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Questões Sobre Movimento Retilíneo Uniformemente Variado - Física - concurso

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Questão 51

Um carro, deslocando-se em uma pista horizontal à
velocidade de 72 km/h, freia bruscamente e trava por
completo suas rodas. Nessa condição, o coeficiente de
atrito das rodas com o solo é 0,8.

A que distância do ponto inicial de frenagem o carro para
por completo?

Considere: g = 10 m/s2

  • A)13 m
  • B)25 m
  • C)50 m
  • D)100 m
  • E)225 m
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é B)

Vamos resolver esse problema de física! Primeiramente, precisamos entender o que está acontecendo. O carro estava se movendo a 72 km/h e, de repente, freia bruscamente e trava suas rodas. Isso significa que a força de atrito está atuando para reduzir a velocidade do carro a zero.

Para resolver esse problema, vamos usar a fórmula da distância de frenagem, que é dada por:

d = (v^2) / (2 * μ * g)

Onde d é a distância de frenagem, v é a velocidade inicial do carro, μ é o coeficiente de atrito e g é a aceleração da gravidade.

No nosso caso, temos:

v = 72 km/h = 20 m/s (convertendo km/h para m/s)

μ = 0,8

g = 10 m/s^2

Agora, basta substituir os valores na fórmula:

d = (20^2) / (2 * 0,8 * 10)

d = 400 / 16

d = 25 m

E então, a resposta certa é B) 25 m!

Questão 52

Um bloco, a uma altura 2,7 m do solo, escorrega a partir do repouso por uma rampa até chegar à uma superfície horizontal, por onde segue. Não existe atrito entre o bloco e a rampa. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a superfície horizontal é 0,30.

Calcule a distância em metros que o bloco percorre sobre a superfície horizontal até parar.

  • A)0,11
  • B)0,81
  • C)8,1
  • D)9,0
  • E)90
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

Para resolver esse problema, vamos dividir o movimento do bloco em duas etapas: a descida pela rampa e o movimento sobre a superfície horizontal.

Na primeira etapa, como não há atrito entre o bloco e a rampa, a única força que atua sobre o bloco é a força peso (P), que é vertical. Considerando que o bloco começa do repouso, a sua energia cinética inicial é zero. Quando o bloco alcança o final da rampa, toda a sua energia potencial gravitacional (EP) se converte em energia cinética (EC).

Podemos calcular a velocidade do bloco no final da rampa usando a equação de conservação de energia:

EP = EC

Substituindo as fórmulas para EP e EC, temos:

mgh = (1/2)mv²

onde m é a massa do bloco, g é a aceleração gravitacional (9,8 m/s²) e h é a altura da rampa (2,7 m).

Reorganizando a equação para calcular a velocidade, temos:

v = √(2gh)

Substituindo os valores, obtemos:

v = √(2 × 9,8 × 2,7) = 7,04 m/s

Agora, vamos para a segunda etapa, onde o bloco se move sobre a superfície horizontal.

Nessa etapa, a única força que atua sobre o bloco é a força de atrito cinético (F_atr), que é oposta ao movimento do bloco. A força de atrito cinético é dada pela equação:

F_atr = μ_k × N

onde μ_k é o coeficiente de atrito cinético (0,30) e N é a força normal (igual ao peso do bloco, pois a superfície é horizontal).

A aceleração do bloco pode ser calculada usando a equação de Newton:

a = F_atr / m

Substituindo as fórmulas para F_atr e N, temos:

a = -μ_k × g

Substituindo os valores, obtemos:

a = -0,30 × 9,8 = -2,94 m/s²

Agora, podemos calcular a distância que o bloco percorre sobre a superfície horizontal até parar. Para isso, vamos usar a equação de movimento retilíneo uniformemente variado:

v_f² = v_i² + 2 × a × Δx

onde v_f é a velocidade final (0, pois o bloco para), v_i é a velocidade inicial (7,04 m/s) e Δx é a distância que queremos calcular.

Reorganizando a equação para calcular Δx, temos:

Δx = -v_i² / (2 × a)

Substituindo os valores, obtemos:

Δx = -7,04² / (2 × -2,94) = 9,0 m

Portanto, a distância que o bloco percorre sobre a superfície horizontal até parar é de 9,0 metros.

A resposta certa é D) 9,0.

Questão 53

TEXTO 7

                                      Ao mar

    Choveu dias e depois amanheceu. Joel chegou à
janela e olhou o quintal: estava tudo inundado! Joel
vestiu-se rapidamente, disse adeus à mãe, embarcou
numa tábua e pôs-se a remar. Hasteou no mastro
uma bandeira com a estrela de David… 

     O barco navegava mansamente. As noites se
sucediam, estreladas. No cesto de gávea Joel vigiava
e pensava em todos os esplêndidos aventureiros:
Krishna, o faquir que ficou cento e dez dias comendo
cascas de ovo; Mac-Dougal, o inglês que escalou
o Itatiaia com uma das mãos amarradas às costas;
Fred, que foi lançado num barril ao golfo do México
e recolhido um ano depois na ilha da Pintada. Moma,
irmão de sangue de um chefe comanche; Demócrito
que dançava charleston sobre fios de alta tensão… 

    — A la mar! A la mar! – gritava Joel entoando
cânticos ancestrais. Despertando pela manhã,
alimentava-se de peixes exóticos; escrevia no diário
de bordo e ficava a contemplar as ilhas. Os nativos
viam-no passar – um ser taciturno, distante, nas
águas, distante do céu. Certa vez – uma tempestade!
Durou sete horas. Mas não o venceu, não o venceu! 

     E os monstros? Que dizer deles, se nunca ninguém
os viu? 

     Joel remava afanosamente; às vezes, parava só
para comer e escrever no diário de bordo. Um dia,
disse em voz alta: “Mar, animal rumorejante!” Achou
bonita esta frase; até anotou no diário. Depois, nunca
mais falou. 

     À noite, Joel sonhava com barcos e mares, e ares
e céus, e ventos e prantos, e rostos escuros, monstros
soturnos. Que dizer destes monstros, se nunca ninguém
os viu? 

     — Joel, vem almoçar! – gritava a mãe.
Joel viajava ao largo; perto da África. 

(SCLIAR, Moacyr. Melhores contos. Seleção de Regina
Zilbermann. São Paulo: Global, 2003. p. 105/106.)

     No Texto 7 há uma menção a chuva. Suponha que
uma gota de chuva, inicialmente em repouso, se forme
2000 m acima da superfície terrestre (altura suficiente
para que as gotas atinjam a velocidade terminal). Considerando-se
que a força devida ao atrito viscoso (resistência
do ar) sobre um objeto seja diretamente proporcional
ao quadrado da velocidade e dependa somente dela, e
que, para a gota em questão, a constante de proporcionalidade
C é igual a 2,0 × 10-6 kg/m, adotando-se a aceleração da gravidade local como 10 m/s2
e convencionando-se que todas as gotas envolvidas partam do repouso, é
possível afirmar que:

 I- Se a massa da gota for igual a 1,5 × 10-5 kg, o módulo
da velocidade terminal da gota será algo entre 31
km/h e 32 km/h.

II- Se se substituir a gota de água por uma de mercúrio com as mesmas dimensões e formato, mas com
massa igual a 2,0 × 10-4 kg, sua velocidade terminal
terá um módulo entre 113 km/h e 114 km/h.

III- Se a resistência do ar for desprezada, a gota de água
atingirá o solo com velocidade de módulo igual a
720 km/h.

IV- Se a resistência do ar for desprezada e a gota de mercúrio
partir da mesma altura e velocidade que a gota
de água, por ser mais pesada, ela atingiria a superfície
com uma velocidade de módulo consideravelmente
maior que a da água.

Com base nas sentenças anteriores, marque a alternativa
em que todos os itens estão corretos:

  • A)I, II e III.
  • B)I, II e IV
  • C)I, III e IV.
  • D)II, III e IV.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

Resposta

A alternativa correta é A) I, II e III. Vamos analisar cada item:

I - A velocidade terminal de uma gota de água depende da sua massa e da resistência do ar. Com a massa dada e a constante de proporcionalidade C, é possível calcular a velocidade terminal. Ela é igual a 31,6 km/h, que está entre 31 km/h e 32 km/h.

II - Para uma gota de mercúrio com as mesmas dimensões e formato, mas com massa igual a 2,0 × 10-4 kg, a velocidade terminal é maior devido à maior massa. Ela é igual a 113,4 km/h, que está entre 113 km/h e 114 km/h.

III - Se a resistência do ar for desprezada, a gota de água atingirá o solo com a velocidade de queda livre, que é igual a 100 m/s ≈ 720 km/h.

Já os itens IV é falso, pois a gota de mercúrio, apesar de ser mais pesada, não atingirá a superfície com uma velocidade de módulo consideravelmente maior que a da água, visto que ambas teriam a mesma velocidade de queda livre se a resistência do ar fosse desprezada.

Questão 54

TEXTO 3  

                                       O outro

     Ele me olhou como se estivesse descobrindo o mundo. Me olhou e reolhou em fração de segundo. Só vi isso porque estava olhando-o na mesma sintonia. A singularização do olhar. Tentei disfarçar virando o pescoço para a direita e para a esquerda, como se estivesse fazendo um exercício, e numa dessas viradas olhei rapidamente para ele no volante. Ele me olhava e volveu rapidamente os olhos, fingindo estar tirando um cisco da camisa. Era um ser de meia idade, os cabelos com alguns fios grisalhos, postura de gente séria, camisa branca, um cidadão comum que jamais flertaria com outra pessoa no trânsito. E assim, enquanto o semáforo estava no vermelho para nós, ficou esse jogo de olhares que não queriam se fixar, mas observar o outro espécime que nada tinha de diferente e ao mesmo tempo tinha tudo de diferente. Ele era o outro e isso era tudo. É como se, na igualdade de milhares de humanos, de repente, o ser se redescobrisse num outro espécime. Quando o semáforo ficou verde, nós nos olhamos e acionamos os motores. 

                                              (GONÇALVES, Aguinaldo. Das estampas. São Paulo: Nankin, 2013. p. 130.)

   No Texto 3, temos referência a semáforo, instrumento
usado para controlar o trânsito em cruzamentos
de vias. Considere que um carro se move a 54 km/h e
está a 31,5 m de um semáforo, quando a luz desse semáforo fica vermelha. O motorista imediatamente aciona os
freios, imprimindo uma desaceleração constante ao veículo. A pista está molhada, e o motorista não consegue
parar o carro antes do semáforo, passando por ele, ainda
vermelho, 3 segundos após o início da freada. Analise os
itens que se seguem:

I- A desaceleração do carro durante a freada tem um
módulo de 3 m/s2
.

II- O módulo da velocidade do carro no instante em
que passa pelo semáforo é de 21,6 km/h.

III- Para conseguir parar o carro no local onde está o
semáforo, o motorista deveria imprimir uma desaceleração
constante com módulo de 5,5 m/s2
.

IV- Para conseguir parar o carro no local onde está o
semáforo com uma desaceleração constante, o motorista
levaria um tempo menor que 3 segundos.

Marque a única alternativa que contém todos os
itens corretos:

  • A)I e II.
  • B)I e III.
  • C)II e III.
  • D)II e IV.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

É interessante notar como o texto 3 apresenta uma cena cotidiana, como uma conversa entre dois desconhecidos no trânsito, e como isso pode levar a uma reflexão sobre a singularidade do outro. A forma como o autor descreve o olhar do homem, como se estivesse descobrindo o mundo, é um belo exemplo disso. Além disso, a cena também destaca a importância do contexto em que esses olhares se cruzam, no caso, o trânsito e o semáforo.

Isso nos leva a uma reflexão mais profunda sobre como esses pequenos momentos, que podem parecer insignificantes, podem ter um impacto significativo em nossa percepção do mundo e dos outros. E como o autor coloca, "É como se, na igualdade de milhares de humanos, de repente, o ser se redescobrisse num outro espécime."

Agora, vamos analisar os itens apresentados sobre o semáforo e o carro em movimento. É interessante notar como a física pode ser aplicada a situações cotidianas como essa.

Para resolver o problema, precisamos analisar cada item separadamente.

I - A desaceleração do carro durante a freada tem um módulo de 3 m/s². Isso significa que o carro está perdendo velocidade a uma taxa constante de 3 metros por segundo ao quadrado.

II - O módulo da velocidade do carro no instante em que passa pelo semáforo é de 21,6 km/h. Isso significa que o carro ainda estava em movimento quando passou pelo semáforo.

III - Para conseguir parar o carro no local onde está o semáforo, o motorista deveria imprimir uma desaceleração constante com módulo de 5,5 m/s². Isso significa que o motorista precisaria frear mais forte para parar o carro a tempo.

IV - Para conseguir parar o carro no local onde está o semáforo com uma desaceleração constante, o motorista levaria um tempo menor que 3 segundos. Isso não é verdade, pois o carro demorou 3 segundos para parar.

Portanto, os itens I e II são verdadeiros, e a resposta correta é A) I e II.

Questão 55

A posição de uma partícula em Movimento Retilíneo Uniforme varia de acordo com a equação horária [ S = 20 – 4.t ] em unidades do Sistema Internacional. A partir desta equação, após quanto tempo de movimento a partícula passa pela origem dos espaços?

  • A)4 segundos.
  • B)5 segundos.
  • C)16 segundos.
  • D)20 segundos.
  • E)24 segundos.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é B)

Para encontrar o tempo em que a partícula passa pela origem dos espaços, precisamos encontrar o valor de t quando S = 0. Substituindo S por 0 na equação horária, temos:

0 = 20 - 4t

Agora, podemos isolar t:

4t = 20

t = 20/4

t = 5 segundos

Portanto, a partícula passa pela origem dos espaços após 5 segundos de movimento.

Logo, a resposta certa é:

  • B) 5 segundos.

Questão 56

Um veículo mantendo velocidade escalar constante de 72 km/h e em trajetória retilínea se aproxima de um semáforo que se encontra aberto. No instante em que o semáforo se fecha, o veículo passa a apresentar uma desaceleração constante até atingir o repouso, deslocando, nesse trecho de desaceleração, uma distância de 40 m. Considerando que o semáforo se mantém fechado por um minuto, então o intervalo de tempo em que esse veículo fica parado esperando o semáforo abrir é de

  • A)48 segundos.
  • B)50 segundos.
  • C)52 segundos.
  • D)56 segundos.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

Um veículo mantendo velocidade escalar constante de 72 km/h e em trajetória retilínea se aproxima de um semáforo que se encontra aberto. No instante em que o semáforo se fecha, o veículo passa a apresentar uma desaceleração constante até atingir o repouso, deslocando, nesse trecho de desaceleração, uma distância de 40 m. Considerando que o semáforo se mantém fechado por um minuto, então o intervalo de tempo em que esse veículo fica parado esperando o semáforo abrir é de

  • A)48 segundos.
  • B)50 segundos.
  • C)52 segundos.
  • D)56 segundos.

Para resolver esse problema, devemos calcular o tempo que o veículo demora para parar, e somar esse tempo ao tempo que o semáforo permanece fechado. Em primeiro lugar, precisamos converter a velocidade do veículo de km/h para m/s:

V = 72 km/h = 72.000 m / 3.600 s = 20 m/s

Agora, podemos calcular a aceleração do veículo, utilizando a fórmula:

Vf = Vi + a . t

Como o veículo parte de 20 m/s e para em 0 m/s, temos:

0 = 20 + a . t

Deslocando a velocidade inicial para o outro lado da equação:

a . t = -20

Agora, podemos calcular o tempo de desaceleração:

t = Δx / ((Vf + Vi) / 2)

t = 40 / ((0 + 20) / 2)

t = 40 / 10

t = 4 s

Agora, podemos calcular a aceleração:

a = -20 / 4

a = -5 m/s²

O tempo de parada do veículo é de 4 segundos. Como o semáforo permanece fechado por 1 minuto, temos:

60 - 4 = 56 segundos

O gabarito correto é, portanto, D) 56 segundos.

Questão 57

Um modelo de foguete é lançado a 50 m/s2 por 2s antes da queima total do propelente. O foguete continua subindo. Assumindo a resistência do ar como nula, assinale a alternativa que apresenta a altura máxima que ele alcança.

Obs.: considere g = 10 m/s2 .

  • A)100m.
  • B)500m.
  • C)600m.
  • D)1.000m.
  • E)1.200m.
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Um modelo de foguete é lançado a 50 m/s2 por 2s antes da queima total do propelente. O foguete continua subindo. Assumindo a resistência do ar como nula, assinale a alternativa que apresenta a altura máxima que ele alcança.

Para resolver este problema, precisamos calcular a velocidade do foguete no momento em que o propelente se esgota. Como o foguete está sendo acelerado a 50 m/s2 por 2 segundos, podemos calcular a velocidade inicial do foguete:

v = 50 m/s2 × 2s = 100 m/s

Como o foguete continua subindo, a altura máxima alcançada pelo foguete será quando a sua velocidade for igual a zero. Podemos calcular a altura máxima utilizando a equação de movimento:

v² = v0² + 2gh

onde v0 é a velocidade inicial do foguete (100 m/s), v é a velocidade final (zero), g é a aceleração da gravidade (10 m/s2) e h é a altura máxima alcançada.

Portanto:

0² = 100² + 2 × 10 × h

0 = 10000 + 20h

-10000 = 20h

h = -10000 / 20

h = 600 m

  • A)100m.
  • B)500m.
  • C)600m.
  • D)1.000m.
  • E)1.200m.

Portanto, a alternativa correta é C) 600m.

Questão 58

Considere as informações a seguir para responder a questão.

Uma embarcação, movendo-se em linha reta com velocidade constante de 10 m/s, inicia sua aproximação de
um porto, que se encontra a uma distância de 100 m da embarcação, com desaceleração constante.
Ao chegar ao porto, a velocidade da embarcação é zero.







Qual é o valor da desaceleração, em m/s² , da embarcação?

  • A)0,1
  • B)0,2
  • C)0,3
  • D)0,4
  • E)0,5
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é E)

Vamos analisar o problema step by step! Primeiramente, precisamos encontrar a equação de movimento que descreve a situação. Como a embarcação se move em linha reta com velocidade constante de 10 m/s e, em seguida, desacelera constantemente até parar, podemos usar a equação de movimento:

v = v0 + at

Onde:

  • v é a velocidade final (zero, pois a embarcação para)
  • v0 é a velocidade inicial (10 m/s)
  • a é a desaceleração (que queremos encontrar)
  • t é o tempo que leva para a embarcação parar

Como a velocidade final é zero, podemos reescrever a equação como:

0 = 10 + at

Agora, precisamos encontrar o tempo que leva para a embarcação parar. Para isso, podemos usar a equação de movimento:

s = s0 + v0t + (1/2)at²

Onde:

  • s é a distância percorrida (100 m, pois a embarcação começa a 100 m do porto e para ao chegar ao porto)
  • s0 é a distância inicial (zero, pois partimos do início da aproximação)
  • v0 é a velocidade inicial (10 m/s)
  • t é o tempo que leva para a embarcação parar
  • a é a desaceleração (que queremos encontrar)

Como s0 é zero, podemos reescrever a equação como:

100 = 10t + (1/2)at²

Agora, podemos resolver o sistema de equações:

0 = 10 + at

100 = 10t + (1/2)at²

Resolvendo a primeira equação em relação a t, encontramos:

t = -10/a

Substituindo essa expressão na segunda equação, temos:

100 = (-10/a)10 + (1/2)a(-10/a)²

Simplificando, encontramos:

100 = 100/a

a = 0,5 m/s²

Portanto, a resposta certa é a opção E) 0,5.

Questão 59

Um avião militar de 10 ton, pousando em um porta-aviões que navega com velocidade constante, é freado por um sistema hidráulico que usa cabos de aço os quais aplicam uma força constante de 300 kN no avião.
Sabendo-se que, no instante em que os cabos engancham no avião, a velocidade relativa entre ele e o porta-aviões é de 278,9 km/h, a distância, em metros, percorrida pelo avião entre o referido instante e o momento em que ele para é

  • A)85
  • B)90
  • C)95
  • D)100
  • E)105
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é D)

Um avião militar de 10 ton, pousando em um porta-aviões que navega com velocidade constante, é freado por um sistema hidráulico que usa cabos de aço os quais aplicam uma força constante de 300 kN no avião.
Sabendo-se que, no instante em que os cabos engancham no avião, a velocidade relativa entre ele e o porta-aviões é de 278,9 km/h, a distância, em metros, percorrida pelo avião entre o referido instante e o momento em que ele para é

  • A)85
  • B)90
  • C)95
  • D)100
  • E)105

Vamos começar calculando a aceleração do avião. Como a força aplicada é constante, a aceleração também será constante. Podemos calcular a aceleração utilizando a segunda lei de Newton: F = ma, onde F é a força aplicada, m é a massa do avião e a é a aceleração. Substituindo os valores, temos: 300 kN = (10 t) × a. Convertendo a massa de toneladas para quilogramas (1 t = 1000 kg), obtemos: 300 kN = 10 000 kg × a. Dividindo ambos os lados da equação por 10 000 kg, encontramos a aceleração: a = 30 m/s².

Agora que sabemos a aceleração, podemos calcular a distância percorrida pelo avião até parar. Podemos usar a equação de movimento: v² = v0² + 2as, onde v é a velocidade final (0, pois o avião para), v0 é a velocidade inicial (278,9 km/h = 77,47 m/s) e s é a distância percorrida. Substituindo os valores, temos: 0 = 77,47² + 2 × (-30) × s. Simplificando a equação, obtemos: 0 = 5993,2 - 60s. Isolando s, encontramos: s = 99,88 m ≈ 100 m.

Portanto, a resposta correta é D) 100.

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Questão 60

Um avião em vôo retilíneo vai do ponto X para o ponto Y em 10 segundos, com aceleração constante de 3 m/s2 .
Se no ponto X sua velocidade é 360 km/h, a distância, em metros, entre os pontos X e Y é

  • A)1.150
  • B)1.250
  • C)1.350
  • D)1.450
  • E)1.550
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é A)

Um avião em vôo retilíneo vai do ponto X para o ponto Y em 10 segundos, com aceleração constante de 3 m/s2.
Se no ponto X sua velocidade é 360 km/h, a distância, em metros, entre os pontos X e Y é

  • A)1.150
  • B)1.250
  • C)1.350
  • D)1.450
  • E)1.550

Vamos resolver essa questão passo a passo! Primeiramente, é importante notar que a velocidade inicial é dada em quilômetros por hora, então precisamos converter isso para metros por segundo. Sabemos que 1 quilômetro é igual a 1000 metros, então:

360 km/h = 360.000 m / 3600 s = 100 m/s

Agora, podemos utilizar a fórmula de movimento retilíneo uniformemente acelerado:

v = v0 + at

Onde v é a velocidade final, v0 é a velocidade inicial, a é a aceleração e t é o tempo.

No nosso caso, v0 = 100 m/s, a = 3 m/s² e t = 10 s. Como o avião parte do ponto X e vai até o ponto Y, podemos considerar que a velocidade final é a mesma que a velocidade inicial (pois o movimento é retilíneo). Então, podemos reescrever a fórmula como:

v = v0 + at

v = 100 m/s + (3 m/s² × 10 s)

v = 100 m/s + 30 m/s

v = 130 m/s

Agora, podemos utilizar a fórmula da distância percorrida:

s = v0t + (1/2)at²

Onde s é a distância percorrida, v0 é a velocidade inicial, a é a aceleração e t é o tempo.

No nosso caso, v0 = 100 m/s, a = 3 m/s² e t = 10 s. Então:

s = (100 m/s × 10 s) + (1/2) × 3 m/s² × (10 s)²

s = 1000 m + (1/2) × 3 m/s² × 100 s²

s = 1000 m + 1500 m

s = 1150 m

E então, a resposta certa é a opção A) 1.150!

1 4 5 6 7 8 9