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Após passar 340 dias em órbita, na Estação Espacial Internacional (ISS), o astronauta americano Scott Kelly, acompanhado pelo seu colega russo Mikhail Kornienko, retornou à Terra no dia 02/03/2016. Após sua chegada, foram realizados testes nos quais o seu corpo foi comparado ao corpo do seu irmão gêmeo, astronauta Mark Kelly. Um dos resultados mais impressionantes foi o fato de que Scott estava “mais alto” que seu irmão em 3,81 cm! Embora seja um resultado que chame atenção, a Física pode explicar facilmente este fenômeno através de que força?
Após passar 340 dias em órbita, na Estação Espacial Internacional (ISS), o astronauta
americano Scott Kelly, acompanhado pelo seu colega russo Mikhail Kornienko, retornou à
Terra no dia 02/03/2016. Após sua chegada, foram realizados testes nos quais o seu corpo foi
comparado ao corpo do seu irmão gêmeo, astronauta Mark Kelly. Um dos resultados mais
impressionantes foi o fato de que Scott estava “mais alto” que seu irmão em 3,81 cm! Embora
seja um resultado que chame atenção, a Física pode explicar facilmente este fenômeno
através de que força?
americano Scott Kelly, acompanhado pelo seu colega russo Mikhail Kornienko, retornou à
Terra no dia 02/03/2016. Após sua chegada, foram realizados testes nos quais o seu corpo foi
comparado ao corpo do seu irmão gêmeo, astronauta Mark Kelly. Um dos resultados mais
impressionantes foi o fato de que Scott estava “mais alto” que seu irmão em 3,81 cm! Embora
seja um resultado que chame atenção, a Física pode explicar facilmente este fenômeno
através de que força?
- A)Centrípeta.
- B)Atrito.
- C)Cinética.
- D)Gravidade.
- E)Centrífuga.
Resposta:
A alternativa correta é D)
Essa diferença de altura pode parecer surpreendente, mas, em realidadade, é um fenômeno previsto pela Física. Isso ocorre porque, no espaço, a ausência de gravidade faz com que o corpo do astronauta Scott Kelly não esteja sujeito às mesmas forças que atuam sobre o seu irmão na Terra. A gravidade, que é a força que nos puxa para baixo, faz com que nossos corpos sejam comprimidos, ou seja, que os discos vertebrais sejam espremidos, o que nos faz perder um pouco de altura.
Já no espaço, essa compressão não ocorre, e os discos vertebrais do astronauta Scott Kelly se expandiram, fazendo com que ele ficasse "mais alto" em relação ao seu irmão. Além disso, a falta de peso também faz com que os músculos responsáveis pela postura não trabalhem tanto, o que pode levar a uma mudança na forma como o corpo se apresenta. Portanto, não é que o espaço tenha feito com que Scott Kelly crescesse, mas sim que a ausência de gravidade permitiu que seu corpo se apresentasse de forma mais relaxada, sem a compressão que ocorre na Terra.
Esse experimento é muito interessante, pois fornece dados importantes para a compreensão do efeito da gravidade sobre o corpo humano. Além disso, ajuda a preparar astronautas para viagens mais longas no espaço, como as que serão necessárias para uma possível missão a Marte. Com esses dados, os científicos podem desenvolver estratégias para minimizar os efeitos da falta de gravidade sobre o corpo humano e garantir que os astronautas estejam saudáveis e seguros durante suas viagens.
É importante notar que esses resultados não são apenas interessantes do ponto de vista científico, mas também podem ter aplicações práticas. Por exemplo, a compreensão dos efeitos da falta de gravidade sobre o corpo humano pode ajudar a desenvolver tratamentos mais eficazes para doenças que afetam a coluna vertebral, como a osteoporose. Além disso, pode inspirar o desenvolvimento de tecnologias que permitam a criação de ambientes que simulem a falta de gravidade, o que pode ser útil para uma variedade de aplicações, desde a medicina até a indústria.
Em resumo, o experimento com o astronauta Scott Kelly e seu irmão gêmeo Mark Kelly forneceu dados importantes sobre os efeitos da falta de gravidade sobre o corpo humano. A compreensão desses efeitos pode ter implicações importantes para a saúde e a segurança dos astronautas em viagens espaciais, além de inspirar o desenvolvimento de novas tecnologias e tratamentos para doenças.
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