A)Apenas I.
  • B)Apenas II.
  • C)Apenas I e III.
  • D)Apenas II e III.
  • E)I, II e III.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Agora, vamos analisar cada uma das afirmações para determinar quais estão corretas.

I - Para acontecer um eclipse lunar, a Lua deve estar na fase Cheia.

Essa afirmação é verdadeira. Durante um eclipse lunar, a Terra se coloca entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar que normalmente ilumina a Lua. Isso só é possível quando a Lua está na fase Cheia, pois é quando a Lua está do lado oposto ao Sol em relação à Terra.

II - Quando acontece um eclipse solar, a Terra está entre o Sol e a Lua.

Essa afirmação está errada. Durante um eclipse solar, é a Lua que se coloca entre o Sol e a Terra, bloqueando parcial ou totalmente a luz solar que chega à Terra.

III- Da Terra, vê-se sempre a mesma face da Lua, porque a Lua gira em torno do próprio eixo no mesmo tempo em que gira em torno da Terra.

Essa afirmação é verdadeira. A Lua gira em torno da Terra em um período de aproximadamente 27,3 dias, que é o mesmo tempo que leva para girar em torno do próprio eixo. Isso significa que a Lua apresenta sincronização entre sua rotação e sua translação, fazendo com que a mesma face da Lua sempre esteja voltada para a Terra.

Portanto, as afirmações corretas são I e III.

A resposta certa é C) Apenas I e III.

Questão 34

Considere dois planetas de massas m e M separados por uma distância R. Um objeto se
encontra em um ponto entre os dois planetas. Neste ponto, a resultante da força gravitacional,
que ambos os planetas exercem sobre o objeto é nula.

Considerando r a distância do objeto ao planeta de massa m, pode-se dizer que a razão m/M,
entre as massas dos planetas, é dada por:

  • E)
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Considere dois planetas de massas m e M separados por uma distância R. Um objeto se encontra em um ponto entre os dois planetas. Neste ponto, a resultante da força gravitacional, que ambos os planetas exercem sobre o objeto é nula.

Considerando r a distância do objeto ao planeta de massa m, pode-se dizer que a razão m/M, entre as massas dos planetas, é dada por:

  • r/R = (M/m)^(1/3)

Isso ocorre porque a força gravitacional exercida pelo planeta de massa m sobre o objeto é igual a G * m * M / r^2, enquanto a força gravitacional exercida pelo planeta de massa M sobre o objeto é igual a G * M * m / R^2. Como a resultante dessas forças é nula, podemos igualar as duas expressões e simplificar para obter a razão m/M.

Essa razão é importante em física, pois permite calcular a distância do objeto ao planeta de massa m em relação à distância entre os dois planetas. Além disso, essa razão também pode ser utilizada para calcular a força gravitacional que atua sobre o objeto em diferentes pontos do espaço.

É importante notar que essa razão é válida apenas quando o objeto está em um ponto entre os dois planetas, onde a resultante da força gravitacional é nula. Se o objeto estiver em um ponto diferente, a razão m/M não será mais válida e será necessário recalcular as forças gravitacionais.

Em resumo, a razão m/M é uma ferramenta importante em física que permite calcular a distância do objeto ao planeta de massa m e a força gravitacional que atua sobre o objeto em diferentes pontos do espaço. No entanto, é importante lembrar que essa razão é válida apenas em certas condições e deve ser utilizada com cuidado.

Questão 35

π = 3,14;

Aceleração da gravidade =10 m/s2.

Pressão atmosférica no nível do mar = 1,01 x 105 Pa

1 cal = 4,2 J.

Calor específico da água = 1 cal/g.K.

Calor específico do gelo = 0,5 cal/g.K.

Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g.

Constante dos gases ideais = 8,31 J/mol.K.

Constante de Coulomb = 9,0 x 109 N m2/C2.

Um planeta possui distância ao Sol no afélio que é o
dobro de sua distância ao Sol no periélio. Considere
um intervalo de tempo Δt muito pequeno e assuma
que o deslocamento efetuado pelo planeta durante
esse pequeno intervalo de tempo é praticamente
retilíneo. Dessa forma, a razão entre a velocidade
média desse planeta no afélio e sua velocidade média
no periélio, ambas calculadas durante o mesmo
intervalo Δt, vale aproximadamente

  • A)1/2
  • B)√2/2
  • E)2
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

π = 3,14;

Aceleração da gravidade = 10 m/s2.

Pressão atmosférica no nível do mar = 1,01 x 105 Pa

1 cal = 4,2 J.

Calor específico da água = 1 cal/g.K.

Calor específico do gelo = 0,5 cal/g.K.

Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g.

Constante dos gases ideais = 8,31 J/mol.K.

Constante de Coulomb = 9,0 x 109 N m2/C2.

Um planeta possui distância ao Sol no afélio que é o dobro de sua distância ao Sol no periélio. Considere um intervalo de tempo Δt muito pequeno e assuma que o deslocamento efetuado pelo planeta durante esse pequeno intervalo de tempo é praticamente retilíneo. Dessa forma, a razão entre a velocidade média desse planeta no afélio e sua velocidade média no periélio, ambas calculadas durante o mesmo intervalo Δt, vale aproximadamente

  • A) 1/2
  • B) √2/2
  • C) 1
  • D) √2
  • E) 2
A razão entre as velocidades médias pode ser encontrada utilizando as leis de Kepler. A primeira lei afirma que as órbitas dos planetas são elípticas, com o Sol em um dos focos. A segunda lei afirma que a área varrida pela linha que liga o planeta ao Sol é constante em um intervalo de tempo Δt. Logo, como o deslocamento efetuado pelo planeta em um intervalo de tempo Δt é praticamente retilíneo, a área varrida pela linha que liga o planeta ao Sol é proporcional à distância do planeta ao Sol. Portanto, como a distância ao Sol no afélio é o dobro da distância ao Sol no periélio, a área varrida pela linha que liga o planeta ao Sol no afélio é a metade da área varrida pela linha que liga o planeta ao Sol no periélio. Logo, a razão entre as velocidades médias é igual a 1/2.

Isso significa que, se o planeta está se movendo a uma certa velocidade média no periélio, ele estará se movendo a uma velocidade média igual à metade dessa no afélio.

Além disso, é importante notar que a razão entre as velocidades médias é independente do tamanho do intervalo de tempo Δt. Isso ocorre porque a área varrida pela linha que liga o planeta ao Sol é proporcional à distância do planeta ao Sol e ao tempo, e não ao tamanho do intervalo de tempo.

Portanto, a resposta certa é A) 1/2.

Questão 36

O eixo da Terra, em torno do qual a Terra gira completando
uma volta em 24 horas, não é perpendicular ao plano
de sua órbita em torno do Sol. Há uma inclinação de cerca
de 23° , que também não é constante, mas demora milhares
de anos para se alterar. A principal consequência
dessa inclinação é a

  • A)existência das estações do ano.
  • B)existência das marés.
  • C)variação da temperatura dos dias em relação às
    noites.
  • D)ocorrência dos eclipses solares.
  • E)ocorrência dos eclipses lunares.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

O eixo da Terra, em torno do qual a Terra gira completando uma volta em 24 horas, não é perpendicular ao plano de sua órbita em torno do Sol. Há uma inclinação de cerca de 23° , que também não é constante, mas demora milhares de anos para se alterar. A principal consequência dessa inclinação é a existência das estações do ano.

Essa inclinação faz com que, durante o ano, diferentes partes do planeta recebam quantidades variadas de luz solar. No hemisfério norte, quando o eixo da Terra está inclinado em direção ao Sol, a luz solar incide sobre a Terra de forma mais perpendicular, resultando em dias mais longos e quentes. Já no hemisfério sul, a luz solar incide de forma mais oblíqua, resultando em dias mais curtos e frios. Essa variação na incidência da luz solar é responsável pelas mudanças de estação.

Além disso, a inclinação do eixo da Terra também influencia na distribuição das temperaturas e do clima em diferentes regiões do planeta. No equador, por exemplo, a radiação solar é mais intensa durante todo o ano, resultado em temperaturas mais altas. Já nos pólos, a radiação solar é mais fraca, resultado em temperaturas mais baixas.

É importante notar que a inclinação do eixo da Terra não é a única causa das mudanças de estação. Outros fatores, como a forma elíptica da órbita da Terra em torno do Sol e a presença de gases de efeito estufa na atmosfera, também contribuem para as variações climáticas.

  • A) existência das estações do ano.
  • B) existência das marés.
  • C) variação da temperatura dos dias em relação às noites.
  • D) ocorrência dos eclipses solares.
  • E) ocorrência dos eclipses lunares.

O gabarito correto é A).

Questão 37

Considerando que o raio da Terra é, aproximadamente,
4 vezes maior do que o raio da Lua, assim como as respectivas
massas possuem uma razão de cerca de 100
vezes, a aceleração da gravidade na Lua, em relação à
da Terra, é

  • A)cerca de 3 vezes maior
  • B)cerca de 6 vezes maior
  • C)aproximadamente 6 vezes menor
  • D)aproximadamente 3 vezes menor
  • E)praticamente igual
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Considerando que o raio da Terra é, aproximadamente, 4 vezes maior do que o raio da Lua, assim como as respectivas massas possuem uma razão de cerca de 100 vezes, a aceleração da gravidade na Lua, em relação à da Terra, é

  • A) cerca de 3 vezes maior
  • B) cerca de 6 vezes maior
  • C) aproximadamente 6 vezes menor
  • D) aproximadamente 3 vezes menor
  • E) praticamente igual

Vamos analisar esse problema passo a passo. Primeiramente, é importante lembrar que a aceleração da gravidade é dada pela fórmula g = G * M / r², onde G é a constante gravitacional, M é a massa do objeto e r é o raio do objeto. Observando essa fórmula, podemos perceber que a aceleração da gravidade é diretamente proporcional à massa do objeto e inversamente proporcional ao quadrado do raio do objeto.

Como a massa da Terra é cerca de 100 vezes maior do que a massa da Lua, e o raio da Terra é cerca de 4 vezes maior do que o raio da Lua, podemos fazer uma análise qualitativa da situação. Se a massa fosse a única variável que influenciasse na aceleração da gravidade, a aceleração na Lua seria cerca de 100 vezes menor do que na Terra. No entanto, como o raio também influencia, devemos considerar que o raio da Terra é maior do que o raio da Lua. Isso significa que o quadrado do raio da Terra é cerca de 16 vezes maior do que o quadrado do raio da Lua.

Portanto, a aceleração da gravidade na Lua, em relação à da Terra, é influenciada por duas variáveis: a massa e o raio. A massa contribui para uma aceleração cerca de 100 vezes menor, enquanto o raio contribui para uma aceleração cerca de 16 vezes menor. Como 100 é significativamente maior do que 16, a aceleração da gravidade na Lua é dominada pela influência da massa, resultando em uma aceleração cerca de 6 vezes menor do que na Terra.

O gabarito correto é C) aproximadamente 6 vezes menor.

Essa questão é um exemplo clássico de como a compreensão das fórmulas físicas e a análise qualitativa podem ajudar a resolver problemas que parecem complexos. Além disso, é fundamental lembrar que a aceleração da gravidade é uma propriedade importante dos objetos celestes, influenciando na forma como esses objetos se comportam no espaço.

Para concluir, é importante ressaltar que a compreensão das leis físicas é fundamental para a análise de problemas que envolvem a gravidade. Além disso, a capacidade de analisar qualitativamente as variáveis que influenciam em um problema é essencial para a resolução de questões mais complexas.

Questão 38

Observações astronômicas indicam que no centro
de nossa galáxia, a Via Láctea, provavelmente exista um
buraco negro cuja massa é igual a milhares de vezes a
massa do Sol. Uma técnica simples para estimar a massa
desse buraco negro consiste em observar algum objeto
que orbite ao seu redor e medir o período de uma rotação
completa, T, bem como o raio médio, R, da órbita do objeto,
que supostamente se desloca, com boa aproximação, em
movimento circular uniforme. Nessa situação, considere
que a força resultante, devido ao movimento circular, é
igual, em magnitude, à força gravitacional que o buraco
negro exerce sobre o objeto.

A partir do conhecimento do período de rotação, da
distância média e da constante gravitacional, G, a massa
do buraco negro é

  • E)
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

determinada pela fórmula M = (4π²R³) / (GT²), onde M é a massa do buraco negro, R é o raio médio da órbita do objeto, T é o período de rotação do objeto em torno do buraco negro e G é a constante gravitacional.

Essa fórmula pode ser obtida a partir da igualdade entre a força resultante do movimento circular e a força gravitacional. A força resultante do movimento circular pode ser calculada pela fórmula F = (mV²) / R, onde m é a massa do objeto e V é a velocidade do objeto.

Já a força gravitacional pode ser calculada pela fórmula F = (GMm) / , onde M é a massa do buraco negro e m é a massa do objeto.

Igualando as duas fórmulas, podemos chegar à expressão para a massa do buraco negro em função do período de rotação e do raio médio da órbita do objeto. Substituindo as variáveis, obtemos a fórmula M = (4π²R³) / (GT²).

Essa fórmula é útil para estimar a massa de buracos negros em diferentes galáxias, desde que sejam conhecidos o período de rotação e o raio médio da órbita de um objeto que orbite ao redor do buraco negro. Além disso, essa fórmula pode ser utilizada para estudar a formação e evolução de buracos negros em diferentes contextos astrofísicos.

Portanto, a resposta correta é a opção D) M = (4π²R³) / (GT²).

Questão 39

Um satélite em órbita da terra, de massa M, é atingido
por um detrito espacial de massa 0,1 M, que fica
incrustado nele. O controle de terra, utilizando os
foguetes do satélite, consegue fazer com que ela
permaneça exatamente na mesma órbita. Em relação
ao período orbital do satélite, antes do impacto (P0)
e depois do impacto, com o detrito aderido nele (P1),
assinale a alternativa correta.

  • A)P0/P1 =1,0.
  • B)P0/P1 =0,9.
  • C)P0/P1 =1,1.
  • D)P0/P1 =1,9.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

Vamos analisar o problema passo a passo. Em primeiro lugar, é importante lembrar que o período orbital de um objeto em órbita ao redor da Terra depende apenas da distância média desse objeto em relação ao centro da Terra e não da massa do objeto. Isso significa que, se o satélite permanece na mesma órbita, seu período orbital não muda.

Além disso, o fato de o detrito espacial se incrustar no satélite não altera a órbita do sistema como um todo, pois a massa total do sistema aumenta, mas a distância média em relação ao centro da Terra permanece a mesma. Portanto, o período orbital do sistema não é afetado pelo impacto.

Assim, como o período orbital do satélite não mudou, temos que P0 = P1, o que significa que a razão entre os períodos orbitais é igual a 1. Logo, a alternativa correta é A) P0/P1 = 1,0.

É importante notar que, se o detrito espacial tivesse colidido com o satélite de forma a alterar sua velocidade ou direção, isso poderia ter mudado a órbita do satélite e, consequentemente, seu período orbital. No entanto, como o problema especifica que o controle de terra consegue manter o satélite na mesma órbita, isso não ocorre.

Em resumo, a razão pela qual a alternativa A é a correta é que o período orbital do satélite não é afetado pelo impacto do detrito espacial, pois a distância média em relação ao centro da Terra permanece a mesma e a massa do sistema não altera a órbita.

Continua após a publicidade..

Questão 40

Considere que o raio da Terra é 6400km e que 9,8 é aproximadamente π2. Sobre os satélites em órbita geoestacionária, é correto afirmar que o raio de sua órbitaé, aproximadamente, igual a:

  • E)
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

Considere que o raio da Terra é 6400km e que 9,8 é aproximadamente π2. Sobre os satélites em órbita geoestacionária, é correto afirmar que o raio de sua órbita é, aproximadamente, igual a:

  • A) 6400 km
  • B) 640 km
  • C) 12800 km
  • D) 25600 km
  • E) 36000 km

Para resolver essa questão, é necessário lembrar que os satélites em órbita geoestacionária estão a uma altura de aproximadamente 36000 km acima da superfície da Terra. Isso significa que o raio da órbita do satélite é igual ao raio da Terra mais a altura em que ele está.

Portanto, o raio da órbita do satélite é:

Raio da órbita = Raio da Terra + Altura
Raio da órbita = 6400 km + 36000 km
Raio da órbita ≈ 42400 km

No entanto, como o enunciado pede um valor aproximado, podemos usar a aproximação de π2 ≈ 9,8. Além disso, sabemos que a órbita geoestacionária é cerca de 6 vezes o raio da Terra.

Portanto, o raio da órbita do satélite é:

Raio da órbita ≈ 6 × Raio da Terra
Raio da órbita ≈ 6 × 6400 km
Raio da órbita ≈ 38400 km

Como a opção mais próxima desse valor é a opção A) 36000 km, então a resposta certa é A).

1 2 3 4 5 6 7