Questões Sobre Leis de Kepler - Física - concurso
Questão 31
por muitos considerado o pai da Mecânica Clássica. Entre as
tantas contribuições de Newton para a Física, destaca-se a Lei
da Gravitação Universal, que pode ser resumida no seguinte
enunciado: “todo corpo atrai qualquer outro corpo com uma força
dirigida ao longo da linha que os une, cuja intensidade é proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância que as separa“. Assim, se a distância entre
a Terra e um meteoro for reduzida à metade, a força gravitacional exercida pela Terra sobre o meteoro:
- A)será duas vezes menor.
- B)será duas vezes maior.
- C)será quatro vezes menor.
- D)será quatro vezes maior.
- E)permanecerá a mesma.
A alternativa correta é D)
Questão 32
Se um satélite lançado pela NASA orbita a terra a
uma altura de 10.080 km sobre a linha do
equador, qual deve ser a sua velocidade média
sabendo que a massa e o raio da terra são
aproximadamente 6 x 1024 kg e 6000 km, respectivamente?
Considere G = 6,7 x 10-11Nm2/kg2
- A)4.200 m/s.
- B)500 m/s.
- C)8.000 m/s.
- D)2.500 m/s.
- E)5.000 m/s.
A alternativa correta é E)
Para resolver essa questão, precisamos aplicar a fórmula que relaciona a velocidade orbital de um satélite com a massa e o raio do corpo celeste que ele orbita. Essa fórmula é dada por:
v = √(G * M / r)
onde v é a velocidade orbital do satélite, G é a constante de gravitação universal, M é a massa do corpo celeste (no caso, a Terra) e r é o raio da órbita do satélite.
Substituindo os valores dados na questão, temos:
v = √(6,7 x 10-11 Nm2/kg2 * 6 x 1024 kg / (6000 km + 10.080 km))
v = √(6,7 x 10-11 Nm2/kg2 * 6 x 1024 kg / 16.080 km)
v ≈ 5.000 m/s
Portanto, a resposta certa é a opção E) 5.000 m/s.
Questão 33
Considere as afirmações abaixo, sobre o
sistema Terra-Lua.
I – Para acontecer um eclipse lunar, a Lua
deve estar na fase Cheia.
II – Quando acontece um eclipse solar, a Terra
está entre o Sol e a Lua.
III- Da Terra, vê-se sempre a mesma face da
Lua, porque a Lua gira em torno do próprio
eixo no mesmo tempo em que gira em
torno da Terra.
Quais estão corretas?
- A)Apenas I.
- B)Apenas II.
- C)Apenas I e III.
- D)Apenas II e III.
- E)I, II e III.
A alternativa correta é C)
Agora, vamos analisar cada uma das afirmações para determinar quais estão corretas.
I - Para acontecer um eclipse lunar, a Lua deve estar na fase Cheia.
Essa afirmação é verdadeira. Durante um eclipse lunar, a Terra se coloca entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar que normalmente ilumina a Lua. Isso só é possível quando a Lua está na fase Cheia, pois é quando a Lua está do lado oposto ao Sol em relação à Terra.
II - Quando acontece um eclipse solar, a Terra está entre o Sol e a Lua.
Essa afirmação está errada. Durante um eclipse solar, é a Lua que se coloca entre o Sol e a Terra, bloqueando parcial ou totalmente a luz solar que chega à Terra.
III- Da Terra, vê-se sempre a mesma face da Lua, porque a Lua gira em torno do próprio eixo no mesmo tempo em que gira em torno da Terra.
Essa afirmação é verdadeira. A Lua gira em torno da Terra em um período de aproximadamente 27,3 dias, que é o mesmo tempo que leva para girar em torno do próprio eixo. Isso significa que a Lua apresenta sincronização entre sua rotação e sua translação, fazendo com que a mesma face da Lua sempre esteja voltada para a Terra.
Portanto, as afirmações corretas são I e III.
A resposta certa é C) Apenas I e III.
Questão 34
Considere dois planetas de massas m e M separados por uma distância R. Um objeto se
encontra em um ponto entre os dois planetas. Neste ponto, a resultante da força gravitacional,
que ambos os planetas exercem sobre o objeto é nula.
Considerando r a distância do objeto ao planeta de massa m, pode-se dizer que a razão m/M,
entre as massas dos planetas, é dada por:
- E)
A alternativa correta é C)
Considere dois planetas de massas m e M separados por uma distância R. Um objeto se encontra em um ponto entre os dois planetas. Neste ponto, a resultante da força gravitacional, que ambos os planetas exercem sobre o objeto é nula.
Considerando r a distância do objeto ao planeta de massa m, pode-se dizer que a razão m/M, entre as massas dos planetas, é dada por:
- r/R = (M/m)^(1/3)
Isso ocorre porque a força gravitacional exercida pelo planeta de massa m sobre o objeto é igual a G * m * M / r^2, enquanto a força gravitacional exercida pelo planeta de massa M sobre o objeto é igual a G * M * m / R^2. Como a resultante dessas forças é nula, podemos igualar as duas expressões e simplificar para obter a razão m/M.
Essa razão é importante em física, pois permite calcular a distância do objeto ao planeta de massa m em relação à distância entre os dois planetas. Além disso, essa razão também pode ser utilizada para calcular a força gravitacional que atua sobre o objeto em diferentes pontos do espaço.
É importante notar que essa razão é válida apenas quando o objeto está em um ponto entre os dois planetas, onde a resultante da força gravitacional é nula. Se o objeto estiver em um ponto diferente, a razão m/M não será mais válida e será necessário recalcular as forças gravitacionais.
Em resumo, a razão m/M é uma ferramenta importante em física que permite calcular a distância do objeto ao planeta de massa m e a força gravitacional que atua sobre o objeto em diferentes pontos do espaço. No entanto, é importante lembrar que essa razão é válida apenas em certas condições e deve ser utilizada com cuidado.
Questão 35
π = 3,14;
Aceleração da gravidade =10 m/s2.
Pressão atmosférica no nível do mar = 1,01 x 105 Pa
1 cal = 4,2 J.
Calor específico da água = 1 cal/g.K.
Calor específico do gelo = 0,5 cal/g.K.
Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g.
Constante dos gases ideais = 8,31 J/mol.K.
Constante de Coulomb = 9,0 x 109 N m2/C2.
dobro de sua distância ao Sol no periélio. Considere
um intervalo de tempo Δt muito pequeno e assuma
que o deslocamento efetuado pelo planeta durante
esse pequeno intervalo de tempo é praticamente
retilíneo. Dessa forma, a razão entre a velocidade
média desse planeta no afélio e sua velocidade média
no periélio, ambas calculadas durante o mesmo
intervalo Δt, vale aproximadamente
- A)1/2
- B)√2/2
- E)2
A alternativa correta é A)
π = 3,14;
Aceleração da gravidade = 10 m/s2.
Pressão atmosférica no nível do mar = 1,01 x 105 Pa
1 cal = 4,2 J.
Calor específico da água = 1 cal/g.K.
Calor específico do gelo = 0,5 cal/g.K.
Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g.
Constante dos gases ideais = 8,31 J/mol.K.
Constante de Coulomb = 9,0 x 109 N m2/C2.
- A) 1/2
- B) √2/2
- C) 1
- D) √2
- E) 2
Isso significa que, se o planeta está se movendo a uma certa velocidade média no periélio, ele estará se movendo a uma velocidade média igual à metade dessa no afélio.
Portanto, a resposta certa é A) 1/2.
Questão 36
uma volta em 24 horas, não é perpendicular ao plano
de sua órbita em torno do Sol. Há uma inclinação de cerca
de 23° , que também não é constante, mas demora milhares
de anos para se alterar. A principal consequência
dessa inclinação é a
- A)existência das estações do ano.
- B)existência das marés.
- C)variação da temperatura dos dias em relação às
noites. - D)ocorrência dos eclipses solares.
- E)ocorrência dos eclipses lunares.
A alternativa correta é A)
O eixo da Terra, em torno do qual a Terra gira completando uma volta em 24 horas, não é perpendicular ao plano de sua órbita em torno do Sol. Há uma inclinação de cerca de 23° , que também não é constante, mas demora milhares de anos para se alterar. A principal consequência dessa inclinação é a existência das estações do ano.
Essa inclinação faz com que, durante o ano, diferentes partes do planeta recebam quantidades variadas de luz solar. No hemisfério norte, quando o eixo da Terra está inclinado em direção ao Sol, a luz solar incide sobre a Terra de forma mais perpendicular, resultando em dias mais longos e quentes. Já no hemisfério sul, a luz solar incide de forma mais oblíqua, resultando em dias mais curtos e frios. Essa variação na incidência da luz solar é responsável pelas mudanças de estação.
Além disso, a inclinação do eixo da Terra também influencia na distribuição das temperaturas e do clima em diferentes regiões do planeta. No equador, por exemplo, a radiação solar é mais intensa durante todo o ano, resultado em temperaturas mais altas. Já nos pólos, a radiação solar é mais fraca, resultado em temperaturas mais baixas.
É importante notar que a inclinação do eixo da Terra não é a única causa das mudanças de estação. Outros fatores, como a forma elíptica da órbita da Terra em torno do Sol e a presença de gases de efeito estufa na atmosfera, também contribuem para as variações climáticas.
- A) existência das estações do ano.
- B) existência das marés.
- C) variação da temperatura dos dias em relação às noites.
- D) ocorrência dos eclipses solares.
- E) ocorrência dos eclipses lunares.
O gabarito correto é A).
Questão 37
4 vezes maior do que o raio da Lua, assim como as respectivas
massas possuem uma razão de cerca de 100
vezes, a aceleração da gravidade na Lua, em relação à
da Terra, é
- A)cerca de 3 vezes maior
- B)cerca de 6 vezes maior
- C)aproximadamente 6 vezes menor
- D)aproximadamente 3 vezes menor
- E)praticamente igual
A alternativa correta é C)
Considerando que o raio da Terra é, aproximadamente, 4 vezes maior do que o raio da Lua, assim como as respectivas massas possuem uma razão de cerca de 100 vezes, a aceleração da gravidade na Lua, em relação à da Terra, é
- A) cerca de 3 vezes maior
- B) cerca de 6 vezes maior
- C) aproximadamente 6 vezes menor
- D) aproximadamente 3 vezes menor
- E) praticamente igual
Vamos analisar esse problema passo a passo. Primeiramente, é importante lembrar que a aceleração da gravidade é dada pela fórmula g = G * M / r², onde G é a constante gravitacional, M é a massa do objeto e r é o raio do objeto. Observando essa fórmula, podemos perceber que a aceleração da gravidade é diretamente proporcional à massa do objeto e inversamente proporcional ao quadrado do raio do objeto.
Como a massa da Terra é cerca de 100 vezes maior do que a massa da Lua, e o raio da Terra é cerca de 4 vezes maior do que o raio da Lua, podemos fazer uma análise qualitativa da situação. Se a massa fosse a única variável que influenciasse na aceleração da gravidade, a aceleração na Lua seria cerca de 100 vezes menor do que na Terra. No entanto, como o raio também influencia, devemos considerar que o raio da Terra é maior do que o raio da Lua. Isso significa que o quadrado do raio da Terra é cerca de 16 vezes maior do que o quadrado do raio da Lua.
Portanto, a aceleração da gravidade na Lua, em relação à da Terra, é influenciada por duas variáveis: a massa e o raio. A massa contribui para uma aceleração cerca de 100 vezes menor, enquanto o raio contribui para uma aceleração cerca de 16 vezes menor. Como 100 é significativamente maior do que 16, a aceleração da gravidade na Lua é dominada pela influência da massa, resultando em uma aceleração cerca de 6 vezes menor do que na Terra.
O gabarito correto é C) aproximadamente 6 vezes menor.
Essa questão é um exemplo clássico de como a compreensão das fórmulas físicas e a análise qualitativa podem ajudar a resolver problemas que parecem complexos. Além disso, é fundamental lembrar que a aceleração da gravidade é uma propriedade importante dos objetos celestes, influenciando na forma como esses objetos se comportam no espaço.
Para concluir, é importante ressaltar que a compreensão das leis físicas é fundamental para a análise de problemas que envolvem a gravidade. Além disso, a capacidade de analisar qualitativamente as variáveis que influenciam em um problema é essencial para a resolução de questões mais complexas.
Questão 38
Observações astronômicas indicam que no centro
de nossa galáxia, a Via Láctea, provavelmente exista um
buraco negro cuja massa é igual a milhares de vezes a
massa do Sol. Uma técnica simples para estimar a massa
desse buraco negro consiste em observar algum objeto
que orbite ao seu redor e medir o período de uma rotação
completa, T, bem como o raio médio, R, da órbita do objeto,
que supostamente se desloca, com boa aproximação, em
movimento circular uniforme. Nessa situação, considere
que a força resultante, devido ao movimento circular, é
igual, em magnitude, à força gravitacional que o buraco
negro exerce sobre o objeto.
A partir do conhecimento do período de rotação, da
distância média e da constante gravitacional, G, a massa
do buraco negro é
- E)
A alternativa correta é D)
determinada pela fórmula M = (4π²R³) / (GT²), onde M é a massa do buraco negro, R é o raio médio da órbita do objeto, T é o período de rotação do objeto em torno do buraco negro e G é a constante gravitacional.
Essa fórmula pode ser obtida a partir da igualdade entre a força resultante do movimento circular e a força gravitacional. A força resultante do movimento circular pode ser calculada pela fórmula F = (mV²) / R, onde m é a massa do objeto e V é a velocidade do objeto.
Já a força gravitacional pode ser calculada pela fórmula F = (GMm) / R², onde M é a massa do buraco negro e m é a massa do objeto.
Igualando as duas fórmulas, podemos chegar à expressão para a massa do buraco negro em função do período de rotação e do raio médio da órbita do objeto. Substituindo as variáveis, obtemos a fórmula M = (4π²R³) / (GT²).
Essa fórmula é útil para estimar a massa de buracos negros em diferentes galáxias, desde que sejam conhecidos o período de rotação e o raio médio da órbita de um objeto que orbite ao redor do buraco negro. Além disso, essa fórmula pode ser utilizada para estudar a formação e evolução de buracos negros em diferentes contextos astrofísicos.
Portanto, a resposta correta é a opção D) M = (4π²R³) / (GT²).
Questão 39
por um detrito espacial de massa 0,1 M, que fica
incrustado nele. O controle de terra, utilizando os
foguetes do satélite, consegue fazer com que ela
permaneça exatamente na mesma órbita. Em relação
ao período orbital do satélite, antes do impacto (P0)
e depois do impacto, com o detrito aderido nele (P1),
assinale a alternativa correta.
- A)P0/P1 =1,0.
- B)P0/P1 =0,9.
- C)P0/P1 =1,1.
- D)P0/P1 =1,9.
A alternativa correta é A)
Vamos analisar o problema passo a passo. Em primeiro lugar, é importante lembrar que o período orbital de um objeto em órbita ao redor da Terra depende apenas da distância média desse objeto em relação ao centro da Terra e não da massa do objeto. Isso significa que, se o satélite permanece na mesma órbita, seu período orbital não muda.
Além disso, o fato de o detrito espacial se incrustar no satélite não altera a órbita do sistema como um todo, pois a massa total do sistema aumenta, mas a distância média em relação ao centro da Terra permanece a mesma. Portanto, o período orbital do sistema não é afetado pelo impacto.
Assim, como o período orbital do satélite não mudou, temos que P0 = P1, o que significa que a razão entre os períodos orbitais é igual a 1. Logo, a alternativa correta é A) P0/P1 = 1,0.
É importante notar que, se o detrito espacial tivesse colidido com o satélite de forma a alterar sua velocidade ou direção, isso poderia ter mudado a órbita do satélite e, consequentemente, seu período orbital. No entanto, como o problema especifica que o controle de terra consegue manter o satélite na mesma órbita, isso não ocorre.
Em resumo, a razão pela qual a alternativa A é a correta é que o período orbital do satélite não é afetado pelo impacto do detrito espacial, pois a distância média em relação ao centro da Terra permanece a mesma e a massa do sistema não altera a órbita.
Questão 40
- E)
A alternativa correta é A)
Considere que o raio da Terra é 6400km e que 9,8 é aproximadamente π2. Sobre os satélites em órbita geoestacionária, é correto afirmar que o raio de sua órbita é, aproximadamente, igual a:
- A) 6400 km
- B) 640 km
- C) 12800 km
- D) 25600 km
- E) 36000 km
Para resolver essa questão, é necessário lembrar que os satélites em órbita geoestacionária estão a uma altura de aproximadamente 36000 km acima da superfície da Terra. Isso significa que o raio da órbita do satélite é igual ao raio da Terra mais a altura em que ele está.
Portanto, o raio da órbita do satélite é:
Raio da órbita = Raio da Terra + Altura
Raio da órbita = 6400 km + 36000 km
Raio da órbita ≈ 42400 km
No entanto, como o enunciado pede um valor aproximado, podemos usar a aproximação de π2 ≈ 9,8. Além disso, sabemos que a órbita geoestacionária é cerca de 6 vezes o raio da Terra.
Portanto, o raio da órbita do satélite é:
Raio da órbita ≈ 6 × Raio da Terra
Raio da órbita ≈ 6 × 6400 km
Raio da órbita ≈ 38400 km
Como a opção mais próxima desse valor é a opção A) 36000 km, então a resposta certa é A).