Um dos questionamentos do homem ao longo da história foi desvendar o movimento dos corpos celestes. Os povos gregos forneceram as primeiras ideias sobre o pensar o Universo, como funcionava o Cosmo. É fundamental uma formação científica que aprofunde os modelos explicativos dos povos antigos para um melhor entendimento do percurso histórico e respeito às diversas culturas humanas. Neste caminho refletir sobre processos de rupturas de paradigmas teóricos acerca do conhecimento da Astronomia. Marque a opção que não condiz com explicações sobre o Universo aceitas pela escola aristotélica:
homem ao longo da história foi desvendar o
movimento dos corpos celestes. Os povos
gregos forneceram as primeiras ideias sobre o
pensar o Universo, como funcionava o Cosmo. É fundamental uma formação científica que
aprofunde os modelos explicativos dos povos
antigos para um melhor entendimento do
percurso histórico e respeito às diversas
culturas humanas. Neste caminho refletir
sobre processos de rupturas de paradigmas
teóricos acerca do conhecimento da
Astronomia. Marque a opção que não condiz
com explicações sobre o Universo aceitas pela
escola aristotélica:
- A)a partir da crença da perfeição dos círculos e das esferas os gregos desenvolveram um sistema astronômico em que o planeta Terra estava parada e os corpos celestes observados no céu realizavam movimentos circulares ao seu redor.
- B)As estrelas pareciam presas a esferas cristalinas como uma forma de anteparo em movimento em relação a Terra e os Planetas (estrelas errantes) observados pareciam descrever movimentos em forma de laços em relação as estrelas.
- C)Em relação a trajetória de um planeta defendiam que este percorre um círculo definido como epiciclo cujo centro desloca-se em um círculo maior chamado de deferente.
- D)Propunham a teoria do impetus para defender o movimento do planeta Terra. Este impetus imprimia um impulso à pedra, quando esta era lançada, o impetus fazia com que a pedra perseguisse a Terra.
- E)O universo era finito, tendo como última camada as das estrelas fixas, pois um universo infinito não teria centro, desta forma a Terra não estaria no centro do universo não ocupando seu lugar natural.
Resposta:
A alternativa correta é D)
A opção D) Propunham a teoria do impetus para defender o movimento do planeta Terra. Este impetus imprimia um impulso à pedra, quando esta era lançada, o impetus fazia com que a pedra perseguisse a Terra, não condiz com explicações sobre o Universo aceitas pela escola aristotélica. Isso porque, de acordo com Aristóteles, a teoria do impetus não era utilizada para explicar o movimento dos corpos celestes, e sim para justificar o movimento dos objetos na Terra.
Os gregos, particularmente Aristóteles, acreditavam que os corpos celestes se moviam devido à sua natureza divina e eterna. Eles pensavam que os corpos celestes eram compostos por uma substância divina e incorruptível, que os impelia a se mover em órbitas circulares em torno da Terra.
Já a teoria do impetus foi desenvolvida posteriormente, no final da Idade Média, por filósofos como João Filopono e Galileu Galilei, como uma forma de explicar o movimento dos objetos na Terra. Segundo essa teoria, um objeto em movimento tenderia a continuar se movendo em uma linha reta, a menos que fosse freado por uma força externa.
Portanto, a opção D) está incorreta, pois a teoria do impetus não fazia parte das explicações sobre o Universo aceitas pela escola aristotélica.
É importante notar que a escola aristotélica teve um impacto significativo no desenvolvimento da filosofia e da ciência, e suas ideias influenciaram a forma como as pessoas pensavam sobre o Universo durante muitos séculos.
No entanto, com o passar do tempo, as observações e experimentos científicos começaram a questionar as ideias aristotélicas, e novas teorias e modelos explicativos foram desenvolvidos. Isso levou a uma revolução científica que mudou a forma como as pessoas entendiam o Universo.
Hoje em dia, sabemos que as ideias aristotélicas sobre o Universo estão erradas, e que a Terra e outros planetas se movem em órbitas elípticas em torno do Sol, e não em círculos perfeitos. Além disso, sabemos que as estrelas são outros sóis, distantes da Terra, e não estão presas a esferas cristalinas.
Essa mudança de paradigma científico é um exemplo de como a ciência avança, e como as nossas ideias sobre o Universo mudam com o tempo, à medida que novas evidências e observações são feitas.
Foi um longo caminho desde as ideias aristotélicas até as nossas atuais compreensões sobre o Universo, e é importante continuar a refletir sobre esses processos de rupturas de paradigmas teóricos, para que possamos aprender com o passado e continuar a avançar no conhecimento.
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